sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Carnaval em Olhão! Francisco Leal o ex presidente da C.M.Olhão,aproveita o Carnaval, e exige subsidio de reintegração, mesmo já estando reformado!

Em tempo de "Carnaval vale tudo e ninguém leva a mal",diz o ditado popular, assim sendo o ex. presidente da CMO já reformado com um choruda reforma, aproveitou a época Carnavalesca e foi às instalações da CMOlhão preencher os papeis para pedir o subsidio de reintegração.
Tal brincadeira, vai fazer com que saia dos bolsos dos contribuintes um ano de ordenado o que é o mesmo que dizer que nos vai roubar a módica quantia de  aproximadamente 60 000€.
Os governantes  aprovam leis  onde se favorecem a eles próprios, mas que roubam os ordenados dequem ainda trabalha, com cortes atrás de cortes, à maioria dos trabalhadores,e até aos reformados.
Essa lei  é uma afronta a todosos cidadãos honestos, e que são roubados todos os dias, pois  o pedinte  F.Leal, já estava reformado quando saiu da presidência da CMOlhão, e como tal devemos denuciar essa pouca vergonha de um Cacique que deixou a CMOLhão endividada até à raiz dos cabelos por causa da sua gestão, que teve muitos indicios de corrupcção,e que opor via disso tem dezenas e dezenas de processos em tribunal por causa dos crimes cometidos.
Os cidadãos tem todo o direito de exigir o fim dessa lei e denunciar o pedido vergonhoso, dessa aventesma.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Defesa da Costa do Algarve não pode, nem deve ser, só obras de fachada!

Cristóvão Norte (PSD) quer políticas de valorização do litoral

26 de Fevereiro de 2014
O deputado do PSD, Cristóvão Norte, encerrou, em nome do seu Grupo Parlamentar, a audição de hoje dedicada às questões da orla costeira, designadamente em função das recentes tempestades que causaram danos em todo país, ao Ministro do Ambiente Jorge Moreira da Silva.
mariscad e barcos

O parlamentar algarvio assinalou que “a discussão da Lei de bases da política dos solos e do ordenamento do território deve ser a pedra angular de uma visão do território nova, que enfrente as alterações climáticas e fenómenos meteorológicos extremos de uma forma integrada e não com ações de curto prazo que ficam bem mas pouco resolvem, como foi exemplo a barra da Fuzeta no Algarve em 2010 e que são um excelente exemplo da sucessão interminável de erros que todos conhecemos porque as bases técnicas que deviam estar na sua origem eram insuficientes. “
Ostras cultura

Prosseguiu Cristóvão Norte requerendo que o Governo prossiga os esforços de cumprimento do Plano de Protecção e Valorização do Litoral aprovado em 2012, e saudando o Governo por assegurar que tem os meios financeiros para responder às acções de prioridade máxima e elevada constantes nesse programa, 77 das quais terão lugar no Algarve, bem como reavalie os POOC e demais instrumentos de gestão do território.A finalizar, o parlamentar algarvio considerou que “ tem que haver uma monitorização permanente, os planos devem ser dinâmicos e a vulnerabilidade demonstrada de partes do nosso território, a par com os ciclos de seca severa, exigem que os níveis de execução destes planos seja mais elevado e salvaguarda de pessoas e bens continue a ser uma prioridade política.”

hangares4

O deputado apresentou, em Junho passado, o relatório final da Petição 123/XII/ 1.ª na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, a qual versa sobre a Ria Formosa, em que sustentava que “importa garantir que as decisões que influem sobre a Ria Formosa são as que melhor salvaguardam o equilíbrio do ecossistema e asseguram que as suas potencialidades são aproveitadas em harmonia com a preservação da biodiversidade, a proteção costeira e as atividades económicas que aí têm lugar. Tal não é um equilíbrio fácil, mas exige maior esforço das entidades públicas, as quais, historicamente, não têm conseguido promover um clima de confiança e credibilidade na gestão deste espaço lagunar. Importa salientar que a Ria Formosa está sob muitas tensões, aliás como o comprovam vários estudos sobre este objeto e que, nesse quadro, mal se compreende que se avolumem riscos para a sua vitalidade por efeito de fontes de poluição que podem ser controladas e que constituem gritantes violações deste meio ambiente. Está mais que na hora que as entidade públicas: Governo, autarquias e outras, bem como os cidadãos, compreendam que à proteção ambiental se associa a valorização económica como um eixo fundamental para a coesão económica e social dos concelhos tocados pela Ria Formosa. Para isso, impõe-se, desde logo e como medidas prioritárias, a execução do Programa de Dragagens previstas pela Sociedade Polis Ria Formosa, bem como a intervenção nas ETAR e nos esgotos não tratados que poluem a Ria Formosa.”

Noticia retirada doAlgarve Press on linehttps://algarvepressnahora.wordpress.com/2014/02/26/cristovao-norte-psd-quer-politicas-de-valorizacao-do-litoral/
 
Nota do Olhão Livre:Cristóvão Norte é um deputado algarvio eleito pelo Algarve ,que consegue levantar questões muito concretase pertinentes,  no que toca aos problemas da Ria Formosa.
Cristóvão Norte foi o unico deputado que se interessou pela Petição Publica em defesa da Ria Formosa e lutou por ela.
Cristóvão Norte foi o unico deputado,eleitopelo Algarve, que sensibilizado pelos cidadãos e viveiristas revoltados contra os crimes da ETAR Poente de Olhão, pulou a cerca e foi visitar a ETAR assasina,das Aguas do Algarve.
Critóvão Norte, hoje mais uma vez levantou a voz contra os crimes que foram as obras do Polis Ria Formosa, no fecho da Barra da Fuzeta,que a natureza abriu e o Polis ,pela mão dasua presidente Valentina Calixto conluiada com o defunto presidente da CMOLhão F.Leal ,fechou, gastandomassim milhões de euros, para proteger prédios construidos na Zona Ribeirinha da Fuzeta a menos de 10metros do Preia Mar.
As pessoas devem de exigir, que sejam apurada Toda a verdade do gasto de milhões de euros do erário publico,  no fecha e abre barras que foi a pouca vergonha do Polis Ria Formosa na Ilha da Fuzeta.

OLHÃO: CONTINUAÇÃO DA CRIMINALIDADE POLITICA?

Esta é mais uma notificação por processos desencadeados contra os gestores políticos locais, desta vez envolvendo o actual executivo e não só.
Se duvidas houvesse quanto a mudanças na gestão autárquica, desenganem-se, porque não basta termos uma "oposição", é preciso que funcione como tal, que fiscalize os actos da administração e que se oponha sempre que pisar a fronteira da legalidade.
Outros processos se seguirão, para que, na ausência de uma oposição profunda às politicas definidas pelo gestão camarária, na falta de uma fiscalização rigorosa, para que possamos vir a ter uma administração publica transparente e rigorosa, sem necessidade de andar a assaltar os munícipes.
Tem sido muito falado a alienação de terrenos para associações que teve o seu expoente máximo com a doação às Verdades Escondidas, mas não se ficaram por aqui os brindes socialistas.
A questão é a de saber se a autarquia deve ou não alienar os seus activos, de forma graciosa ou ser ela a desenvolver as infra-estruturas e a ceder, gratuitamente ou não, às associações, hierarquizando as necessidades e fiscalizando a aplicação dos dinheiros públicos. Manter na propriedade da autarquia os espaços embora ceda a sua utilização, é o mesmo que dizer que está aumentando os seus activos.
Mas também já percebemos que a opção pela oferta tem motivações ideológicas, sobre as quais a classe dominante não quer ouvir falar, porque subtrai ao publico para dar ao privado, representado pela classe que nos dirige.
E assim tudo é admissível, apesar dos custos que isso tem para a população, porque os terrenos t~em de ser adquiridos e como tal representam custos para o município, o que pouca importa porque o dinheiro é fruto do assalto aos bolsos dos munícipes e não de quem tem a responsabilidade de os gerir com sentido de responsabilidade e rigor.
É assim que, a Câmara Municipal de Olhão, pretendeu comprar um terreno ali para as bandas dos Cavacos para alienar a favor de uma associação dirigida por um deputado municipal de maioria. Está mais do que na hora da chamada oposição dizer basta a estes cambalachos.
Por outro lado, também sabemos que as empresas do Grupo Bernardino Gomes a operar em Olhão continuam a ter um tratamento diferenciado do resto da população. O Hotel e o Marina Village têm uma divida de milhares de euros à Ambiolhão, a tal que corta a agua até mesmo quando a divida é referente apenas às taxas. De igual modo a OVERSEAS VILLAS, Lda no Cerro Azul também tem uma boa conta, sendo certo que toda a gente sabe do folhetim que envolve aquele empreendimento e a Câmara Municipal de Olhão.
Já a ACASO, superiormente gerida pelo pai do presidente da Câmara e da Ambiolhão, também tem um bom calote para com a empresa municipal.
Quer dizer que o cidadão olhanense é tratado por forma diferente consoante o cartão, a filiação, a amizade ou parentesco.
A uns extorquem o dinheiro, e a outros dão-no de mão beijada.
Convém não esquecer que a agua é um bem essencial e que de acordo com a lei, a divida prescreve ao fim de seis meses, bastando para isso a invocação de prescrição. Ora se ao particular cortam a agua no imediato, a falta de cobrança que já vem de anos anteriores a certos devedores, pode muito bem significar um perdão da divida a esses devedores.
E anda o Povo a alimentar esta cambada, em lugar de os jogar pela janela.
REVOLTEM-SE, PORRA!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

OLHÃO: O LEILÃO DA RIA FORMOSA

Quando os produtores de bivalves se deslocarem à Agência Portuguesa de Ambiente para pagar as taxas relativas aos seus viveiros vão ser confrontados com um documento idêntico ao da imagem acima.
E pelo que se pode ver no ponto 3 da informação, a lei foi concebida por forma a que os produtores não possam exigir a renovação das licenças no final das mesmas, obrigando-os ao tal LEILÃO, onde poderão ou não, obter nova licença.
Podem no entanto manifestar o interesse na continuação da utilização, gozando do direito de preferência, mas ainda assim obrigado a acompanhar a melhor oferta, ou seja se aparecer alguém que ofereça mais dinheiro, terá necessariamente de a acompanhar, conforme se pode ver no ponto 5.
São muitas as lacunas na lei e os pequenos produtores de ameijoa, podem e devem contestar a sua aplicação, contando desde já com o nosso, inequívoco, apoio e afastar todos aqueles que têm andado a esconder a situação.
Na lei, não está previsto qualquer prazo para o levantamento das ameijoas no final da licença, pelo que a ser efectuado o leilão, e caso os actuais produtores sejam confrontados com um novo vencedor, é bem possível que esse nem lhe dê tempo para levantar aquilo que é seu.
Por outro lado, este tipo de leilão, é o abrir de porta para que todas as sanguessugas, ávidas do sangue do Povo vertido na lama anos a fio, venham a "conquistar" o direito à utilização de um espaço que desde sempre foi usufruído pelos indígenas da Ria Formosa.
Estão neste caso, os franceses, com um poder económico superior, gozando de outros apoios, que assim poderão utilizar a Ria Formosa para a produção de uma espécie exótica e proibida pelo Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa, como é a ostra.
Mas chegará também a hora em que os testas de ferro, que têm feito a cama a estes cambada, serem corridos por desnecessários.
Os ordenados pagos pelos produtores de ostras estrangeiros, fica muito aquém daquilo que é a pratica corrente na Ria, mas porque os ventos lhes são favoráveis pelas medidas tomadas por governos de troika que a coberto da crise que criaram e inventaram, retiram aos trabalhadores o direito a uma vida condigna.
OS PRODUTORES DEVEM OPOR-SE A ESTA LEI!
PELA ALTERAÇÃO DA LEI!
REVOLTEM-SE, PORRA!

domingo, 23 de fevereiro de 2014

A Morte aconteceu na Barra de Tavira cada vez mais assoreada!

Naufrágio de embarcação em Tavira provoca um morto e um ferido


Uma pessoa morreu e outra foi este domingo resgatada ao mar em situação de hipotermia quando a embarcação de recreio em que seguiam se virou ao largo de Tavira, no Algarve.

De acordo com o comandante do Porto de Tavira, Ventura Borges, a vítima mortal, um homem com cerca de 50 anos, foi resgatado em paragem cardiorrespiratória, mas acabou por falecer no hospital de Faro. 
O outro tripulante, com cerca de 40 anos, encontrava-se em situação de hipotermia, e "aparentemente, não corre risco de vida". 
Segundo Ventura Borges, o acidente, cujas causas ainda são desconhecidas, ocorreu por volta das 13.15 horas, à saída do porto marítimo daquela cidade algarvia. 
"Foram acionados os meios de salvamento e uma embarcação do Instituto de Socorros a Naufragos resgatou os dois homens, únicos tripulantes da embarcação de recreio com cerca de quatro metros de comprimento", indicou a mesma fonte. 
O comandante do Porto de Tavira referiu que os dois tripulantes "não tinham vestidos os coletes salva-vidas" e que na altura do acidente, existiam condições de navegabilidade para a entrada e saída da barra em segurança.
Noticia retirada do JN Online
Nota do Olhao Livre: Este naufrágio vem novamente levantar a questão da segurança da Barra de Tavira, pois essa cada vez está mais assoreada, sem que as autoridades competentes, procedam ao seu urgente dessasoreamento.
Outra questão importante é que a Marinha , por meras questões económicas, quer acabar com a estação do Salva Vidas em Tavira, passando a tripulação a vir de Vila Real de Stº Antonio, em caso de naufrágio,ou de acindente na zona da Barra de Tavira, o que demonstra bem  a importância que dão às vidas humanas, e de quem governa a vida em cima das ondas,  as autoridades competentes que gerem os destinos dos pescadores e dos cidadãos, pois a  Barra de Tavira serve os portos de pesca de Tavira e de Stª Luzia, e toda uma imensidão de embarcações de pesca desportiva e de recreio.
É  caso para questionar o governo, onde está essa grande aposta no Mar, quando depois não procedem ao dessasoreamento da Barra de Tavira, e se quer acabar com o apoio do ISN, nas condições de segurança à entrada e saida da Barra de Tavira.
As associações de pescadores profissionais e de pescadores desportivos devem exigir melhores condições de segurança, em todas as Barras de Portugal,  pois é para isso que os pescadores desportivos e profissionias pagam as licenças e os impostos.
Em Tavira e Stª Luzia, toda a população, devem impedir que se acabe com a estação do ISN e que o Salva vidas, das Quatro Aguas não seja extinta, e que continue a preservar pela segurança de quem entra e sai a Barra de Tavira,que deve ser dessasoreada imediatamente.
Se há dinheiro para repor os bares das Praias, para repor a areia nas praias, deve também de haver dinheiro, para que os pescadores possa governar a vida em segurança, em Tavira e em todas as Barras de Portugal!

ALGARVE: PETROLEO, RIQUEZA PARA POUCOS, MISERIA PARA MUITOS


Há uns meses atrás, começaram as pesquisas de petroleo e gaz natural na costa algarvia, levando mesmo à interdição da pesca, numa vasta area da provincia.
As decisões tomadas não foram objecto de qualquer discussão publica nem foi feita qualquer avaliação quanto aos impactos ambientais, economicos e sociais que a exploração petrolifera pode trazer para o Povo algarvio.
Como já vai sendo habito, as associações ditas defensoras do ambiente, não se pronunciaram sobre o assunto, sendo mais fácil para elas denunciar um heliporto construído pelo Povo do que os crimes que o próprio estado comete. Exemplo disso, é a Quercus que só levantou o problema da poluição na Ria Formosa depois da Águas do Algarve ter reconhecido a necessidade de fazer uma nova ETAR. Então e no Ria Arade, não existe poluição?
A primeira grande questão que se coloca neste imenso frete politico, é a de saber quais as contrapartidas para o estado português, e tanto quanto sabemos, pode-se dizer NÉPIA.
Quanto à criação de empregos para o Povo algarvio, ZERO são as perspectivas.
Sendo assim, não havendo contrapartidas económicas e sociais que o justifiquem, a exploração das concessões, torna-se contraria aos interesses do Povo português em geral e algarvio em particular.
Por alguma razão o governo português continua a não dar conhecimento dos estudos de impacto ambiental relativo ao processo, nem o numero de poços a perfurar em 2014, e essa é uma questão essencial, pelos impactos negativos que pode ter.
Existem rumores, e por enquanto não passa disso mesmo, que pretendem instalar uma plataforma a apenas 4 milhas a sul da Fuzeta, pelo que é fácil imaginar as consequencias para a pesca. Os "nuestros hermanos" pescadores ameaçam recorrer à EU como se pode ver em http://www.lasprovincias.es/v/20140214/alicante/pescadores-estudian-llevar-tribunal-20140214.html.
Também na bacia de Cadiz começaram com as tentativas de perfuração, mas chegaram à conclusão de que efectuar os disparos em zonas de placas sísmicas poderia ocorrer graves problemas. Ora a costa algarvia, padece do mesmo problema, razão mais que suficiente para a realização de Avaliação de Impacto Ambiental e tornar do conhecimento publico o Plano de Prevenção de Riscos e para que o Povo algarvio se oponha à realização de quaisquer testes.
A recem aprovada Lei de Bases do Ordenamento Marítimo, vem de alguma forma incorporar e legitimar a exploração petrolífera, contra os interesses dos pescadores da região, que muito provavelmente assistirão à morte de quantidades avultadas de peixe e reduzida as zonas de pesca, mas não só. É que a poluição atmosférica e das águas pode trazer também avultados prejuízos para o sector do turismo, degradando ainda mais o tecido social da província.
Algures escondidos no Terreiro do Paço, existem umas ratazanas, que não se importam de vender em saldo e a retalho os nossos recursos naturais, votando o Povo à fome e miséria, para enriquecer ainda mais, meia dúzia de bandidos que não vêem outra coisa que não o lucro.
REVOLTEM-SE, PORRA!

sábado, 22 de fevereiro de 2014

RIA FORMOSA A SAQUE

A Ria Formosa é um espaço lagunar, que integra a Rede Natura 2000, classificada como Parque Natural e sujeita a regimes de protecção especial.
São demasiadas as instituições que detêm alguma forma tutelara sobre as actividades da Ria, nomeadamente no que diz respeito à utilização do espaço hídrico. Quantas mais cabeças a decidir, mais merda vem ao de cima,  como iremos ver de seguida.
Em Novembro passado, o IPMA decretou a alteração das zonas de produção de bivalves, não com base em analises, mas porque já havia delineado o Plano de Monitorização com o qual revia as delimitações das áreas, e visível em http://www.ipma.pt/export/sites/ipma/bin/docs/institucionais/p.accao_snmb_2013.pdf
De imediato reagiram os produtores de bivalves, que se viram privados de exercer a sua actividade, o que levou uma figurinha feita presidente da câmara, a mostrar algum "interesse" na causa e a chamar a comunicação social para botar discurso.
Ficara decidido que a Câmara Municipal de Olhão iria acabar com os esgotos directos, chegando a figurinha a afirmar publicamente que a Ambiolhão já teria 500 mil euros para resolver o problema; depois e em privado, questionava onde iria arranjar o dinheiro. O idiota pensa que vai conseguir enganar o Povo eternamente, mas os três meses que invocou estão quase a terminar e a única coisa que fez foi, à pala, contratar mais um engenheiro, quando tem tantos na autarquia.
Contou na altura e sempre com a cumplicidade pessoal do presidente da Cooperativa Formosa, mais interessado nos seus próprios negócios do que na classe que representa e trai a todos os instantes.
A falta de união e de conhecimentos levou os produtores de bivalves pelo caminho mais fácil, mas que poderá ter consequencias para o seu futuro, que lugar de lutar, interiorizaram as atitudes do presidente da câmara e da Cooperativa. 
O IPMA ao alterar as zonas de produção de bivalves estava obrigado a indicar as zonas de transposição dos bivalves que estivessem em classe C, por forma a assegurar a continuidade da produção e comercialização, mas não o fez.
Então, como o presidente da câmara ocupara ilegalmente uma parcela de terreno baldio e o presidente da Cooperativa o copiou, os produtores, sentindo-se com os mesmos direitos, ocuparam também eles, algumas das parcelas.
Mas não há bela sem senão. É que nestas andanças, os mariscadores, aqueles que não têm concessões e por isso trabalham nos terrenos baldios, ficam sem espaço para trabalhar, isto é, são impedidos de lutar pela própria sobrevivencia. E como se isso não bastasse, esqueceram os produtores ocupantes que no futuro quando quiserem ameijoa de semente, apanhada nos baldios, não terão onde a adquirir.
Se é compreensivel que aqueles que tinham viveiros agora classificados em C, na ausência de zonas de transposição, ocupassem terrenos, já o mesmo não se pode dizer dos outros que de uma forma oportunista e egoísta, capazes de querer o sol só para si, venham a ocupar terrenos que, embora baldios, representam a sobrevivencia de muitas famílias.
E tudo isto se passa perante a passividade das entidades publicas envolvidas como a Agência Portuguesa de Ambiente a quem cabe a concessão dos espaços; ao Parque Natural da Ria Formosa por não fazer respeitar o respectivo Plano de Ordenamento; o IPMA por não criar zonas de transposição; a Águas do Algarve que polui a Ria e mata os bivalves; as Câmara Municipais de Olhão e Faro que não acabam com os esgotos directos e por aí fora.
A Ria Formosa está a saque e são figuras publicas quem o promove, em particular o presidente da Câmara Municipal de Olhão.
Tratem a Ria Formosa como deve e merece ser tratada e todos nós ganharemos com isso mesmo sem nela trabalharmos.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

OLHÃO: ASSALTO À MÃO ARMADA

A noite passada, pelas 21:30, dois meliantes de caçadeira em punho, assaltaram um cidadão na área do porto de pesca, levando-lhe a carteira com dinheiro, documentos e outros pertences.
Apresentada queixa à PSP esta não efectuou qualquer diligencia por se tratar de zona de intervenção da Policia Marítima.
Para alem de se questionar a falta de intervenção da PSP, uma vez que os meliantes se apresentaram armados e logicamente abandonaram o local passeando-se, quem sabe, pelas ruas da cidade e perante a possibilidade de repetir o mesmo tipo de crime, há que fazer uma reflexão sobre o assunto.
Ali bem perto, só que a outra hora funciona, o Mercado Abastecedor e quando os operadores se aperceberem do que se passou , muito provavelmente vão-se sentir inseguros e desprotegidos, até pela falta de iluminação do local, estando criadas as condições para a repetição da cena.
Mas se é reprovável  e condenável o acto praticado, não menos reprovável será a atitude da Câmara Municipal de Olhão, por ao longo dos anos ter-se demitido do desenvolvimento económico e social da sua população, porque a pequena criminalidade está, em regra, associada às péssimas condições de vida das populações criadas pelos decisores políticos.
Olhão enfrenta uma das suas maiores crises sociais e económicas, com grandes bolsas de fome e miséria, ingredientes susceptíveis de levar para a criminalidade pessoas que nunca terão pensado em semelhantes actos. Uma levada taxa de desemprego,muito dele sem qualquer apoio, uma elevada taxa de subsidio social de inserção e praticas de baixos salários, a acumulação de dividas, empurram as pessoas para este tipo de actos.
Que fez ou faz a Câmara Municipal de Olhão para combater a miséria crescente no concelho? A Câmara Municipal deve saber que a melhor politica mandaria que se desse a cana de pesca e não peixe, mas prefere dar o peixe para manter as pessoas sob a sua dependência como forma de assegurar mais uns quantos votos a cada acto eleitoral.
A Câmara tem a obrigação de zelar pela iluminação da zona exterior do porto de pesca e a Docapesca deverá assumir a iluminação de todo o porto por forma a que os pescadores e demais trabalhadores se  possam sentir seguros naquele espaço. E agora que anunciaram ter dinheiro para investir nos portos esperamos, da parte do Apolinário, uma resposta adequada aos constantes atentados contra a propriedade e contra as pessoas.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

OLHÃO: VERDADES ESCONDIDAS NA MENTIRA CHAMADA OPOSIÇÃO

A imagem que acima reproduzimos é da ultima pagina da Revista Mensal da Câmara Municipal de Olhão, datada de Fevereiro de 1989.
Nada teria de anormal, não fora o facto de ela nos dar a conhecer que a Câmara Municipal é a proprietaria daquele espaço que viria a funcionar como Jardim de Infância, integrado na Rede do então Ministério da Educação.
Encerrado há três anos, abandonado aos ratos e entregue às ratazanas do esgoto que é a Câmara Municipal. O recheio oferecido há cerca de dois anos, sabe-se lá em que condições à ACASO, por quem, como e que deliberação camarária o permitiu, numa manobra de duvidosa legalidade, posto que o presidente da ACASO é pai do então vice-presidente da Câmara.
Um ano depois a Câmara Municipal vem ofertar à associação Verdades Escondidas, um terreno, dinheiro e porque ter os objectos e dinheiro ainda é pouco, aprovaram recentemente mais um subsidio de 600 euros mensais, a juntar a um outro não contabilizado que está implícito na cedência do espaço que a Verdades Escondida ocupa.
E como isto não bastasse, a Santa Casa da Mesericordia encerrou o ATL que tinha junto do Bairro das Panteras Cor de Rosa, por falta de utentes e apoios.
Quero com isto dizer que o ATL da Mesericordia, assim como o Jardim de Infância da Quinta do Repouso se situavam bem perto das instalações ocupadas pela Verdades Escondidas, e pergunta-se porque carga de agua, a Câmara Municipal de Olhão ofertou um terreno e deu dinheiro, quando tinha instalações capazes de albergar cinquenta crianças, como se pode ver no artigo.
O líder da "oposição" de mentira ficou maravilhado com o trabalho desencadeado pela Verdades Escondidas e tenta fazer passar uma mensagem que não passa do conluio entre o partido no poder e o PSD, a que não será alheio o facto de a primeira visita oficial à Verdades Escondidas ter sido feita por um deputado laranja, amigo pessoal de Alberto Almeida.
Diz Eduardo Cruz que a Verdades Escondidas acolhe quarenta e quatro crianças mas omite que o espaço tem quarenta oito metros quadrados; dá formação às mães das crianças e ainda apoio psicológico. Aldrabão soe eu e não minto tanto, mas parece que anda um vírus ali para as bandas do Largo Sebastião Martins Mestre, bastante contagioso.
É bom não esquecer que a Verdades Escondidas é dirigida pela Célia, braço direito do anterior e também do actual presidente da Câmara, que não dá mostras de querer mudar nada.
Em resumo, Eduardo Cruz nada fez ou faz pela mudança, pelo contrario vai embarcando na carroça do poder, preferindo zurzir em quem defende uma verdadeira mudança.
A VOZ e a EXPERIÊNCIA ao serviço do Poder.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

OLHÃO: LOTA VAI PARA OBRAS?

A acreditar no que vem em http://www.diarionline.pt/noticia.php?refnoticia=143728 uma parte significativa das infra-estruturas ligadas à pesca, vai sofrer obras de beneficiação.

Depois do abandono a que foram votadas, pelos diversos governos onde se enquadrou também o actual presidente da Docapesca, vem a ministra da Crista anunciar a disponibilidade orçamental para levar a cabo obras que há muito deveriam ter sido feitas.
Falando pelo porto de pesca de Olhão, que mais parece um porto terceiro mundista com os arruamentos a parecerem que foram bombardeados como se estivessem no Iraque, o dinheiro que lhe parece destinado será muito pouco para o estado calamitoso em que se encontra.
Não se trata apenas do alcatrão. No lado poente, as antigas lotas da sardinha e a do arrasto estão pura e simplesmente em ruínas, ameaçando quem ali trabalha. O telhado do edifício central da lota é de amianto, substancia proibida, susceptível de provocar o cancro, com uma exposição permanente dos seus trabalhadores. O sistema de esgotos e tratamento de agua para rega do peixe contaminada com coliformes fecais. Um rosário demasiado grande, sempre omitido pelas entidades com responsabilidades.
Por outro lado, a passagem da gestão dos portos do IPTM para a Docapesca, mostra a forma como o governo trata a questão dos dinheiros públicos. É que a Docapesca devia milhões ao IPTM e ao assumir a gestão plena dos portos deixa de ter essa divida por auto-liquidação e passa a ter recitas que até aqui não tinha.
A grande preocupação da cambada que gere os destinos do país, é a certificação do pescado, porque dizem eles valoriza o peixe, quando está mais que provado que assim não é. Está na moda a certificação para tudo e mais alguma coisa, mas também sabemos como essa certificação é obtida.
A livre venda do pescado por parte dos pescadores da pesca artesanal, é que lhe poderá dar valor acrescentado. Obviamente que o pescado deve passar pela lota, quanto mais não seja para se saber do estado dos stocks, mas os pescadores passariam a poder livremente aos restaurantes, o que obrigaria os intermediarios, caso quisessem ter peixe na lota, a abrir os cordões à bolsa. Já a proposta da ministra vai apenas na modificação do leilão, mas ainda assim não passa de uma proposta que há mais de um ano que vem a ser estudada e nunca mais sai do papel.
Depois das obras, resta-nos saber como vai ser a gestão do porto, sobrando-nos demasiadas duvidas.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Médico faz greve de fome à porta do Hospital de Faro, por calotes do governo!!


Pedro Larisma, médico psiquiatra, começou esta manhã uma greve de fome em frente à porta de saída do Hospital de Faro, um protesto devido à forma como tem sido tratado pela administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHA).

Homem de família (pai de 4 filhas), o doutor Larisma trabalhou durante 14 anos no sistema nacional de saúde britânico em Glasgow. Em 2008 mudou-se com a família para o Algarve e em 2011 colocou a sua experiência profissional ao serviço do Hospital de Faro. Na altura, teve um contrato de trabalho que era renovado a cada seis meses.

No entanto com a entrada do Dr. Pedro Nunes para a administração do Centro Hospitalar do Algarve, o médico viu o seu vínculo ser cancelado. Chegou a trabalhar 6 meses sem qualquer contrato, numa área bastante carenciada de profissionais, como é a psiquiatria.

Em causa estão honorários em cerca de €20 000 em atraso, entre 2012 e 2013. Mas o protesto deve-se também à postura inflexível e pouco comunicadora da administração do CHA, e do arrastar de reuniões inconclusivas.

Com uma dieta de apenas líquidos para não desidratar, Pedro Larisma vai continuar o protesto por 20 dias ou até perder 20 quilogramas de peso.

Garante que irá pernoitar no carro e promete não arredar pé até ver a sua situação laboral resolvida.

Larisma considera que foi preciso encher-se de coragem para enfrentar a exposição pública, mas tem recebido o apoio de colegas, pacientes e outros funcionários do CHA.

Este é mais um episódio a somar à já muito contestada administração do Dr. Pedro Nunes.

 Nota do Olhão Livre:
Este é um email que um leitor enviou,  para a caixa de correio do Olhão Livre, e que divulgamos de modo a que as pessoas,compreendam a triste realidade que se passa no Hopspital de Faro, pois além de faltar,  medicamentos, material de saude e de higiene,  e até de conforto como é o caso de almofadas.
Como ontem reatamos já há doentes que só são medicados, depois de ameaçarem fazer greve de fome à porta do Hospital de Faro , agora é este médico, que foi enganado por um estado que penhora e confisca as casas e bens dos cidadãos,quejá  não podem pagar os seus impostos cada vez mais altos, mas  é este governo, que depois não paga os honorários a este médico pelo trabalho realizado num hospital publico, sendo eassim obrigado a recorrer à greve da fome,como forma de luta para para obrigar o governo a pagar o que lhe é devido.
Sejamos solidários com a luta deste médico e exijamos a demissão do  ZXarolho, ministro da saude e do seu lacaio Pedro Nunes, que foi colocado à frente dos Hospitais do Açlgarve para destruir o que de bom tinham..

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Doente com cancro da mama ameaça fazer greve de fome, à porta do Hospital de Faro e o medicamento aparece! Vale a pena lutar.

Ameaça de greve de fome leva Hospital de Faro a ceder medicamento a doente oncológica

Não houve necessidade de cumprir a ameaça uma vez que o medicamento estava disponível mas doente continua a dizer que "não fica descansada".


Foto: Fábio Teixeira

Uma doente oncológica, de 38 anos, conseguiu obter a medicação de que precisa todos os dias depois de ter ameaçado fazer greve de fome. Maria João de Deus deslocou-se na manhã de segunda-feira para a porta do Hospital de Faro, declarando-se disposta a levar “até ao fim” a luta que trava para conseguir ter, a tempo e horas, a medicação de que necessita desde 2012, altura em que lhe foi detectado um cancro na mama.
O medicamento já estava esta manhã disponível na farmácia do Hospital, razão pela qual a doente não concretizou a ameaça. “Não fico descansada, preciso de ter a garantia da administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHA) de que isto não volta a acontecer”, disse, depois de explicar que é a “segunda vez” que se viu na iminência de ficar privada dos medicamentos.
Na quinta-feira, explicou, esteve no Hospital de Faro onde lhe foi dito que o pedido seria satisfeito entre as 15h00 e as 19h00. Como vive em Lagoa, a cerca de 50 quilómetros de distância, pediu a “uma pessoa amiga” para no dia seguinte, de manhã, levantar o medicamento, só qiue afinal este não havia. “E só tinha comprimidos até terça-feira, não podia correr riscos”, sublinhou.
O medicamento de que Maria João de Deus necessita custa, se for genérico, 47 euros por uma caixa de 30 comprimidos ou 94 euros se for de marca. “Não tenho condições financeiras, estou desempregada”, justificou.
A Administração do Centro Hospitalar do Algarve reconheceu, por seu lado, “pontuais constrangimentos” no fornecimento de medicamentos, resultante da “recente necessidade de integração nas aplicações informáticas”  nos hospitais de Faro, Portimão e Lagos. Porém, em comunicado distribuído à imprensa,  garante que as falhas são “imediatamente corrigidas,  assim que são detectadas”.
Noticia do Publico on Line
Nota do Olhão Livre: Triste paíes que para ser medicado numa doença oncológica é preciso recorrer à greve de fome, para o medicamento em falta aparecer.
Esta mulher teve a coragem de lutar e fpoi recompensada, o seu exemplo deve ser divulgado para que todos saibam que vale a pena lutar,conta as politicas que querem destruir o SNS e a saude no Algarve e em Portugal.
Os médicos estão indignados os doentes estão indignados e assim sendo só temo de pedir a demissão do ministro da saude deste governo fantoche,e insensivél aos graves prolemas dos doentes oncológicos.

AGUAS DO ALGARVE ASSASSINA



Nos ultimos meses a Aguas do Algarve tem andado nas bocas do mundo, pelas piores razões, e por isso tem-se desdobrado em multiplos eventos no sentido de limpar a imagem, só que de cada vez que puxa pelo lençol, este rasga-se mais.
Primeiro foi a utilização de placas de amianto nos tanques de decantação da Estação de Tratamento de Aguas em Tavira. Parte das placas partiram-se e foram substituidas por outras em inox, Apesar de ser uma infra-estrutura publica, os consumidores estão proibidos de visitar as instalações, mas convidam-se os parasitas politicos feitos presidentes de câmara para darem cobertura daquilo que eles propruios deveriam, em nome dos municipes, denunciar.
Depois foram as analises das aguas em Peares de Quelfes a acusar a presença de bromato, prontamento desmentido, mas que levou ao vazar dos depositos e posterior limpeza, jogando-se milhares de metros cubicos de agua fora.
A crise dos bivalves tambem mereceu da parte da Aguas do Algarve, uma acção de propaganda, convidando a posta de bacalhau de Faro para visitar as Estações de Tratamento de Aguas Residuais, para que este, em lugar de defender os seus eleitores dos crimes cometidos contra a Ria Formosa, viesse a deitar agua na fervura, talvez para fazer uma açorda de bacalhau.
O Olhão Livre, desde sempre que tem acusado a Águas do Algarve dos crimes cometidos contra a população algarvia e se mais não faz, é porque o conluio das entidades com responsabilidades na matéria e a ausência da justiça no combate aos crimes praticados por esta cambada, pouco mais permite, restando-nos continuar a denuncia.
Desta feita, fomos descobrir que a Águas do Algarve continua a utilizar amianto em condutas de agua, quando já todos sabem que o amianto é uma substancia proibida por ser altamente cancerígeno, não tanto quanto o nosso primeiro ministro que a considera negligenciavel.
Os quadros constantes da imagem mostram que os adutores em Castro Marim e Mexilhoeira Grande e Alvor são em fibrocimento, nome mais pomposo para o amianto. Estes quadros podem ser vistos no site da Águas do Algarve, em http://websig.aguasdoalgarve.pt/websig/custom/showatt.asp?url=http://websig.aguasdoalgarve.pt/websig/&map=1&gia_command=0&gia_tracetrid=0&leid=22&thematicid=17&keyvalue=193591&wait=windowframe5&cdp=%2C, http://websig.aguasdoalgarve.pt/websig/custom/showatt.asp?url=http://websig.aguasdoalgarve.pt/websig/&map=1&gia_command=0&gia_tracetrid=0&leid=22&thematicid=17&keyvalue=43554&wait=windowframe5&cdp=%2C, http://websig.aguasdoalgarve.pt/websig/custom/showatt.asp?url=http://websig.aguasdoalgarve.pt/websig/&map=1&gia_command=0&gia_tracetrid=0&leid=22&thematicid=17&keyvalue=211686&wait=windowframe5&cdp=%2C.
Temos assim a agua para consumo humano em contacto directo com o amianto, potenciando o risco oncológico das populações servidas por estes adutores.
Sabendo-se da disponibilidade do actual governo para condenar o Povo à morte pela fome e falta de assistência no SNS, não espanta que apesar das proibições à utilização de substancias cancerígenas, não obrigue a empresa Águas do Algarve à substituição daqueles adutores. Aliás para este assassinato em massa até dá jeito ter um cúmplice que faça o trabalho sujo, envenenando o Povo.
REVOLTEM-SE, PORRA!


domingo, 16 de fevereiro de 2014

OLHÃO: CADÊ O ORÇAMENTO DA CÂMARA?

Já muito se falou do Orçamento e muito pouco se disse sobre o assunto, estando todos, mas todos os vereadores mais interessados na aprovação daquele documento, sem a preocupação de verificar os meandros que ele envolve.
Para que os nossos leitores percebam melhor o que está em jogo, damos conta da evolução da receita total do município ao longo dos anos.
Assim em:
2003- 21.806 milhões
2004- 24.015 milhões
2005- 25.903 milhões
2006- 25.943 milhões
2007- 44.886 milhões
2008- 27.725 milhões
2009- 33.404 milhões
2010- 29.688 milhões
2011-27.335 milhões
2012- 23.119 milhões
* em 2007 as receitas estão empoladas com empréstimos bancários no valor de 22.000 milhões que ainda hoje estamos a pagar.
Durante o consulado do ditador, eram apresentados orçamentos com números demasiado elevados e com grau de execução que oscilava entre os 50 e 60%.
O actual presidente, pretende agora, não estimar as receitas de forma tão empolada, aumentando o grau de execução, mas ainda assim suficientemente empoladas para dar seguimento à politica de endividamento seguida pelo antecessor.
Quando ouvimos os nossos experientes autarcas falar na redução dos orçamentos, amplamente divulgados para dar a imagem de que estão a trabalhar no bom sentido, verificamos que afinal embora não estejam a mentir, estão no mínimo a disfarçar as golpadas que preparam contra o Povo.
É que as receitas têm tendência para diminuir e só deverão aumentar através do recurso ao aumento de taxas e impostos, que vão agravar ainda mais as já depauperadas condições de vida dos munícipes. Assim, mal se compreenderá, que face aos números apresentados e que constam dos Relatórios de Gestão que o Orçamento enguiçado ultrapasse a barreira dos vinte e cinco milhões.
Tudo o que for para alem disso, é pura obra de engenharia financeira, destinada a aumentar o endividamento da autarquia, que só se justificaria, caso os dinheiros fossem aplicados na promoção do desenvolvimento social, num concelho onde as taxas de desemprego e de inserção social é das maiores do Algarve, mas todos nós sabemos qual o uso costumeiro desses dinheiros.
Alem do mais, destas receitas, e depois de retirados as despesas certas incluindo as amortizações e serviço da divida, sobra ainda o suficiente para o desenvolvimento de politicas que permitam dinamizar economicamente o concelho, bastando para isso que os autarcas deixem de servir determinados interesses e se ponham definitivamente do lado da maioria da população.
Chega de bacoradas!
POR UM CONCELHO DE PROGRESSO E BEM ESTAR
REVOLTEM-SE, PORRA!

sábado, 15 de fevereiro de 2014

OLHÃO: CANIL ABANDONADO PELA CÂMARA?

QUANDO É QUE NÓS TODOS OLHANENSES NOS JUNTAMOS E CONFRONTAMOS A CAMARA MINICIPAL E O VETERINÁRIO MINICIPAL, DA FALTA DE VERBAS PARA O CANIL? NÃO HÁ DINHEIRO PARA MEDICAÇÕES, PARA COMIDA, PARA FAZER EUTANÁSIA, NÃO SE FAZEM CAMPANHAS DE ESTERILIZAÇÕES COMO AS OUTRAS CAMARAS FAZEM DUAS A TRES VEZES POR ANO E CADA VEZ HÁ MAIS REPRODUÇÃO DE ANIMAIS ABANDONADOS QUER PELAS “PESSOAS”, QUER PELOS CIGANOS, CONTINUAM A RECOLHER ANIMAIS CHEIOS DE SARNA, MAL DE PELE E A JUNTAR AOS OUTROS, PORQUE NÃO HÁ CORAGEM NEM SEQUER INTERESSA PERDER O POSTO DE TRABALHO SEM FAZER NENHUM, E DIZER ÀS PESSOAS O QUE ESTE PULHA DO PRESIDENTE E DOS SEUS VEREADORES CONTINUAM A FAZER. HÁ QUE CORRER COM ESTES SACANAS DO PODER. ISTO FAZ DOER A ALMA DE QUEM RESPEITA E GOSTA DE ANIMAIS.

O texto acima foi-nos enviado por uma nossa leitora e pretende revelar o que se passa no hipotético Canil Municipal de Olhão, e vem desmentir o que até aqui, tem sido dito sobre as maravilhas do tratamento dado aos animais.
A responsabilidade pela falta de verbas, é do executivo camarário liderado por António Miguel Pina e não do veterinário municipal.
Olhos que não vêem, coração que não sente, assim pensam os nossos autarcas, pelo facto de canil estar escondido dos olhos do Povo, não sendo permitida a captação de imagens. Os cães não votam e como tal não merecem da parte da edilidade o mínimo dispêndio de dinheiro. Também não jogam à bola, outra razão para não receberem.
Por outro lado, misturar animais doentes com doenças contagiosas, poderá ser contraprucedente, mas isso é entrar na área de intervenção do veterinário, que com as limitações impostas e condições menos próprias, tudo fará para minimizar os problemas. Mas que não será o mais recomendável, não será!
Cabe aos defensores dos direitos dos animais pronunciarem-se, mas pelos vistos e à semelhança do que acontece com as associações ambientalistas, é mais fácil estar do lado do poder, do que contestá-lo, até porque pelos antecedentes, aos opositores cortam-se os apoios até aí concedidos.
REVOLTEM-SE, PORRA!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

DIREITO AO TRABALHO NEGADO!



  Apesar de não estar nas melhores condições, a imagem acima reproduz o edital do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), desta semana, e que vem actualizar o da anterior semana.
No caso da Ria Formosa, a semana passada estava interdita a apanha de toda a espécie de bivalves, excepto a ameijoa-boa, por falta de analises, ou seja fizeram analises à ameijoa e "esqueceram" as outras espécies, impedindo os mariscadores de exercerem o seu direito ao trabalho.
Não se sabe se esta semana as analises foram feitas ou não, mas...
Esta semana como se pode  ver no edital, são muitas as zonas interditas por falta de analises, uma responsabilidade do IPMA.
Em Novembro passado, o IPMA decretou a interdição da apanha de ameijoa-boa, por não ter analises, ou estas não estarem em conformidade, o que sempre foi omitido, razões que levaram os diversos partidos a chamarem ao parlamento o secretario de estado do mar e o presidente do IPMA.
Passados três meses, continua a falta de analises e as que são feitas oferecem demasiadas duvidas, duvidas que não faltam quanto à impossibilidade do acesso ao trabalho, porque as entidades publicas não fazem o seu trabalho, as analises que deveriam fazer.
E não serve de desculpa vir dizer que é por falta de dinheiro, porque a legislação europeia não é nada nova e os laboratórios do IPMA há muito que deveriam reunir as condições para fazerem o que lhes compete. Se a administração central, os governos, deixaram de investir, é um problema deles e não pode ou não deve ser o Povo a pagar a incúria de quem gere os destinos do país.
O direito ao trabalho, é um direito consagrado na Constituição da Republica das bananas, mal se percebendo como pode um governo impedir as pessoas de trabalharem por não ter feito uma simples analises. Se os laboratorios do IPMA não reúnem as condições necessárias, então que se mande fazer temporariamente as analises num outro, mas não impeçam o exercício do DIREITO AO TRABALHO.
No meio disto, constatamos que os partidos com representação parlamentar andam tão distraídos quanto as organizações representativas da classe, quando não já teriam levantado o problema, chamando mais uma vez ao parlamento os secretario de estado do mar e o presidente do IPMA, isto no caso dos deputados, enquanto as organizações dos trabalhadores já teria metido uma acção em Tribunal pela negação de um preceito constitucional com implicações na vida de quem exerce a actividade.
Normalmente quem vive desta arte, são as camadas mais desfavorecidas da população e o impacto assume foros de verdadeira violência, tirando-lhes o pão para a boca para de todas as outras privações.
Permitir a condenação à fome por negação de um tal direito, é só mais um crime destes FdP, a quem o Povo deve mostrar toda a sua indignação e revolta.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

OLHÃO: BATOTA OU CRIME POLITICO?


Se ontem denunciávamos, hoje trazemos à luz do dia, documento comprovativo da batota ou crime na admissão do cunhado do presidente da Câmara Municipal de Olhão, para director financeiro da Ambiolhão.
As imagens acima reportam a acta do procedimento concursal para provimento de um lugar de Director do Departamento de Administração Geral, da Região de Turismo do Algarve.
Na segunda imagem, é possível ver que Nuno Miguel Virtuoso Mateus Pinto ficou em segundo lugar, sendo admitido o vencedor do concurso e portanto o Nuno ficou de fora.
Esta acta e o seu conhecimento tem a data de 16 de Dezembro de 2013. Face à derrota, o Nuno Pinto reclama, sendo conhecido o veredicto final a meio de Janeiro de 2014.
O prazo para entrega de candidaturas para o lugar de director financeiro da Ambiolhão terminava a 27 de Dezembro de 2013, mas vinte dias depois os candidatos concorrentes ainda nada sabiam dos resultados.
Acontece que cinco dias depois do veredicto final da Região de Turismo do Algarve, os 5 finalistas são chamados para a parte da entrevista que estava marcada para a sede da Ambiolhão. No próprio dia, os concorrentes são alertados para a mudança de local da entrevista, sendo que o Nuno Pinto era o ultimo a entrevistar, o ultimo da grelha quando já nenhum dos outros concorrentes nem o Hall de entrada estavam.
É caso para perguntar que raio de entrevista foi esta? Será que foi para jogar às cartas? Foram seguidos os mesmos critérios que para os restantes concorrentes?
Nuno Pinto é o cunhado do presidente da Câmara Municipal de Olhão e genro do ex-director regional de educação, ex-governador civil, ex-presidente da RTA.
O júri, esse era composto por Eduardo Cruz, a VOZ da experiência, por Sebastião Coelho, calado como sempre ou não integrasse ele durante uma eternidade os órgãos sociais da Fesnima (outra empresa municipal) e pelo Dr. Mestre que presidia, da Águas do Algarve e grande amigo do pai Pina.
Para alem da absoluta falta de transparencia nos procedimentos do concurso, como o de protelar as entrevistas para ter a certeza quanto ao futuro profissional do cunhado, António Pina continua a gerir a Câmara Municipal de Olhão, como coutada sua e à revelia até do partido que o elegeu, contando com a impensável cumplicidade de uma oposição, mais ávida pela fatia do bolo que este poder lhe reserva.
A merda na gestão autárquica continua com os diversos actores a cagarem nas bandeiras eleitorais. Perderam a vergonha e tiraram definitivamente a mascara.
Entretanto o Povo de Olhão, continua sendo roubado na facturação da agua e residuos ou no IMI para alimentar esta cambada de gatunos que não hesitam no assalto ao Povo para repartir entre si o saque.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

OLHÃO: A CUNHA DO CUNHADO DO PRESIDENTE

Antes de se apresentar a concurso para director financeiro da Ambiolhão, embrulhado em papel celofane o cunhado de António Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão r cumulativamente da empresa municipal, foi apresentado como candidato a funcionário da Região de Turismo do Algarve, onde o patriarca do clã Pina foi presidente.
Os tempos mudaram e o pai Pina já não tem o Poder de que gozava há uns tempos atrás e a sua "generosa" oferta foi rejeitada, por impropria para consumo, mas porque precisava de "arranjar" algo de jeito para o familiar, lembrou-se de que poderia encaixar no perfil a que agora se candidatou.
Uma tal candidatura criava um problema porque o filho era ao mesmo tempo presidente da edilidade e da empresa e os laços familiares poderiam trazer alguma incompatibilidade. Como ultrapassar este problema?
Eis que surge a brilhante ideia de pôr o líder da oposição de direita a presidir ao concurso, matando dois coelhos de uma só cajadada, por um lado legitimando o acto e por outro tirando-lhe qualquer veleidade da pretensa bandeira de campanha eleitoral que era a da extinção das empresas municipais.
Está bom de ver, que depois de se colocar na posição de admissão de pessoal, haveria uma incongruência na defesa da extinção do sector empresarial local. E é de tal forma que a preocupação com os dois funcionários políticos que gerem a Fesnima e Mercados de Olhão, as outras duas empresas municipais, impede-o de votar favoravelmente o pedido de extinção.
A exemplaridade na acção de oposição de direita ao executivo camarário, está pois com Eduardo Cruz, o tal que se melindrou por entendermos tratar-se de um betinho politico. Afinal ele tinha razão, porque o que o tem levado a tomar certo tipo de opções são de índole politica, a mesma que está patente na acção governativa de direita que tem arruinado o País. Felizmente Eduardo Cruz não é presidente, porque senão ainda teríamos o concelho mais estragado do que já está pela imbecilidade socialista.
A participação como presidente do júri do concurso que admitiu o cunhado do presidente, não visa somente aquela admissão mas também o criar as condições para que a empresa municipal de águas e resíduos no médio prazo possa ser privatizada, razão pela qual se opõe com argumentos de treta para a generalidade do Povo de Olhão, ao pedido de extinção.
O PSD faz parte deste poder, partilhando-o com os socialistas, trocando o mesmo tipo de favores.
Ficámos esclarecidos quanto às verdadeiras intenções politicas do Eduardo Cruz, mas que o Povo de Olhão não esquecerá, e estamos cá para o lembrar quando chegar a hora.
REVOLTEM-SE, PORRA!

OLHÃO COM OBRAS DE Sta ENGRACIA


Há mais de seis meses que está aberto este buraco no cruzamento da Estrada Nacional 125 e a estrada de ligação à urbanização dos Pinheiros de Marim, ali junto à Churrasqueira do Chefe Silva.
É uma obra da responsabilidade da Ambiolhão, empresa do grupo Câmara Municipal de Olhão e presidida pelo actual presidente da Câmara em regime de acumulação, que parece não ter tempo para resolver o problema.
O assunto já foi levado à Assembleia Municipal e a sessões de câmara publicas por munícipes desagradados com a gestão autárquica e que como resposta, ouviram dizer que era para não cortar a agua aos comerciantes da zona, o que por outras palavras e a crer nesta versão nunca mais será reparado.
Obviamente que ninguém acredita em tal desculpa. Mas será por falta de dinheiro? Também não deve ser, até porque se sabe que o cunhado do presidente estará prestes a assumir o cargo de director financeiro da empresa, com um ordenado que daria para pagar o custo da intervenção. Portanto por falta de dinheiro também ninguém acredita.
Mas se o super- presidente não resolve, que faz a oposição maioritária na câmara? Nada. É o deixa andar!
Uns e outros foram eleitos pelo Povo de Olhão e têm toda a legitimidade para gerir a autarquia como acham que é correcto, ainda que de forma contraria aos interesses de quem os elegeu.
O Povo de Olhão tem de acordar da letargia em que se encontra e verificar até que ponto é que estes autarcas, uns r outros servem o município. Depois de uma longa noite escura que foi o consulado lealista, o herdeiro natural e delfim António Pina segue as pisadas com o consentimento da oposição, esta é que é a verdade.É a bandalheira total.
Politicas de desenvolvimento económico e social nem vê-las! Politicas de favorecimento de grandes negociatas é aos pontapés! Onde vai para esta triste terrinha?
REVOLTEM-SE, PORRA!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

OLHÃO: CLANDESTINIDADE DE CONSTRUÇÃO!


A Câmara Municipal de Olhão sem pautou a sua actividade pela falta de transparencia na sua acção e muito especialmente no que diz respeito ao urbanismo, como é o caso que as imagens mostram.
Desde logo, porque o alvará de construção está em branco, e diga-se de passagem que tivemos o cuidado de averiguar se foi por acção do sol, mas verificámos que nunca foi preenchido, cabendo ao serviço de fiscalização averiguar.
O não preenchimento do alvará e o lugar de afixação meio escondido ainda que visível do exterior, fazem duvidar da legalidade da operação urbanística em curso, razão pela qual iremos pedir à Câmara Municipal o respectivo processo para consulta.
A operação de urbanização situa-se em Espaço Urbanizável de Expansão II (Fuzeta/Moncarapacho) e por ser contíguo a espaço urbano, com uma área utilizável de 40% e um índice de utilização bruto inferior a 45%, ou seja, o quociente da superfície total de pavimento pela superfície total da parcela a lotear, não deve exceder aqueles limites.
A ausência de indicadores torna o processo tão nebuloso quanto a gestão autárquica, algo a que já nos habituámos.
Enquanto não acedermos ao processo, o que não será fácil, dada a péssima experiência que temos nas relações que mantemos com a Câmara Municipal de Olhão, não podemos mais do que duvidar da legalidade da operação de loteamento, sendo certo que mal tenhamos um melhor conhecimento do processo e se for caso disso, recorrer às instâncias judiciais como vai sendo, também, um habito.

OLHÃO: A TRETA DA OPOSIÇÃO DE TRETA

Foi bandeira de campanha eleitoral, daquelas que não é para cumprir, dos partidos ditos de oposição, que uma vez eleitos pediriam uma AUDITORIA à gestão camarária, o que não aconteceu até agora.
E não aconteceu, porque com argumentos de natureza puramente ideológicos se vai protelando a decisão sobre o assunto.
Depois de encontrados as vigarices administrativas das contas do grupo empresarial Câmara Municipal de Olhão, como os relatórios e contas de 2010 e 2011, as violações do Código de Contratos Públicos, subsídios de muita duvidosa legalidade e violações do ordenamento, ainda há quem teime em dizer que não tem matéria para pedir a auditoria.
E se uns se refugiam num  desconhecimento que é do domínio publico, outros inventam sobre quem deverá fazer a auditoria, uma entidade publica ou uma entidade privada. Uns e outros parece que não sabem para que lado aponta a bússola.
A verdade é que há duas entidades publicas que têm todas as condições para realizar a auditoria, a saber o Tribunal de Contas e a Inspecção Geral de Finanças, sendo que esta ultima ficou com a tutela inspectiva das autarquias locais depois da extinção do IGAL.
Uma boa parte dos documentos que comprovam os factos, foram já dados a conhecer por nós ao defunto IGAL, ao tempo de um Junqueiro de má memoria e de um Relvas de canudo duvidoso, e ambos decidiram pôr uma pedra em cima dos requerimentos feitos ao abrigo do Código de Procedimento Administrativo. Alguns foram entregues directamente nos Serviços do Ministério Publico com pedidos de impugnação de contas e outros tantos denunciados junto da IGF.
Obviamente que toda a gente sabe como funcionam as instituições deste País muito especialmente quando se põe em causa os titulares de cargos políticos, mormente quando fazem parte da alternância de poder. Daí que talvez quando tenha morrido eu e a cambada de bandidos políticos, as instituições se resolvam, porque já não tem qualquer eficácia.
Mas uma coisa é a denuncia de um particular e outra se forem os partidos da oposição a obrigar a Câmara Municipal a fazê-lo. Não o fazer, torna-os cúmplices das vigarices dos autarcas que têm gerido a Câmara Municipal, sendo caso para dizer que estamos perante uma oposição de treta.
E tanto assim é, que se preparam para dar mais um subsidio mensal à associação que a múmia do ex-presidente ajudou a promover, a Verdades Escondidas. Tenham vergonha na cara e decidam-se, porque isto de roubar sistematicamente o Povo com cobranças de taxas e impostos para alimentar sindicatos de voto tem de acabar.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

POLUIÇÃO NA RIA FORMOSA CHEGA AOS ALEMÃES


A revista "entedecken sie algarve", publicação para os alemães residentes e visitantes de passagem pelo nosso Algarve, dá a conhecer da forma que se reproduz na imagem, a poluição na Ria Formosa e a contaminação fecal das suas águas. Publicação visível também em  www.entdecken-sie-algarve.com.
Esta publicação assume particular importância pela censura que a generalidade da comunicação social regional faz às denuncias sobre a poluição da Ria Formosa e mais ainda num momento de interdição de apanha de toda a espécie de bivalves, excepto da ameijoa-boa, decretada pelo IPMA, não por haver qualquer foco de contaminação detectado, mas porque aquele Instituto publico não fez o trabalho de casa, isto é, por não ter feito as analises, o que era sua obrigação.
As entidades publicas, Câmaras Municipais, Águas do Algarve, Agência Portuguesa de Ambiente e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, sempre encobriram e branquearam a poluição, chegando-se ao ponto de arquivarem uma queixa feita a proprosito, apesar de reconhecerem o incumprimento dos normativos de descarga. A pouca vergonha leva-os já a reconhecer publicamente os incumprimentos cientes de que nesta republica de bananas, a impunidade é uma imagem de marca.
Uma impunidade resultante dos níveis de corrupção que afectam o País, com escritórios de advogados com "representação" no parlamento, a produzirem leis com alçapões que permite escaparem à acção da Justiça, e à reparação ambiental que toda a população e particularmente os pescadores e produtores de bivalves merecem e têm direito.
Lamentavelmente é a imprensa estrangeira a divulgar o que de mal existe na região, mas em boa hora o faz, para ver se estas entidades ganham um pouco de vergonha na cara. Pode ser que ponde em causa a propaganda da excelência da qualidade das águas balneares, sintam a necessidade de acelerar todo o processo de regeneração ecológica da Ria Formosa.
Daqui enviamos uma palavra de agradecimento à revista por ousar publicar aquilo que outros tentam esconder. Bem hajam!

Viveiros da Ria Formosa ameaçados por projectos PIN?

Projectos de interesse nacional poderão “suspender” regras do ordenamento marítimo

À semelhança do que se passara com os Projectos de Potencial Interesse Nacional (PIN) em terra, o ordenamento do espaço marítimo também poderá vir ser “total ou parcialmente” suspenso, quando houver grandes investimentos no mar.
Pedro Cunha/Arquivo
Os instrumentos de ordenamento do espaço marítimo nacional “podem ser total ou parcialmente suspensos” quando estiverem em causa investimentos ditos de interesse nacional. Esta é uma das propostas contidas no projecto de lei que estabelece as bases do ordenamento e da gestão do espaço marítimo nacional. Os cerca de 1300 viveiristas da ria Formosa sentem-se ameaçados pelas “grupos de interesses” que poderão estar interessados na exploração das zonas lagunares, relegando para plano secundário o valor social e cultural das comunidades piscatórias da Culatra e das outras ilhas.
No passado fim-de-semana teve lugar, em Olhão, no decorrer da última audiência pública sobre a proposta de lei de ordenamento marinho que vai hoje ser votada pelo grupo de trabalho da comissão parlamentae de Agricultura e Mar, encarregue de analisar o diploma. A presidente do grupo de trabalho, Ana Paula Vitorino, PS, reconheceu, durante a discussão pública, que é dada “preferência ao poder económico” na avaliação dos projectos de interesse nacional, mas afirmou defender uma posição contrária: “A criação de riqueza não pode ser a qualquer custo”.
A presidente da associação de moradores da Culatra, Sílvia Padinha, lembrou que as comunidades piscatórias estão “em vias de extinção”, motivo pelo qual defendeu a necessidade de acautelar, na nova legislação, os seus interesses: “Os pescadores têm de concorrer com o poder económico”, disse, referindo-se às áreas de afectação para a exploração de aquacultura, nesta zona algarvia.
Segundo a deputada Ana Paula Vitorino, uma das alterações ao projecto de lei do Governo propostas pelo PS é que as águas salobras e de estuários também ficassem abrangidos por este diploma, que deverá subir a plenário para votação e discussão dentro de uma semana. Uma proposta com a qual o secretário-geral da Associação Portuguesa de Aquacultura, Fernando Gonçalves, disse concordar “em absoluto”. “Só temos pena que as águas interiores não sejam também integradas”, afirmou, manifestando a esperança que essa reivindicação seja considerada, em regulamento a sair depois da aprovação da lei.
Já o administrador da Necton, João Navalho, pioneiro na criação de microalgas para a aquacultura, mostrou-se “muito céptico” em relação à  proposta. “Receio que se esteja a retalhar o mar para cobrar algumas licenças”, disse. Da experiência que possui em lidar com os vários organismos com jurisdição na orla costeira, concluiu, o problema não está, muitas vezes, na falta de lei, mas sim na forma como são interpretados os diplomas, ganhando amplitudes diferentes, consoante a pessoa que os interpreta - biólogo, jurista, economista ou engenheiro. “Façam uma cábula para ver se nos entendemos”, sugeriu
A nova lei que pretende definir o ordenamento no espaço marítimo nacional, abre espaço a novas concessões de explorações e obriga a redefinir e ordenar algumas áreas. De acordo com os regulamentos, as licenças para exploração dos viveiros da ria Formosa tem de ser renovadas em 2015, devendo o pedido ser efectuado este ano.
O coordenador da comissão de agricultura e mar, do grupo parlamento do PS, Miguel Freitas, defende que seja “exercido o direito de preferência” para os viveiristas actuais, no caso de concurso público para atribuição de licenças. Neste capítulo, sugeriu ainda que seja dada um prazo de mais dois anos para legalizar os viveiros existentes, alegando que a “administração não foi capaz de acautelar, em devido tempo, a reclassificação que a lei impunha ”.
Os viveiristas da ria Formosa manifestam o receio que a legislação venha a abrir portas à entrada das grandes empresas francesas de produção de ostras, de forma directa ou indirecta, na atribuição de licenças para a produção de bivalves. “Pior que não haver regras, é haver regras que criem desigualdade no acesso a determinados recursos”, disse, Fernando Gonçalves, referindo-se à aquacultura.
Taxas para subsidiar investigação científica
Um parte do valor das taxas das licenças, a cobrar pelas actividades marinhas, deveria reverter para a criação de um fundo de investigação científica. A sugestão, tendo por base o trabalho que tem vindo a desenvolvido pela Universidade do Algarve sobre a área do mar, foi lançada no final do debate realizado em Olhão, tendo sido bem recebida por parte do grupo parlamentar socialista. A proposta de lei que hoje vai ser votada ainda não incorpora a proposta. O espaço marinho de Portugal representa cerca de 18 vezes a área terrestre e, no Algarve, a ria Formosa constitui o principal laboratório natural para a criação de mariscos mas é, ao mesmo tempo, também uma zona de conflito de interesses, por coabitar com as actividades ligadas ao turismo.

Noticia do Publico On line

Nota do OLhão Livre: O PS andou em Olhão a debater das costas dos viveiristas a nova lei do mar onde os projectos PIN estão em 1º lugar podendo vir os viveiristas a perder as licenças dos viveiros.
As associações da classe e todo o povo em geral deve-se revoltar contra essa lei que favorece os grandes grupos e deixa os mais desfavorecidos em sérios riscos de perder tudo..
Não basta o governo não fazer as análises que compete ao IPMAo trabalho  de recolher  todos os bivalves, que e de fazer as respectivas análises,procedimento,  que é obrigado a fazer pela União Europeia  e que é obrigado a fazer para defesa da saude publica, dos consumidores de todos os bivalves consumidos nas Aguas de Producção de Bivalves que é a Ria Formosa.
A triste realidade das amostras dos bivalves na Ria Formosa é que o IMPA demitiu-se das suas responsabilidades de não fazewr a recolha semanal dos bivalves,argumentando que não tem nem pessoas nem dinheirompara tal tarefa que é obrigado por lei: Assim o IPMA em OLhão, encarregou o presidente da Formosa de o fazerm a recolha dos bivalves, coisa que este não está habilitado a fazer, nem tem as condições de higiene pata tal, assim só fazem análises às amêijoas dos viveiros, sendo por proibida por falata de análises, a apanha e comercialização das restantes espécies como o langueirão a amêjoa de cão a amêioja macha o langueirão  o pé de burro,como podem ver carregando neste link do IPMA
Que raio de País é este que diz apostar no mar,quando se passa essa pouca  VERGONHA,  na maior zona de producção de bivalves de Portugal,que é a Ria Formosa?
As associações de productores,e todas as associções de pessoas interessadas na defesa da Ria Formosa,  devem de exigir os seus direitos, de continuar a explorar  esses viveiros e de desmascarrar a poluição existente na Ria Formosa que os tem  colocado quase em miséria extrema.
Todas as pessoas, associções ,devem de exigir saber toda a verdade que quer a autrquia quer o governo quer a APA, escondem , sobre o roubo que se preparam fazer na Ria Formosa!,a quem nela toda a vida trabalhou.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

RIA FORMOSA: GOVERNO IGNORA RISCOS NA RIA FORMOSA

Depois dos estragos provocados pelo mau tempo, com maior incidência na costa oeste, lá para as bandas do norte, prevê-se para as próximas horas que o vendaval chegue a todo o País, merecendo uma reflexão da nossa parte sobre o imobilismo das entidades publicas, incapazes de medidas de minimização de riscos para a orla costeira.
O impacto causado pelas barragens ao impedir que os sedimentos cheguem à costa e como tal pondo em causa a alimentação das manchas de areal de toda a costa e a falta de medidas correctivas da erosão costeira, estão agora na origem dos sobressaltos junto das populações ribeirinhas.
Durante o consulado de Sócrates, apresentámos uma petição em defesa das ilhas barreira onde eram apontadas soluções de relativo baixo custo, já aplicadas noutras paragens e ensaiadas em laboratório pelo próprio Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Entretanto caiu o governo, sendo substituído por um outro que vai no mesmo ou pior caminho.
É que depois da tomada de posse da malandragem que está à frente do País, foi feita nova petição de teor semelhante, que mereceu da parte da Comissão Parlamentar de Ambiente um relatório final aprovado por unanimidade, onde eram apontadas as sugestões dadas, mas que o governo de Passos Coelho, fez questão de ignorar.
Na zona da Ria Formosa, as areias movem-se tendencialmente, no sentido oeste-este, mas os molhes das barras artificiais, os molhes de Vilamoura e os esporões de Quarteira impedem a livre circulação das areias, não as deixando fazer o seu percurso natural. Como consequencia, todo o cordão dunar a este daquelas infra-estruturas tem tendência a perder altura e largura, ficando mais fragilizado e susceptível a galgamentos oceânicos, pondo em risco pessoas e bens. E essa é a aposta dos criminosos mandantes deste País, deixando que o tempo se encarregue de correr com a população indígena para mais tarde, em nome do turismo, vir a gastar os dinheiros públicos, isto é, colocar o dinheiro que nos é roubado ao serviço de grandes interesses turístico-imobiliários em detrimento das vitimas da rapina governamental.
E de tal forma é assim que por exemplo na designada Ilha do Farol, que adjudicaram a obra abandonada de construção das condutas de agua e saneamento com ligação a Olhão. Depois surge o famigerado Polis da Ria Formosa com a intenção de demolir parte do edificado, previamente seleccionado, deixando de fora as casas dos ricos, poderosos e de políticos. Então para que queriam as infra-estruturas, se o edificado era era para demolir? De igual modo, as intervenções nas Praias de Loulé com objectivo único do uso balnear, onde se gastaram 6 milhões de euros para dois anos depois estar tudo na mesma. Podíamos ainda falar na Praia de Faro, onde as demolições previstas apenas atingem as casas dos pescadores, precisamente aquelas que menos impactos negativos têm.
A minimização dos riscos de erosão costeira passa pela colocação de recifes artificiais multi-funcionais em mangas de geo-têxteis, paralelos à linha de costa, a uma distancia de duzentos a trezentos metros, por forma a alterar a energia das ondas, fazendo-as rebentar no plano de agua e assim "empurrando" as areias para cima, aumentando a mancha de areal em largura e altura.
As mangas (sacos de grandes dimensões) são enchidos com areias dragadas na área, uma operação de relativo baixo custo. Só que para os mandantes deste País, as comissões nas obras estão em primeiro lugar e por isso não lhes importa os gastos, apesar de saberem que não vão resolver problema algum.
Entretanto são as pessoas que vivem na orla marítima que sofrem cada vez que há um vendaval maior, cuja conjugação com o preia-mar pode pôr em risco a segurança de pessoas e bens. Daqui a um mês temos mais um equinócio e o risco agravado por nessa altura ocorrerem as maiores marés do ano.
Assim, as populações residentes na orla marítima devem mostrar a sua indignação e revolta contra a inercia criminosa do governo e exigir o seu derrube.
REVOLTEM-SE, PORRA!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

OLHÃO: A QUEM SERVEM ESTAS LEIS?

Depois de Miguel Freitas e o partido socialista terem apresentado, no hotel dos cambalachos, como sendo uma grande vitoria, o projecto de Lei de Bases do Ordenamento Marítimo, chega agora a vez do deputado Cristóvão Norte, que gentilmente nos fez chegar a respectiva Nota de Imprensa, que não conseguimos publicar.
Porque de igual teor, aqui deixamos o link para a noticia publicada em http://www.diarionline.pt/noticia.php?refnoticia=143426
Já o afirmámos e manteremos sempre a nossa posição que leis desta natureza, feitas nos corredores de S: Bento, nas costas do Povo interessado, sem uma discussão ou audição publica previa, não pode trazer nada de bom para a generalidade das pessoas, pelo que e contrariamente ao contentamento pelo acordo conseguido ente PS; PSD e CDS, temos muitas duvidas sobre os resultados e conseqencias dele resultantes.
A nova Lei tem por base o desenvolvimento da economia do mar, que não no desenvolvimento das pessoas que vivem e nele trabalham, obedecendo a interesses de grupos económicos sem o mínimo de escrúpulos, apenas com o objectivo do lucro.
Seria suposto que uma Lei de Bases de Ordenamento do quer que seja tivesse em vista a sustentabilidade dos recursos naturais, mas por aquilo que nos é dado a conhecer, o que está em causa é uma privatização encapotada do espaço marítimo, ao serviço de grandes grupos económicos em detrimento dos pequenos armadores, pescadores ou produtores de bivalves, concedendo-lhes grandes áreas para exploração intensiva e que no futuro poderá pôr em causa o equilíbrio ecológico da costa algarvia e da Ria Formosa. E não é por acaso que são os partidos representantes do grande capital, onde o PS aparece como uma muleta, que se regozijam com o recente acordo. Até porque aquilo que ressalta logo à primeira vista, poderá significar o fim da pesca, substituindo-a pela aquacultura, uma vez que os pescadores verão os seus mares de pesca ocupados pelas celebres off-shores, até porque as taxas de recursos hidricos diminuem a partir de uma determinada dimensão.
E se tivermos em conta aquilo que aconteceu com os espaços concessionados na APA da Armona, onde concorreram em nome do pai, do filho, do neto e quem sabe do espírito santo, para obter o maior numero de lotes, quando a lei não permitia que alguém tivesse mais de X lotes. Farinhas, Apolinarios e outros trafulhas saberão dar a volta ao texto.
Por outro lado, e apesar de ainda não estarmos em presença de um plano de ordenamento do espaço marítimo, convém fazer lembrar que esses planos estão sujeitos a avaliação ambiental estratégica para aquilatar dos impactos negativos que podem provocar no meio ambiente, particularmente na nossa costa, considerada zona sensível.
Resta-nos pois aguardar, pela publicação da Lei para com um melhor conhecimento de causa nos podermos pronunciar e se caso disso denunciar junto dos interessados, pescadores, produtores de bivalves e pequenos armadores.
Não acredito no pai natal e se a classe dominante me vem dar este presente, receio muito que esteja envenenado. O tempo o dirá.