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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

HOSPITAL DE FARO: QUE ADMINISTRAÇÃO?

Já tomou posse o novo presidente do conselho de adminitração do Hospital Distrital da Faro, cabendo a desonra àquele bastonario de meia leca que achava que os portugueses deviam pagar os dois mil e quinhentos euros para serem operados às cataratas e não lhes devia ser permitido ir a Cuba procurar soluçõe que não encontravam no seu País.
Neste exercito de legionarios de combate aos direitos do Povo, que vai desde o governo até ao menor cargo de administração da gestão publica, todos o lacaios do capital, têm como objectivo esmagar o Povo.
Depois das anunciadas medidas de agravamento das taxas de consultas até às dos meios
complementares de diagnostico e terapeutica, o governo precisa de fieis executores da sua politica de assassinato do Povo. De fora ficam o lobbie dos medicos, da industria e ditribuição do meios de diagnostico e terapeutica, porporcionando-lhes ganhos desmesurados enquanto ao Povo roubam o que é seu por direito, direito esse consagrado na Constituição da Republica.
A desobediencia civil às medidas avançadas pela canalha no Poder e que irão ser corporizadas neste caso por um mediocre, deve estar presente na cabeça das populações sendo a recusa ao pagamento das taxas, uma das modalidades. Se este governo quer trilhar o caminho da guerra, então ao Povo cabe dar-lhe a resposta na mesma proporção, sem tibiezas ou hesitações.
Basta de medos infundados e preparem-e para a luta. A soberania é, tem de ser do Povo e não desta escumalha, que a coberto de uma legitimidade eleitoral manipulada, não percebe que a verdadeira legitimidade está no Povo, o unico que é verdadeiramente soberano.
Cabe aqui, tambem uma palavra para aqueles sindicalistas traidores aos interesses do trabalhadores que não têm uma palavra sobre esta materia, quando o que está em causa é uma das componentes da protecção social do trabalhador, tal como a segurança social, tambem ela "esquecida".
Se o Hopital Distrital de Faro já estava mal, pior vai ficar.
REVOLTEM-SE CONTRA AS MEDIDAS DE ESMAGAMENTO DOS TRABALHADORES. JUNTA-TE A NÓS E DÁ LUTA!

3 comentários:

  1. Sou algarvio de Boliqueime,filho de gente pobre e camponesa e desde 1964 sou emigrante na Holanda.Sou um velhote de 87 anos e nada tenho em Portugal,sòmente tenho os meus familiares.Emigrei com 40 anos de idade,vim trabalhar para uma Fábrica,um trabalho difícil e pesado que me custou a suportar.
    Aos 47 anos,para assegurar a minha estadia e trabalho na Holanda e porque não queria regressar à pobreza que sofri até aos 40 anos,
    pedi a nacionalidade holandesa que me foi cedida em 1972.Quando pedi à Caixa Geral de Aposentações a minha parca pensão a que me julgo com direito,ela foi-me negada por eu ter perdido a nacionalidade portuguesa.ÊLES roubaram-me a minha
    parca pensão e também a minha nacionalidade portuguesa.Só me resta desabafar e dizer:

    A Pátria-Mãe p'ra mim madrasta,
    empurrou-me p'rà emigração,
    e maldita seja a Governação,
    que Portugal p'rà miséria arrasta.

    De Boliqueime também sou eu,
    mas não alinho com Cavaco,
    sou filho da Plebe,sou plebeu,
    sou um algarvio de pataco.

    Mas apesar de tudo isto,a minha alma é portuguesa até morrer e sinto uma revolta ao ler as Notícias na internet àcerca do que os reaccionários inimigos do Povo
    a que eu pertenço,estão fazendo em Portugal.Mas,porém,todavia,contudo

    Com populismo e demagogia,
    muita mentira,verdade parece,
    mas em liberdade e democracia,
    o Povo tem o Govêrno que merece.

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  2. Por acaso o sr.Cravinho não está a receber a pensão pela Holanda?

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  3. Um anónimo pergunta-me se estou a receber uma pensão da Holanda.Eu acho esta pergunta descabida,dado que eu trabalhei na Fábrica 25 anos e como tal tenho direito à pensão de velhice.Até recebi como todos os outros operários um emblema em ouro e com um brilhante oferecido pela Emprêsa pelos 25 anos de trabalho.A pensão de
    velhice da Caixa G.de Aposentações
    a que me julgo com direito,foi-me
    roubada.Aqui na Holanda fui e sou melhor tratado do que na Pátria-Mãe
    p'ra mim madrasta.Eu vendi a minha fôrça de trabalho ao estrangeiro,
    mas não vendi a minha alma que é portuguesa até à morte.Êsses patrioteiros filhos da pata que os amassou em má hora que desgovernam Portugal e o vendem aos bocados aos interêsses estrangeiros,não são
    mais portugueses do que eu apesar de eu ter a nacionalidade holandesa.

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