Lembrou-se, há já alguns anos, o senhor presidente desta edilidade de pôr os munícipes a pagar o estacionamento e vai daí, coloca parcómetros nalgumas zonas da cidade, cobrando a meio mundo e fazendo meio mundo pagar a alguns pressurosos agentes da P"S"P o crime de não ter tirado o ticket respectivo.
A sanha do senhor presidente é de tal ordem que esquece-se que a maioria dos moradores da Avenida da República ou da Avenida 5 de Outubro, não trabalham nessas zonas, ou seja, dirigem-se a casa eventualmente para almoçar ou, então, ao fim do dia para descansar. Mas se o pobre do morador tiver o azar de ter que ir a casa tratar de alguma coisa momentaneamente e esquecer-se de tirar o ticket, tem que contar com alguma multa menos apetecível.
Compreende-se que haja necessidade de aliviar o trânsito no centro da cidade e nos locais onde se concentram os principais organismos e que se crie zonas de estacionamento para quem de facto necessite de tratar de um assunto qualquer, seja num banco ou numa estação de correios, por exemplo. Não se compreende é que os moradores sejam penalizados e que tenham que pagar igual aos outros.
Quem passa nestas avenidas entre as 8.00 e as 9.00 pode constatar que não são os moradores que ocupam o espaço de estacionamento. Claro, o senhor presidente vai argumentar que os residentes tem acesso a um cartão que lhes dá x horas de estacionamento. Argumento falacioso!!!!!!! O tempo que se perde a ir à Câmara para resolver o problema do cartão que deixou de funcionar, custa dinheiro, custa incómodos.
Os munícipes tem uma arma importante nas mãos e que a devem utilizar: nas próximas eleições não devem votar num presidente destes. Já lá está à demasiado tempo.....................
Boa questao a do estacionamento,penso que o autor do artigo tem toda a razao,mas acho que ele poderia colocar uma pergunta aos autarcas deste concelho.Porque nao fazer paquimetros junto a CMO? E porque que os policias nao multam os veiculos nas cercanias do posto da policia em Olhao? Sera com medo de multarem algum policia?
ResponderEliminarO sr. fala, fala mas não razão.
ResponderEliminarOlhão está hoje com estacionamentos em número satisfatório, é verdade que ainda há algumas zonas em que não é bem assim, mas as avenidas que cita até são servidas (talvez não saiba)pelo Parque do Levante com centenas de lugares.
A não ser que o sr. entenda que ter estacionamento é ter lugar à porta, isso num prédio de andares não haveria porta que chege.
Os exempos que chama em defesa do sua diatribe são bem ilustrativos, na fotografia o que não faltam são lugares vazios para estacionar e o período das 8h 9h refere-se à altura em que os residentes iniciam as suas deslocações para o trabalho e em que chegam os que vem trabalhar ou em trabalho nas avenidas que cita e estes sim é que tem razão de queixa dos residentes retardatários e dorminhocos.
Continue assim que só lhe faz bem à bílis para que quando chegarem as eleições para a câmara já estar reconciliado consigo mesmo e pôr lá o papelinho com a cruzinha no PS.
omocho
Parece que o Mocho não gostou da fruta. Não se trata de ter ou não lugar à porta. Quem quer que seja que passe pela avenida até às 10 horas da manhã constata que lugares de estacionamento é coisa que não falta. A foto que está inserida foi tirada por volta das 16 horas e como vê tinha bastantes lugares vazios. Não são os residentes que ocupam os lugares até porque de um modo geral, os residentes não tem os seus locais de trabalho nas avenidas e, como tal durante o dia os seus carros pouco, muito pouco estão nestas zonas. Eventualmente haverá residentes mais dorminhocos uns que os outros mas, até mesmo esses, não tem os carros aí. A sua sugestão do Parque do Levante não tem qualquer razão de ser. Porque há-de um residente pagar para pôr o carro num parque havendo lugares disponíveis mais perto da sua residência? Provavelmente o Mocho terá lugares disponíveis à porta e numa zona "não paga". Normalmente quem sai em defesa destas posições costumam ser pessoas que estão bem servidas e que se arrogam a julgar os outros por aquilo que elas próprias são.
ResponderEliminarQuanto a pôr a cruzinha no P"S" a interpretação que lhe dou é a de que é o mesmo que estar a aceitar a ditadura, o fascismo. Para mim, aquilo que se vive neste país, neste momento, não passa de uma ditadura emcapotada, onde nem tudo já se pode dizer. As leis laborais que este governo tem vindo a promover são bem ilustrativas e à pala dessas leis, vão-nos sugando no trabalho, nos impostos, em tudo, para dar de bandeja ao séquito de apaniguados do sr Sócrates. Caro Mocho, assenta-lhe que nem uma luva a sua posição!!!