Páginas

domingo, 12 de dezembro de 2010

RIA FORMOSA; BARRA DA FUZETA II

No post anterior é feita uma sugestão em concreto para a Barra da Fuzeta, mas aplicavel a todas com caracteristicas semelhantes. No entanto faltou integrar a sugestão no contexto da ausencia de uma politica de combate à erosão costeira, de tal modo que na Caparica, todos os anos são obrigados a repetir as intervenções, sem um fim à vista.
Sem o pretensiosismo de outros, porque nos limitamos a dar a conhecer experiencias efectuadas noutros países com problemas identicos, com resultados positivos, de custos financeiros relativamente baixos e soluções amigas do ambiente.
O Estado português não age, apenas reage, e dentro daquilo a que nos habituámos está mais interessado em mater esta linha de acção pela oportunidade de negocios que se geram, em detrimento da salvaguarda dos interesses das populações afectadas e a afectar.
Nos links em baixo, podem os leitores comprovar os beneficios daquelas intervenções, sem causar efeitos irreversiveis. Trata-se da utilização das mangas de areia para criação artificial de recifes, que quebram a enegia destruidora da ondulação costeira, transformando-a, que resultam no crescimento da mancha de areal das praias, e protegem e aumentam a biodiversidade, servindo de agasalho para as especies piscicolas.
Creio assim, que Valentina Calixto, enquanto presidente da Sociedade Polis e da ARH, entidade tutelar do Dominio Hidrico, não resolve o problema dos pescadores da Fuzeta e da Praia de Faro porque não quer, pelo que a manifestação do sentimento de revolta dos pescadores é mais que justa, devendo organizar-se e alargar a sua luta aos demais pescadores afectados, exigindo das autoridades uma intervenção rapida e eficaz; não se podem deixar iludir por conversas e promessas de boca e fazer questão de exigir respostas por escrito.

http://www.youtube.com/watch?v=LT88MDFM3uQ&feature=related
http://www.marcosgandor.blogspot.com/
http://www.youtube.com/watch?v=LT88MDFM3uQ&feature=related

Como vêem não se trata de invenções mas de algo que já é praticado noutros países, assim haja vontade politica de resolver o problema.

8 comentários:

  1. assim mesmo é que se fala não é preciso inventar nada,mas a valentina calixto e outors gostam é de alimentar os tubarões das chupadoras.pois sempre vem uns envelopes pelo natal.
    em vale do lobo gastam aos milhões para proteger uma piscina um burraco de golfe e uma mansão de luxo que construíram onde não deviam.
    mas na praia de faro estão à espera que o mar destrua as casas como já a valentina fez na fuzeta,para depois à pressa fazerem contratos de fortunas,para fechar barras e abrir barras.
    os pescadores da Fuzeta fazem muito bem em boicotar as eleições se a barra não tiver condições pois o estado é obrigado a dar condições aos pescadores para esses governarem a vida.
    na ilha da culatra há anos fizeram o boicote.às eleiçoes, e apareceu a luz os esgotos e a agua.

    ResponderEliminar
  2. a luta está a endurecer na Fuzeta.


    Os pescadores locais dizem-se cansados de promessas e assumem-se dispostos a ações mais enérgicas caso as autoridades competentes não lhes apresentem soluções concretas.



    A primeira medida de protesto é já nas eleições presidenciais, marcadas para 23 de janeiro.



    “A maior parte dos pescadores da Fuzeta, mais de 90 por cento, vai boicotar as eleições”, conta João Romeira.



    Outra das ações previstas é “fechar o canal” e impedir as carreiras para a ilha da Fuzeta durante o Verão, medida que a concretizar-se terá uma forte repercussão negativa no turismo.



    “É tudo para aqui e depois nunca se vê nada. Vemos as coisas fazerem-se em Olhão e aqui nada. Andamos cheios de promessas”, reclama o pescador que reivindica uma barra com condições de navegabilidade e segurança e um Porto de Abrigo, há muito prometido.



    “Eles [entidades oficiais] que não venham cá com promessas, porque de promessas estamos nós fartos”, sublinha.
    tirado do blog tempo no algarve e em olhao.

    ResponderEliminar
  3. ´~ao confundir boas ondas de surf com uma barra mas deixo aqui o link com o recif falado


    http://www.surftotal.com/pt/index.php?option=com_k2&view=item&id=294:inaugurado-primeiro-recife-artificial-na-europa&Itemid=2

    ResponderEliminar
  4. E não deixas de falar da barra da fuzeta,até parece que é o único problema que existe em olhão.Deves olhar para dentro do blog para falares dos problemas que tens aí,ou pensas que cá fora não se sabe das divergensiias que vocês têm.Carlos Martins

    ResponderEliminar
  5. Hó Carlos Martins porque será que te incomoda tanto que se fale na barra da Fuzeta? Tens algum interesse?
    Conta lá que divergencias conheces entre os artistas do blog, que eu tambem quero saber.

    ResponderEliminar
  6. Sr. Engemheiro Rui Costa, parece-me que, se não tem como obectivo diminuir a ideia apresentada, está a subestimá-la.
    Em primeiro lugar, diz D. Valentina Calixto que a intervenção foi feita baseada em estudos do LNEC; que eu saiba os tecnicos daquele Laboratorio estão credenciados e terão tanto ou mais tempo de profissão que o Sr., e a não ser que o estudo apresentado tivesse sido efectuado por algum continuo, o que é pouco provavel, mostra o quanto pode errar um ou mais engenheiros.
    Em segundo lugar, há um dado que o Sr. desvaloriza, que é a componente ambiental das intervenções deste tipo. Qualquer intervenção de engenharia pesada naquele lugar está sujeita a estudos de impacto ambiental, o que para alem da demora, com relativa facilidade determinaria o seu chumbo.
    Em terceiro lugar, o Sr. não fundamenta as fragilidades da proposta apresentada pelo terramoto, e de facto já vi a utilização dos sacos de areia a servirem de dique, e não tinham a dimensão dos sacos que ele agora apresenta.
    Em quarto lugar, tambem não fundamenta os custos de manutenção mas omite os custos de manutenção de qualquer outra situação.
    Em quinto lugar até lhe digo que acho muito interessante a ideia apresentada, pela simplicidade de processos de custos e utilidade, e que inserida num projecto mais vasto de combate à erosão costeira até podia ser muito util ás praias portuguesas.
    Em sexto lugar, compreende-se que sendo o Sr., engenheiro de construção civil, não seja muito do seu agrado uma solução deste tipo, pois os interesses da sua classe profissional apontam para outro tipo de intervenção.
    Em setimo lugar, para lhe dizer que os pescadores esperam e desesperam por uma solução, tão rapida quanto possivel.
    Por fim, resta-me desejar-lhe que tenha um bom natal, que o dos pescadores já está estragado.

    ResponderEliminar