Estamos a pouco mais de um ano das eleições autárquicas e começam a contar-se as espingardas. As concelhias dos partidos reúnem-se elegem as "concelhias", começa a luta pelo Poder. No caso do P"S", o ditador "Pininha" e a sua equipa vencedora já vão ameaçando com a marginilização dos seus "adversários" internos, ou seja, estes não vão ter direito a nada.
O PSD prepara-se para dar mais do mesmo. As vozes que ténuamente põem em causa a "santa aliança" com o P"S", são sub-repticiamente mandados calar.
Olhão, mais do que nunca, precisa de uma verdadeira mudaições propícias nça, uma mudança em termos políticos e em termos de gestão autárquica e se, por um lado a oposição não consegue derrubar estes "jagunços" que tem governado a câmara desde o 25 de Abril, por outro lado estão reunidas as condições propícias para que apareçam candidaturas independentes. Mas, sejamos claros, uma candidatura independente para termos o mesmo desempenho também não. É fundamental que apareça uma candidatura que tenha a coragem de defender a realização de auditorias à gestão da autarquia. Todos sabemos que a gestão do P"S" meteu a câmara em falência técnica e há que apurar as causas, há que apurar responsabilidades. Não com o espírito de caça às bruxas. Se as auditorias determinarem que houve ilegalidades e porque as ilegalidades andam de mãos dadas com a corrupção, só há um caminho: participação ao ministério público. Se assim for, a participação ao ministério não é um resulta de um acto político mas de uma decisão técnica, jurídica.
Noutra vertente, é do conhecimento público, há pareceres técnicos muito "convenientes", pareceres que podem indiciar algo mais que uma decisão séria. Estes pareceres devem ser analizados com rigor, caso a caso, verificar se foi por "incompetência", se foi premeditadamente ou por uma falha dos serviços. As infracções aos diferentes Planos são por de mais evidentes para se deixar passar em claro. Algumas dessas infracções resultam em benefício para alguma parte que não o município.
As sessões de câmara não passam de uma forma capciosa de aparentar uma gestão "democrática". Há que mudar o modelo, há que chamar os munícipes a participarem na vida da autarquia e as sessões devem passar para um horário conveniente para os munícipes e não para os eleitos pagos por todos nós. O mesmo se passa com a Assembleia Municipal. Esta câmara e esta Assembleia não mostram qualquer respeito pelos munícipes. Os municípes que queiram colocar alguma questão vêem-se obrigados a esperar pela ponta final, esquecendo-se os eleitos de que os munícipes tem que trabalhar no dia seguinte. A "maioria" tem utilizado esta artimanha para afastar os munícipes da discussão das coisas que dizem respeito a todos nós.
É urgente mudar, mudar de política, mudar o modelo de gestão, mudar a atitude dos eleitos para com quem os elege. Votar P"S" e PSD é votar na continuidade, é votar contra o próprio munícipe.
Sim, sem dúvida que votar no "CENTRÃO" é votar na continuidade; é continuar a legitimar o clube dominante da máfia portuguesa dono das duas sociedades gestoras dos seus interesses.
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