Tal como se previra, o Programa Polis Litoral, previsto para durar até 2013, teve o seu fim antecipado por "não" ter atingido os objectivos a que se propunha. Quem o diz é a Ministra Assunção Cristas. Vai daí, substituiu-o por um novo Programa de Acção de Protecção e Valorização do Litoral, apresentado com pompa e circunstancia como se pode ver aqui www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=12&ved=0CF0QFjABOAo&url=http://www.portugal.gov.pt/media/608819/20120529_pavl.pdf&ei=hbXVT8i_LNPb8gPp7bzTBA&usg=AFQjCNFVU5nk5mqNaVVysDwTxyB5IUdqqw&sig2=4zyQI20N_mzlfJv28dtJUQ
Porque se trata de um programa do litoral, obviamente não podia, a ministra, deixar de meter agua ao dizer que criara a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) quando essa entidade era e é a entidade máxima em matéria de Declaração de Impacto Ambiental. Ou agua ou algo errado está para acontecer!
Propõe-se o novo Plano a rever o plano de acção litoral, promover a sua efectiva execução, a salvaguarda de pessoas e bens face a situações de risco e contribuir para o desenvolvimento local e o crescimento económico. Roupagem nova com tecido velho!
São apresentados três grandes vectores deste plano como a Defesa Costeira e Zonas de Risco, Estudo -Gestão - Monitorização, Planos de Intervençaõ e Projectos de Requalificação.
No que ao Algarve diz respeito verifica-se que apenas em Lagos está prevista uma acção de defesa costeira com prioridade máxima, Albufeira com prioridade elevada, Vila do Bispo, Portimão, Lagoa e Albufeira com prioridade media.
Com Estudos, Gestão e Monitorização fica a linha de costa que vai desde o concelho de Albufeira até à fronteira do concelho de Odemira.
Os Planos de Intervenção e Projectos de Requalificação com prioridade elevada, que máxima não os há, destinados à região são Lagoa, Albufeira e Loulé.
Registamos com algum agrado mas também com uma certo sentimento de revolta, que a ministra tem do Sotavento algarvio a imagem de pertencermos ao reino de Marrocos ou seja, somos mouros e por isso não merecemos o mínimo dos mínimos apesar da existência de pontos de verdadeiros risco para pessoas e bens, património secular como Cacela Velha, que só a crista da ministra não consegue enxergar.
Quanto à generalidade das intervenções, ainda que em nome da salvaguarda das pessoas, o que se verifica é que as mesmas são quase exclusivamente em zonas turísticas, sendo o Estado, todos nós incluindo os mouros, a pagar o usufruto e beneficio de privados, ao estilo das PPP de má memoria.
Refugia-se a ministra, tal como o anterior governo, na execução do Plano de Ordenamento da Orla Costeira, cujos indícios de "encomendas" são por demais evidentes, retirando aos filhos da pouca sorte para dar à ganancia de interesses como os do BPN.
Quando teremos um governo, que antes de tomar decisões no Terreiro do Paço, ausculta as populações sobre as necessidades das suas cidades, vilas e aldeias? São uns iluminados! Que grande cambada!
O Poder politico está mesmo a precisar que as pessoas se revoltem, única forma de se fazerem ouvir.
REVOLTEM-SE, PORRA!
Revolta??Pôr em causa o gang mafioso "que nos deu a ampla liberdade" de lhes chamar refinados pulhas????
ResponderEliminarNos valores desta democracia a cobardia está assumida como atitude de referência a louvar e a coragem como algo obsoleto que se tolera por comiseração.
Revolta???Só se revolta quem tem dignidade.