O ainda Director-Geral das Pescas por mais uns dias, José Apolinário, tem o seu futuro politico assegurado pelo governo do grande centrão, que logo lhe arranjou mais um tacho, desta feita a presidência do conselho de administração da Docapesca.
Para garantir o sucesso à frente dos destinos da Docapesca, o agora “precário” José Apolinário, logo se encarregou de tentar alterar as condições para a revalidação das licenças de pesca, aumentando o valor das vendas em lota do equivalente a doze salários mínimos e passando para o dobro.
Sabe ou devia saber este pretenso defensor das pescas que de entre outras coisas se tal ideia fosse por diante que os pescadores seriam seriamente penalizados em sede de IRS. Como os ganhos têm sido muitos, com um sector agonizante, a maioria dos pescadores ver-se-iam obrigados a abandonar a actividade.
Que o ainda director-geral de má memoria não tenha conhecimentos nem capacidade para discutir a pesca sustentável, reorganizando-a por forma a que o pescadores e as populações possam desfrutar do nosso peixe nas melhores condições, valorizando a profissão que já conheceu melhores dias, proporcionando mais rendimentos a quem realmente trabalha e mais qualidade no produto.
O que este parasita da politica (não lhe conheço outra profissão que não a péssima carreira politica), pretende mas não tem coragem, é acabar de vez com a pesca, porque a aposta cavaquiana no mar, não passa pelo desenvolvimento da pesca, mas sim pela transformação de toda a costa portuguesa no jardim da Europa à beira-mar plantado, onde os portugueses são considerado feios, porcos e maus. É a aposta única e exclusiva no turismo, como se ambas as actividades não fossem compatíveis e desejáveis. Quando os governantes têm vergonha do seu Povo e José Apolinário é disso um bom exemplo já que tem vergonha em afirmar-se como olhanense, o melhor que têm a fazer é emigrar para onde Passos Perdidos queria mandar os docentes desempregados.
Os pescadores devem revoltar-se caso persistam na ideia de os obrigar a apresentar como vendas em lota o equivalente a 24 meses de salário mínimo (11. 640 euros).
PORQUE SERÁ QUE OS POLITICOS PROFISSIONAIS NÃO PODEM FICAR DESEMPREGADOS?
Isto passa-se com todos os Partidos. Onde está escrito que a Politica é um emprego ? É antes de tudo um serviço cívico e publico. Alem de Incompetentes, Vigaristas e Mafiosos conseguem destruir vidas e bens públicos sem serem responsabilizados...e ainda levam a corja de seguidores atrás...
ResponderEliminar24 vezes o valor do ordenado mínimo nacional como condição indispensável para a revalidadação das licenças de pesca? Mas será que percebi bem? Eu não quero acreditar que o Director-Geral das Pescas e que ainda por cima naceu no concelho de Olhão tenha assinado uma exigência tão absurda.Quem o aconselhou certamente pretendia acabar com a sua carreira política, será que não se apercebeu? Eu conheço dezenas para não dizer centenas de pescadores que nem metade dessa quantia ganham por ano. E agora? Vão todos para o desemprego? Se isto se mantiver José Apolinário ficará na história das Pescas como o coveiro de inúmeras famílias, não só de Olhão mas de todo o País. Tantos anos ligado ao sector e não conhece ainda a especificadade das pescas e não aprendeu nada? Por favor, acabem já com esta democracia podre.Estou convicto que neste momento não é apenas um capitão de Abril que se arrepende do que fez em 25 de Abril de 1974. Que me perdoem todos aqueles que ainda acreditam nos valores de Abril, porque, quanto a mim, os votos acabaram, já perdi a esperança com tantos aldrabões à solta e em lugares de gestão governamental e autárquica.De que me serve a liberdade conquistada se a coberto de uma pseudo democracia me sugam o sangue até ao tutano? José Afonso tinha razão quando falava nos vampiros...
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