Desde o 25 de Abril de 1974 que temos sido enganados por gente pouco escrupulosa que tem governado esta república das bananas. Escondendo a verdade dos cidadãos contribuintes, utilizando esquemas para beneficiar "amigos" e afundando País.
Foi com Cavaco Silva que o "polvo" começou a ganhar força. Foi com Cavaco Silva que se deu início ao declínio da agricultura com os subsídios para não se produzir. Foi com Cavaco Silva que começou o fim das pescas dando início aos abates dos barcos. Foi com Cavaco Silva que se deu início à cultura do betão e do alcatrão e as grandes obras que nos conduziriam à situação em que nos encontramos. Mas é o mesmo Cavaco Silva que agora diz que temos que trabalhar mais, que o problema do País é um problema de produtividade, um problema de competitividade. Snr. Presidente, produtividade para quê? Para que as empresas não consigam vender os seus produtos? Se nós não tivermos poder de compra não podemos consumir e de nada serve aumentar a produção. Competitividade? Como? Reduzindo-nos à condição de escravos? Mais horas de trabalho e menos salário? Não, senhor Presidente. Trabalhe o senhor e essa súcia de aldrabões que nos tem governado.
Se compararmos os salários médios na Finlandia, na Noruega, na Suécia, na Dinamarca e na Holanda com os salários minímos desses mesmo países, constata-se que os salários médios não chegam ao dobro dos salários minímos. Significa que em Portugal o fosso entre ricos e pobres é muito maior. Se compararmos os salários dos deputados desses países e os relacionarmos com os salários médios constatamos que andam na ordem das duas a duas vezes e meia o salário médio e que em Portugal os salários dos deputados andam na proporção de quatro a quatro vezes e meia o salário médio.
É curioso que aqueles cinco países não apresentam os problemas que nós temos e todos nós sabemos que naqueles mesmos países não é possível aos políticos as diatribes a que aqui se dão. Por muito menos do que aqui se vê, "caem".
Quem se seguiu a Cavaco Silva, apenas deu-lhe seguimento na forma de esbanjar dinheiro. Para todos eles gastar nunca foi problema. O dinheiro não era deles, era dos contribuintes e caso algo corresse mal tinham como recurso assaltar o bolso desses mesmo contribuintes. Uns pulhas e assim foi crescendo a "divída".
Agora trocam-se "galhardetes", temos mais um partido (PSD-Madeira). Fala-se de acabar com Juntas de Freguesia e reduzir o número de vereadores. Tudo treta! Se olharmos para Olhão (elege 7 vereadores) uma redução de 30% significa menos dois vereadores. Bem, há dois vereadores que não vencem salário e como tal isso não significa qualquer redução e mesmo que assim fosse, essa medida só teria efeitos a partir do próximo acto eleitoral para as autárquicas. Se olharmos para as Juntas de Freguesia também sabemos que há muitas Juntas de Freguesia que a remuneração é algo simbólico. Em termos de despesa não se constata que tal se transforme numa efectiva redução. Não nos esqueçamos que o PSD é quem detem a maioria das câmaras e que em conjunto com o P"S" representam 99% das autarquias, ou seja, teriam que "despedir" os próprios "camaradas" de partido. Alguém acha crível?
As verdadeiras gorduras do Estado não cortam. Porque razão os gestores públicos hão-de ter salários muito superiores ao salário do presidente da república? Poupavam-se uns largos milhões. Porque razão hão-de haver reformas milionárias, algumas delas superiores ao salário do presidente da república? Como é possível haver acumulação de reformas e reformas vitalícias? Não podemos aceitar que a presidente da Assembleia da República se reforme aos quarenta e poucos anos e nos imponham trabalharmos até andarmos de cajado. Abaixo esta corja de parasitas.
Quem produziu a "divída" que pague, que sente o cu no banco dos réus, que responda com os bens pessoais, sejam a nível central, regional, local, gestores públicos ou o que quer que seja.
Guilherme Silva, vice-presidente da Assembleia da República vem agora com um "filme" a querer justificar o que Alberto João Jardim tem feito. Há carradas de anos que se passeia pelos corredores da Assembleia da República e só agora é que se "lembrou" que a Assembleia da República não exerceu a fiscalização que deveria ter feito sobre todos os governos e vem falar em montantes de divída muito superiores àquilo que tem vindo a lume. Verdade, mentira? Decididamente, esta gente não presta!
Para estes algozes devemos dar uma resposta, uma resposta que os deixe sem vontade de nos continuarem a roubar. Não pagar deve ser a atitude. Quem fez que pague! Saiamos à rua dia 8 para nos manifestarmos contra as portagens na Via do Infante, saíamos à rua dia 15 contra as políticas do governo.
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ResponderEliminarNão sei se sabe,mas foi uma virose que atacou este blog. Porém os comentários têm sido direcionados ao facebook
ResponderEliminarDe momento dado estar em consulta penso que poderei enviar,pelo que estou a tentar
JMateus
Pois é, há males que vêm por bem, agora terão de dar a cara, identificarem-se para fazerem os comentários. Mas, como a sementeira de cobardes que pelo país existe não floresce, temos atrofiados irresponsáveis.
ResponderEliminarOs senhores de bem, incapazes de pronunciarem a palavra (merda) em público quando ha´motivo para tal,
aconsegam-se nos redutos e,entre eles desabafam com palavrões mais ordinários.
Linda sociedade possuidora de elegantes principios.
E no que toca ao gamanço?
Eles não roubam ao erário público,
desviam sem pudor.
Tenham vergonha politicos de meia-tijela acagaçados nas jaulas do poder.
O Vasconcelos foi enviado pela janela, os politiqueiros nem pelo esgoto merecem ser enviados.
VIVA A PODRIDÃO!
VIVA OLHÃO!
JMateus