As acções de branqueamento dos crimes ambientais cometidos na Ria Formosa pelas entidades publicas surgem como cogumelos na vã tentativa de fazer crer que tudo está bem, gastando para isso dinheiros públicos em lugar de o utilizarem na resolução dos problemas.
Sob as instruções de Valentina Calixto e os seus comparsas que compõem o conselho consultivo da Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa, desenvolve-se o designado Projecto Forward, de pouca utilidade para quem vive da Ria. Nem para limpar o "às de copas" serve.
Em http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3090455988148428312#editor/target=post;postID=991419253992943878 pode ler-se que o livro é escrito em inglês para eventuais conflitos que surjam com a Comissão Europeia, ou outras instâncias, em relação à Ria Formosa,..., e que possa ser distribuído em Bruxelas quando conveniente. Reconhece-se assim que afinal há um conflito com Bruxelas e também com outras instâncias e então há que salvaguardar, isto é branquear, posições para o momento certo. Que conflitos são esses?
Em http://www.polislitoralriaformosa.pt/downloads/forward/19_NutrientesQualidadeAmeijoas_IPIMAR.pdf faz-se a comparação dos níveis de poluição química nos anos de 1984 e 2011, atribuindo ao "bom" desempenho das ETAR quando na realidade se deve antes ao encerramento de industrias, analise que o estudo não contempla. Porque será?
Em http://www.polislitoralriaformosa.pt/downloads/forward/20_Ecoli_IPIMAR.pdf é feita a analise da contaminação microbiologica da ameijoa em três viveiros. Importa desde logo esclarecer que o viveiro C está situado mesmo em frente à Barra da Armona e portanto com bastante renovação de águas, enquanto o B, ainda que mais distante beneficia, pela sua localização, da renovação de águas daquela barra. Apenas o viveiro A, em Marchil, se acha mais próximo das fontes de poluição, as ETAR, distando os outros dois dos pontos de poluição o suficiente para que os respectivos níveis de contaminação sejam mais baixos. Tanta coisa para se concluir, mal, que houve uma redução progressiva de E. coli nas ameijoas pela acção das ETAR, quando paginas antes se diz que tal se deve ao efeito bactericida da radiação ultra-violeta, muito acentuada no verão, e claro que estes doutores concluíram que o aumento do E.coli no inverno se deve a fontes difusas que não à diminuição da radiação ultra-violeta. Assim também eu sou cientista!
Nestes estudos, se comparados com outros anteriores realizados também eles pelo IPIMAR constamos uma redução da captura de bivalves de 7.000 para 5.000 toneladas ano, uma perfeita aldrabice.
Ainda assim e apesar do tom sarcástico deste texto não deixo de elogiar a capacidade dos técnicos envolvidos, lamentando no entanto que aceitem as imposições das direcções politizadas das instituições. É certo que os seus empregos seriam postos em causa caso fizessem um outro tipo de avaliação, mas quem muito se baixa...
Quanto a nós, manteremos a vigilância e encetaremos as acções que entendermos necessárias em defesa da Ria Formosa, indiferentes e dando a estes relatorios a importância que eles merecem.
Quanto ao Povo de Olhão cuja ligação à Ria Formosa é a sua razão de existência, só tem é que revoltar-se contra esta cambada de imbecis que tentam passar atestados de ignorância à população em geral e aos viveiristas em particular.
REVOLTEM-SE, PORRA!
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Abraço e continuem o bom trabalho!