O interesse é de tal forma que uma instituição é dirigida pela presidente da Junta de Freguesia, esposa de um vereador, outra é dirigida pelo numero dois da Assembleia Municipal.
Chega-nos a indicação de um socialista descontente, de uma ligação comum o grupo das farmácias de Mendes Segundo, fornecedor daquelas instituições, começando aqui o problema.
Na verdade a maioria das instituições tem um esquema montado em que ao disponibilizar os seus serviços, encarregam-se de adquirir os medicamentos para os utentes, internos ou domiciliarios, que estes pagam à margem da mensalidade, contra a apresentação de um talão que não serve de factura e que por isso não pode ser deduzido no IRS. Tudo estaria bem, não fora o facto da Farmácia Mendes Segundo emitir uma factura em nome da instituição, quando o deveria fazer em nome do utente. Assim a instituição apresenta como despesa um valor que não corresponde à verdade, adulterando os resultados contabilísticos, o que permite a criação de um saco azul.
Enquanto isto, uma utente que não tinha dinheiro para pagar as fraldas foi posta na rua, tal é o sentido de solidariedade dos responsáveis que gostam de brincar à caridade.
Sabendo nós a voracidade e as despesas do aparelho rosa, e sendo o seu pessoal de confiança politica quem controla estas instituições a mando do cacique-mor de Olhão, não nos admiraria que o saco virasse do azul para rosa.
TENHAM VERGONHA!