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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

OLHÃO: MORDOMIAS NA AUTARQUIA

A Câmara municipal de Olhão vive na abastança apesar da precária situação financeira em que o embirrento presidente a colocou. Não espanta, pois, o pedido de aprovação de um Orçamento rectificativo na Assembleia Municipal, sendo estranha e negativa a denuncia por parte dos partidos da oposição, que parecem desatentos com o que se passa na gestão camarária. E se ao PSD, a funcionar desde sempre como muleta do PS, se compreende o seu silencio cúmplice aos outros não será bem assim.
Acontece que ao longo do seu mandato, nalguns casos, o presidente chamou a si, a classificação do pessoal, atribuindo a nota excelente a funcionários pouco mais que analfabetos e sem habilitação técnica ou académica para o exercício de determinadas funções, mas que por via daquela classificação conseguiram a promoção a lugares de chefia para o qual não estavam minimamente vocacionados.
A prenhez auditiva do presidente, e há até quem o tenha "imaginado" no Serviço de Ginecologia do Hospital Distrital de Faro às sete da manhã (para a proxima devem levar oculos), permitiu assim promover alguns "amigos".
E se alguém pensou tratar-se apenas de uma forma de realização profissional, desengane-se, pois o que está verdadeiramente em causa são os bons ordenados e mordomias conseguidos por vias invias.
A verdade é que a Câmara Municipal de Olhão vem pagando aos cargos de chefia, a titulo de representação,um abono suplementar de 450 euros!!! Bom, mas afinal quem representam estes chefes a não ser a eles próprios?
Enquanto alguns funcionários fazem das tripas coração para pagar a factura da Ambiolhão, outros há que recebem de brinde quase tanto quanto aqueles de ordenado, o que provoca mal estar entre os trabalhadores da autarquia.
E porque se trata de dinheiros públicos, que todos nós pagamos, mandaria o bom senso que fosse feita uma gestão mais rigorosa e menos onerosa para os munícipes, particularmente no momento de crise profunda em que o País mergulhou.
Foi com leviandade que nos colocaram na situação que vivemos e ninguém é responsabilizado pela gestão danosa dos dinheiros públicos. A culpa morre solteira! Os actos eleitorais, e o voto dizem ser a arma do Povo, servem como um extintor para apagar o fogo, em tempos de grande contestação. Mudam-se as figuras mas continua-se com o mesmo tipo de politicas, sacrificando aqueles que em nada contribuíram para a crise enquanto aos seus autores continuam sendo dispensados bónus.
Contra a degradação das condições de vida do Povo, contra um governo que não governa mas é governado, contra a perda da soberania, vão realizar-se ao longo deste mês um conjunto de acções de contestação como manifestações, greves e outras formas de luta a que todos nós devemos aderir, deixando de parte a partidarite.
A unidade na acção é fundamental para o derrube do governo e do regime, sob pena de não termos onde cair mortos nos anos mais próximos.
VAMOS Á LUTA! COMPARECE! PARTICIPA!

1 comentário:

  1. Mas o comentador do artigo, por acaso pensa que o prisidenti da cmo
    não sabe o que está a fazer?

    O dinheiro que distribui é dele?

    A responsabilidade é dele?

    A gestão tem principios anárquicos?

    Paga zé, aos incompetentes, se choras é porque queres, ninguém te bate!

    É verdade, isto só vai a tiro!

    JMateus

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