Educação: Olhão continua sem atividades de enriquecimento curricular, denuncia associação de pais
A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas José Carlos da Maia, de Olhão, manifestou a sua “preocupação e descontentamento” por ainda não estarem a funcionar, neste concelho algarvio, as atividades de enriquecimento curricular (AEC).
No Algarve, diz a associação, “somente o concelho de Olhão não tem as AEC a funcionar”, pois continua a aguardar autorização do governo para contratar os professores.
A Associação de Pais, que reuniu quarta feira com os representantes dos pais das turmas do 1.º ano, realizou vários contactos e reuniões com as entidades competentes na região e até ao momento “ainda não foi obtida qualquer resposta sobre a data de início destas atividades”.
O ano letivo teve início a 15 de setembro sem as AEC. “O atual horário de funcionamento das escolas é completamente incompatível com os horários de trabalho da maioria dos pais e encarregados de educação, situação que vem causando enorme transtorno às famílias”, refere a associação.
Em declarações à Lusa, o diretor regional de Educação do Algarve, Alberto Almeida, reconheceu que Olhão é o único concelho algarvio ainda sem professores de atividades extra-curriculares colocados, depois de, há três semanas ter sido resolvido problema idêntico no concelho de Faro.
“O problema ocorreu em câmaras que atingiram o nível de endividamento máximo e no início havia muitas mais no Algarve. As situações têm sido desbloqueadas aos poucos, mas sobraram Faro e Olhão e agora só Olhão”, disse.
O responsável frisou que “o problema ultrapassa o Ministério da Educação” e assegurou que se tem “esforçado para resolver o problema”.
Mostrou-se convicto que a colocação dos professores será “desbloqueada a qualquer momento”
RETIRADO DE "DIARIO ONLINE"
Tal como é reconhecido no conteudo da noticia, a Câmara Municipal de Olhão à emelhança da generalidade da adminitração publica, excedeu-se no endividamento com projecto megalomanos de duvidosa necessidade e eficacia, não trazendo nenhum valor acrescentado para a população olhanense, pelo contrario mitigando ainda o pouco que de bom nos restava.
As alterações da legislação laboral e muito especialmente a flexibilização do horarios veio criar um novo problema: quem toma conta dos miudos, enquanto o pai trabalham?
E, se na noticia apenas se fala das actividades das actividades de enriquecimento curricular, há que lembrar que os proprios infantarios, mesmo aqueles que gozam do apoios da segurança social, não têm horario compativeis com a nova realidade laboral.
Francico Leal e Antonio Pina responsaveis pela situação criada, lavam as mãos como Pilatos, dizendo que não têm dinheiro, o tal que esbanjaram e continuam a esbanjar, alheios e indiferentes à realidade social do concelho, mas faltando naquilo que é essencial: a educação e a alimentação.
Perante os factos deve a população olhanense manifestar toda a sua indignação e revolta pela forma como são conduzidos os nossos destinos, solidarizando-se com a GREVE GERAL NACIONAL do proximo dia 24.
"Conto com a sua disponibilidade para,em conjunto, continuarmos a desenvolver e modernizar o concelho de Olhão"
ResponderEliminarO mor do Palácio Branco, não diz bota com a perdigota!
Todos sabem que o mor do Palácio Branco, por onde passou, traduziu o bem estar pela miséria, correndo seca e meca até chegar ao público,´
onde destroçou e despedaçou o que ainda restava.
Mas que miséria tão desgraçada.
JMateus