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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A GREVE DE 24 DE NOVEMBRO

Amanhã, 24 de Novembro, é dia de GRVE GERAL. Muita gente se interroga sobre a mesma. Devemos, ou não, fazer greve? A greve é um direito inalienável dos trabalhadores!!! É uma forma de reinvindicar, é uma forma de luta, é uma forma de contrariar as políticas persecutórias que nos vão afligindo a todos. Os que estão bem instalados consideram-na inútil. Pudera! Não querem perder as "mordomias" que tem. Mas, para quem vende a sua força de trabalho, para quem mal ganha para comer, não tem outra saída que não a de lutar. Impostos sobre impostos. Austeridade a somar a mais austeridade. Recessão a somar a mais recessão. Este governo, com estas medidas, tem asfixiado a economia, tem levado as famílias e as pequenas e médias empresas à desgraça, à falência, à fome.
Na "Justiça" conitnuamos a ver os poderosos a "safarem-se" e os fracos a lixarem-se. O caso "BPN" ainda não se esgotou e à medida que o tempo se vai passando mais episódios rocambolescos vão aparecendo a público. Agora é Duarte Lima, o filho e o sócio do filho, este também ex-deputado do PSD. Como é possível que uma instituição bancária vá na cantilena de emprestar 60 000 000 de euros a um jovem estudante de 26 anos? O BPP? FACE OCULTA? FREEPORT? Com recursos, incidentes de recusa, todos se vão safando e o "mexilhão" é que vai pagando a factura da crise. São apenas alguns casos mas muitos mais há. Como se pode acreditar num País onde não há JUSTIÇA? PDM's quase sistemáticamente violados. Planos Directores dos Parques Naturais e Rervas Naturais quase sistemáticamente violados em favor de grandes grupos económicos, obras públicas com derrapagens monumentais e tantos outras violações às leis deste país praticadas pelos políticos no Poder, seja a nível central, regional e local. Veja-se o caso da Madeira e ou as violações que acontecem em Olhão. Se a "Justiça" funcionasse, talvez metade da classe política estivesse na cadeia e o País não teria chegado aonde chegou.
Na "Educação" não há dinheiro para mandar cantar um cego. Há, sim, professores desempregados. Andamos, todos nós, cidadãos comuns a pagar a um ensino privado enquanto os nossos filhos são obrigados a estudar no público.  Muitos dos papás tem os "meninos" no privado apenas por uma questão de vaidade pessoal, porque pensam que isso lhes confere "estatuto". Então, paguem. Não é o trabalhador por conta de outrém ou o pequeno empresário, que face às dificuldades da vida, não podem ter os filhos no privado que tem que suportar o ensino dos mais ricos. Acabe-se com a "mama" das editoras. O Ministério da Educação que elabore os manuais escolares, que os coloque em cd e que os dispobilize à população. Os pais agradecem a redução desse custo com os manuais.
Na "Saúde" estão a tirar-nos o direito a sobreviver. Menos consultas, mais taxas moderadoras, menos acesso a uma saúde condigna. Este ministro da "saúde" é o homem da "saúde" do BCP e está tudo dito. O interesse em passar a saúde para os privados. Devolvem-se 12 hospitais às Santas Casas da Misericórdia. É para aliviar custos ao Estado? É possível mas é ao mesmo tempo uma forma de nos encarecer o acesso aos serviços. Hospitais de gestão empresarial não são mais que um caminho para a entrega dos mesmo aos privados. Quem vai pagar? Todos nós e serão muito poucos a usufruir desses serviços porque se mal ganhamos para comer é porque também não teremos dinheiro para pagar.
A Segurança Social vai de corte em corte. Cortaram nos Abonos de Família, cortaram no apoio à doença e aos medicamentos. Aumentaram a idade de reforma e já pensam em passar a reforma para 60% do vencimento. Entretanto vão dando reformas vitalícias a eles próprios, vão admitindo reformas aos 39 ou 42 anos de idade como são os casos de Santana Lopes, Duarte Lima e a própria presidente da Assembleia da República. Como é possível que gente indiciada por crimes possa continuar a ter direito a essas pensões? Ao mesmo tempo se for um beneficiário do RSI que cometa um crime é-lhe logo retirado o subsídio. Não é que não deva ser assim mas é pela dualidade de critérios. Uns podem tudo e outros, nada. Uma vergonha de País.
Lançam IRS sobre o subsídio de alimentação até 6 euros e pouco mas os deputados tem direito a 80 euros de subsídio e comem as refeições a 5 euros na cantina da Assembleia da República. Uma lástima. Agora vão lançar mais um imposto encapotado. Desde que tenhamos luz em casa, na factura da EDP lá vem uma parcela dedicada à RTP. Quem vai pagar a retirada da publicidade? Todos nós através dessa taxa que vai aumentar. Quando falamos da EDP, falamos de todas aquelas parcelas com as quais nada temos a ver a não ser a "obrigação" de pagar, nomeadanete para as energias renováveis. Até parece que a EDP não tem lucros quanto baste...Quanto ganham António Mexia e a presidente executiva da EDP Renováveis? Esta última ganha a módica quantia de 340 000 euros ano mas somos nós, que em muitos casos temos que viver com o ordenado mínimo (485 euros) que vamos sustentar esta cambada de "chulos". É este o País que queremos? Não! Queremos mudança. queremos mudança de sistema político, queremos mudança para uma "Justiça" acessível ao cidadão, uma "Justiça" igual para todos, seja o cidadão comum ou seja o mais alto dignitário da nação. Queremos mudança na "Saúde", mudança com direitos, mudança pelo acesso aos médicos, pelo acesso aos medicamentos, mudança pelo direito à vida e não pela condenação à morte. Queremos mudança na Educação, uma educação com qualidade, onde os nossos filhos sejam tratados todos por igual, onde todos tenham acesso à "escola" e não por uma educação para "ricos" e outra para pobres. Quem quer educação de "rico" que a pague. Queremos mudança na Segurança Social, mudança que se traduza numa diminuição do fosso entre os "maiores" e os mais pequenos. Uma mudança em que as reformas máximas sejam limitadas a 2500 euros e que possibilite aumentos às reformas miseráveis que por aí há. Uma mudança que se traduza verdadeiramente em apoio à natalidade, à infância e à terceira idade. Queremos um País mais justo, um País mais solidário.
VIVA A GREVE GERAL!

2 comentários:

  1. E além do teto máximo para as reformas, limitar apenas a uma única reforma. Acabar com as subvenções politicas a quem comprovadamente tem outro emprego ou outras reformas.
    Veja-se o caso do PR, que para além do vencimentos, ajudas e mordomias, junta mais 4 reformas ao seu pé de meia.

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  2. Os politiqueiros estão a cumprir as ordens emanadas por Bruxelas. Assim, estão a ser empregados de Bruxelas.

    Além do mais o snr sucateiro que está a cursar em França sabia o que tinha feito, todos sabiam dos "desvios", que o Zé tinha de pagar.

    Se se chegar ao cumprimento integral, vamos ver o que se passará, nomeadamente com eles que estarão com sede de dinheuro.

    JMateus

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