Instituto do Sangue apela a doação urgente devido à falta de reservas.
Mas afinal de quem é a culpa?Eu mesmo sou dador há dezenas de anos, até porque o meu tipo de sangue é dos raros, e não me custava dar sangue uma vez por ano, ou quando algum amigo meu ou familiar precisava.
Depois de se criarem as taxas moderadores,no S.N.S. os dadores de sangue ficaram isentos dessa taxa,o que eu achava bem pois o meu sangue sempre foi dado de borla e com imenso tempo perdido nos bancos do Hospital de Faro.Até que neste governo de Socrates um ministro se lembrou que os dadores se queriam ter isenções dessa taxa,e em exames de diagnóstico, teriam de dar sangue de 6 em 6 meses e fazer prova disso.
Quando confrontado com essa medida meramente económica, deste governo dito socialista, alertei a empregada da secretaria, do Centro de Saúde de Olhão, avisando-a que essa medida iria fazer que muitos dadores deixassem de fazer a sua doação, e que o serviço de sangue mais ano menos ano entraria em rotura.
Não passaram muitos anos e aí está a confirmação, com as noticias vindas hoje a público nos órgãos da comunicação social.
Senhores governantes não vejam a saúde, e o serviço de sangue, como uma questão meramente económica ,pensem a sério na saúde das pessoas e no dinheiro que terão agora de gastar, para repor os stocks de sangue.
É necessário tomar medidas urgentes,que na minha maneira de ver devem ser as seguintes:1ª Medida voltar a dar as regalias que se davam aos dadores e não obrigar a estes á colheita de 6 em 6 meses tipo vampiro.2ª Medida criar condições ao serviço de recolha de sangue,nos hospitais, para que os dadores não percam uma manhã para doar o seu precioso sangue.
3º Medida fazer campanhas de recolhas de sangue em carrinhas apropriadas para tal, por todo o Portugal.Que devia começar pelo Palácio de S.Bento,para os deputados darem o exemplo ao s Portugueses.
4ª Medida permitir ao homosexuais a doação de sangue,sem inquirir se teve relações sexuasi há mais de 6 meses, fazendo o despiste da sida depois ,e não os descriminando(pois conheço muitos dadores heterossexuais, com uma actividade sexual mais perigosa que esses).
Se tomarem essas medidas, verão as colheitas de sangue aumentarem, e não entrarem em ruptura como estão actualmente.
mom ió costa,eu se fosse a ti convidava o leal e companhia a doar sangue como iniciativa do Olhão Livre,sempre queria ver se ele respondia OPURTUNAMENTE eu vou dar.
ResponderEliminarAntes de mais nada peço desculpa ao autor e aos leitores deste post por o meu comentário não ter nada a ver com o assunto do post.
ResponderEliminarHoje foi dia de as crianças das escolas de Olhão fazerem o seu desfile de Carnaval, infelizmente este não se pode realizar na rua por força das condições atmosféricas, e por conseguinte foram as crianças encaminhadas para o Auditório o que quanto a mim foi uma infelicidade pois o auditório dispõe de apenas 400 lugares e o palco do dito auditório é demasiado pequena para os miúdos desfilarem, quanto a mim os miúdos deveriam ter desfilado no pavilhão municipal mas por incúria da CMO este está em ruínas e também lá não seria possível efectuar o dito cortejo carnavalesco.
caro Marreco não tem nada de me pedir desculpa,é a realidade e incompetência da nossa autarquia,pois se fosssem cuidadosos e organizados há muito que sabiam que hoje chovia bastava consultar um site sobre o tempo, e há um bom feito por um Olhanense que é "O Tempo Em Olhão e No Algarve".
ResponderEliminarsobre o pavilhão municipal em breve farei um artigo sobre tal para os cidadãos de Olhão verem o desleixo que existe, quanto a esse pavilhão municipal,e outros negocios.
Obrigado pela informação.
Cumprimentos Costa.
O Ministério da Saúde admite que a «restrição» é «justificada cientificamente pelas elevadas taxas de prevalência nos homossexuais do sexo masculino de doenças graves transmissíveis pela transfusão de sangue». O Coordenador Nacional para a Infecção VIH/sida, Monteiro de Barros, lembrou que actualmente já não existem grupos de risco, uma vez que os homossexuais não têm uma taxa de HIV superior aos heterossexuais. Por seu lado, a Associação de defesa dos direitos do homossexuais «ILGA Portugal» realçou que a exclusão de homossexuais masculinos como dadores de sangue «perpetua um preconceito e um estigma», além de ser uma prática discriminatória e inconstitucional.
ResponderEliminarparabens pelo post,se essas medidas fossem adoptadas,pelo governo, de certeza que o sangue não faltaria nos hospitais.
Um Lisboeta que acompanha o vosso blog.
vergonha meterem tantos miúdos num recinto com capacidade de 350 pessoas.
ResponderEliminare se acontecesse um tremor de terra que as crianças e adultos entrassem em pânico? e se acontecesse um incêndio? quem era o responsável?
De quem foi essa brilhante ideia? e se a ASAE fosse ficalizar?pode um recinto com capacidade de 350 pessoas receber os miúdos de quase todas as escolas do concelho (sim quase todas pois há escolas, que não vão em palhaçadas dessas há muitos anos).
Não tiveram a coragem de dizer assim não há condições para realizar o desfile terá de ser adiado ou anulado.
Haja quem mande, mas quem mande a sério, não é fazerem palhaçadas como hoje se fez no auditório municipal.
só a escola do futebol tem quase a lotação do auditório,deve ter ficado bonito o fino auditório.
ResponderEliminarnão nos esqueçamos que ainda haviam os pais dos alunos .
mais uma barraca á lá Leal
O Ministério da Saúde admite que a «restrição» é «justificada cientificamente pelas elevadas taxas de prevalência nos homossexuais do sexo masculino de doenças graves transmissíveis pela transfusão de sangue». O Coordenador Nacional para a Infecção VIH/sida, Monteiro de Barros, lembrou que actualmente já não existem grupos de risco, uma vez que os homossexuais não têm uma taxa de HIV superior aos heterossexuais. Por seu lado, a Associação de defesa dos direitos do homossexuais «ILGA Portugal» realçou que a exclusão de homossexuais masculinos como dadores de sangue «perpetua um preconceito e um estigma», além de ser uma prática discriminatória e inconstitucional
ResponderEliminaro leal não pode dar sangue por causa das facadas
ResponderEliminarA questão é que não nos é possível ser altruista porque não nos permitem sê-lo... a não ser que minta no questionário feito antes da colheita de sangue. Concordo consigo no sentido em que aqui se vai mais além da discussão política. Chegámos ao ponto em que estamos a discutir as condições de vida de uma população em geral e da hipocrisia do Instituto Português do Sangue.
ResponderEliminarEstá Provado que o Governo do Partido Socialista até o sangue nos leva,a dádiva de sangue é um acto nobre e de muita Humanidade,é dar algo que nós temos em troca de nada e que poderá salvar o próximo e que até poderá ser um familiar.
ResponderEliminarMas quando se assiste a esta roubalheira de cortar a isenção de taxas moderadoras a um cidadão que é nobre para a sociedade,e que os governantes deste país não são sensíveis a este altruísmo,o que pensar,apetece-nos tornarmo-nos narcisistas e pensar só em nós.
Mas é como dizia numa entrevista um político e deputado Mendes Bota
"Devia haver o " DIA NACIONAL DA ROUBALHEIRA"e Senhora Governadora do Distrito devia fazer um comunicado a celebrar o feito.
E por incrivel que pareça em ANGOLA
o conselho de ministros isentou de todas as taxas os dadores de sangue, de orgãos,tecidos,celulas etc.num incentivo á doação voluntária.Bem é caso para dizer que estamos em Africa.
DX
Algumas das afirmações não são totalmente correctas.
ResponderEliminarEu sou dador regular de sangue há mais de 15 anos, com 3 a 4 dádivas por ano, e sei que a isenção de tachas moderadoras sempre foi dada a quem doa sangue 2 vezes por ano. E não tem de ser de 6 em 6 meses. Basta que doe uma em Janeiro e outra em Dezembro para usufruir desse direito. Já agora, apenas como comentário final, nunca conheci ninguém que doe sangue para ter direito a não pagar taxas moderadoras, nem que tenha deixado de ser dador por apenas doar sangue uma vez por ano e assim não usufruir da dita isenção... Os dadores que conheço fazem-no por mero altruísmo!
Mó mais sangue tem oleal na penca que vocês no corpo entero.ramirez
ResponderEliminarHaverá, por acaso, no edificio da CMO, idéia da palavra "PREVENCAO",
ResponderEliminarisso usa-se ou pratica-se.
Existe formacao nessa area?
Gasta-se tanto dinheiro e...
Depois, alguns cronistas, ficam indignados que só se fala mal!
Alterem os procedimentos e assim reduzem as criticas.
JMateus
Concordo que a coordenação nos centros de recolha é fraca. Não sei se por falta de pessoal ou burocracia, mas a verdade é que ainda ontem fui doar sangue na minha empresa e estive hora e meia à espera. Se lá não tivessem ido dificilmente o meu patrão me permitiria perder uma manhã para doar sangue.
ResponderEliminarConcordo no entanto que seja necessário dar sangue de 6 em 6 meses para se ter isenção, dado que conheço muitos casos que iam dar sangue apenas para a isenção e depois nunca mais lá punham os pés.
Quanto à discriminação, sou totalmente contra. Suponho que não se poder dar sangue se tivermos iniciado um relacionamento sexual há menos de 6 meses tenha a ver com período de incubação das doenças? Acho que fará algum sentido se for essa a razão, mas não me parece que por se ser homossexual o período de incubação seja maior. Portanto, qual o problema?
Neste aspecto quem tem poder para mudar as coisas devia deixar a pequenez de mentalidades e olhar para o presente. Principalmente se há desespero que até os faça ir à televisão. Eu se fosse homossexual ia dar sangue e depois de me recusarem ia à TVI contar o facto, para se deixarem de hipocrisias.
mas qual é o altruísmo quando se impede os homossexuais de doar sangue.e o estado vender o nosso sangue é altruísmo?
ResponderEliminartambém eu sou dador e antigamente dar sangue uma vez por ano era suficiente para estar isento das taxas moderadoras,que não deviam sequer existir, pois a constituição portuguesa diz que TODOS os cidadãos tem direito à saúde,e ao ensino de Borla. e não é isso que acontece.
sai mais barato o estado agora ter de comprar sangue ou adiar operações,não é?
Ponham uma carrinha á porta da assembleia da república e os deputados e boys que dêem o exemplo, pois eu este ano já dei e não penso dar mais que uma vez por ano.
se todos os que pudessem o fizessem os hospitais, do estado numca tinham falta de sangue. dessem
olhe que não é bem assim Bargão Henriques à 4 anos eu dei sengue somente uma vez e a funcionária do centro de saúde disse que quem desse sangue uma vez por ano estava isento,de quaisquer taxas.
ResponderEliminarE olhe Henrique se a si não lhe faz diferença pagar as taxas pode querer que existe muita gente com dificuldades,e nessas situações onde está o altruísmo do estado,que quando a pessoa está doente lhe cobra uma taxa que nem sequer é constitucional.
eu dou sangue uma vez por ano e se só 1/4 da popuilação o fizesse o estado numca tinha falta de sangue agora vampirismo não.
Possivelmente por engano alguém (até sei quem) carregou no meu número de telefone e enviou-me um SMS. Por engano, certamente. Um SMS que até me perturbou, porque pretendia arrancar-me do ripanço e atirar-me para o frio de uma manifestação.
ResponderEliminarUma manif, imaginem, de apoio a José Sócrates para o dia 20, a fim de "repudiar esta campanha suja contra o PS e contra Sócrates". A isto, chama-se Chávez style.
Não, não vou. Não sou do PS
Eu sou do PS mas também não vou.
ResponderEliminarEu vou a lisboa apoiar o sócrates, porque é dificil arranjar um PM mais mentiroso que ele.Orlando
ResponderEliminarDiscriminações e a sua necessidade
ResponderEliminarComo regular dador de sangue causa-me perplexidade que se inclua nos grupos de risco qualquer homem que tenha alguma vez tido sexo com outro homem. À partida parece exagerado, discriminatório, e na prática, é. Há estudos feitos que apontam para que o risco de transmissão de doenças específicas do sangue aumente bastante, quando incluído o grupo de homens homosexuais nos dadores admitidos. Faz-me muita confusão, mesmo assim, que não se filtrem as pessoas por comportamentos (passado dos parceiros, sexo seguro, nunca ter pago dinheiro por sexo), como se faz para os heterosexuais. Confio na ciência, mas parece que seriam bem vindos mais estudos de filtragens possíveis que não comprometessem a saúde dos doentes.
Quem não recebia sangue do Cara Dura e do Alberto era eu, sei lá o que é que eles dois fazem ?
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