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domingo, 25 de dezembro de 2011

ALGARVE: REVOLTA DE NATAL

O Poder usa o calendario para distrair as pessoas, promovendo festas, sessões familiares e outros eventos onde a discussão dos assuntos serios e importantes ficam esquecidos, pelo menos por uns dias. Assim a contece com o Natal, apesar de terem promovido o desemprego, a redução dos rendimentos, a fome e a miseria.
Enquanto os politicos se governam, portugueses há que se suicidam por não terem emprego como é o caso da mãe da menina que se salvou por "milagre", professora de profissão em colocação há dois anos e não suportou os efeitos da crise.
O que aqui trazemos hoje, é a forma como os autarcas algarvios gerem o dinheiros publicos, dando-lhes a utilização que entendem necessaria para justificar o aumento das receitas de certos produtos, bens essenciais, porque as verbas do betão já foram.
No ano de 2008, a generalidade das câmaras do Algarve, não deviam um centimo de agua e saneamento basico à entidade gestora daqueles serviços.
Em 2009, ano de eleições, as autarquias começaram a criar dividas naquela rubrica apesar dos municipes pagarem a tempo e horas as respectivas facturas, sendo os caso mais flagrantes os de Olhão, Silves, Vila do Bispo e Vila Real de Sª Antonio, e em 2010 foi o descalabro total como podeis verificar em http://polvodoalgarve.blogspot.com/2011/12/prenda-de-natal.html.
Por traz dito está uma dita Entidade Reguladora, cujas recomendações apontam para novo aumento das taxas de agua e saneamento basico, que mais parece a entidade de concertação de preços. A tarifa de agua cobrada pela entidade gestora do sistema multimunicipal estava fixada no 45 centimos/m3; se tivermos em conta que cada pessoa gasta em media 100 litro diarios em banhos, autoclismos, maquinas de lavar ou comida facilmente se compreenderá que qualquer agregado familiar composto no minimo por duas pessoas gastará mensalmente mais que os seis metros cubicos de agua, cuja taxa paga pelos municipes, em Olhão, se situava nos 74 centimos/m3, ganhando a autarquia 29 centimos/m3, uma percentagem de cerca de 65%. Mal se compreenderá que as Câmaras tivessem pois a necessidade de aumentar o tarifario, a não ser que se esteja preparando algo mais serio como a privatização da agua.
Os algarvios têm de revoltar-se contra isto e mostrar toda a sua indignação, promovendo uma recolha de assinaturas que no termos da Lei lhes permita convocar uma Assembleia Municipal Extraordinaria para discutir excluivamente este assunto, cara a cara com aqueles que se sentem com legitimidade para assaltar as carteiras do Povo.
Se é verdade que o bom vigarista se apresenta bem vestido, bem montado e melhor falante, parecendo um politico em campanha eleitoral, que diferença faz então aquele que nos assalta diariamente a carteira do ladrão?
REVOLTEM-SE PORRA!

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