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domingo, 10 de fevereiro de 2008

Policias

A segurança dos cidadãos deveria ser o lema das polícias que foram criadas, mas não é. As polícias foram sendo criadas para proteger a classe dominante, os senhores do Poder, os governantes, os capitalistas, os bem instalados na vida. Mas já que temos que gramar com elas, não podemos nem devemos deixar de apontar os erros que vão sendo cometidos.


É vulgar em qualquer cidade deste jardim à beira mar plantado não se ver polícias à noite ou, quando, os vemos é na caça à multa e às vezes, diga-se em abono da verdade, em situações que todos nós concordamos que devem agir.


Queixam-se os agentes de profissão de risco. Até parece que quando se candidatarm não sabiam ao que íam. Mas será que ser polícia é mais arriscado do que ser pescador, mineiro, professor, operário da construção civil? Parece bem que não! Será que andar a colocar papelinhos no para-brisas dos carros é assim tão arriscado? Será que estar junto a uma obra a fingir que regula algum trânsito envolve algum perigo? Nessas tarefas nós vêmo-los com alguma regularidade. Na caça aos ladrões já é muito menos vísivel.


Dizem os cavalheiros das fardas que é uma profissão de desgaste rápido. Ora, se deixarmos a passagem dos "cheques" e o trabalho de secretaria para os mais velhos e pormos os mais novos no "giro", provavelmente as populações começarão a encarar a segurança de outra forma. Se nas noites de maior movimento (falamos de sextas, sábados e vésperas de feriados) os "cavalheiros" forem mobilizados para marcar presença nos locais de maior risco, certamente as populações sentir-se-ão mais seguras.


E, quando vem um tal senhor Saldanha Sanches, esposo da procuradora geral adjunta Maria José Morgado) falar que há falhas, no fisco, no combate aos rendimentos desconhecidos, isto é, que há falhas nas provas de riqueza. Bem. talvez que começando pela classe política e pelas polícias. Em relação à classe política muitas dúvidas se colocam e mais ainda quando há políticos que pedem que as suas declarações de rendimentos não sejam publicadas. Quem não quer ser lobo, que não lhe vista a pele. Quanto às polícias, esses sim encarregues da "perseguição" ao cidadão comum, seria interessante saber como adquirem determinados bens.................................




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