Daqui a pouco quando se der a abertura do Tribunal de Olhão será apresentada mais uma queixa junto dos serviços do Ministério Publico por violação do Código dos Contratos Públicos, que o Tribunal de Contas na sua acção de fiscalização preventiva para efeitos de aplicação do Plano de Apoio á Economia Local não detectou ou não quis detectar, aparando assim as irregularidades camararias
Da extensa listagem do PAEL, extraímos cerca de 137 procedimentos (facturas) com valores acima do permitido no Regime Simplificado da contratação publica, muitos dos quais não foram objecto da publicação obrigatória, condição para eficácia dos contratos e até dos seus pagamentos.
Curiosamente, enquanto o vice-presidente e candidato à sucessão tinha como prenda de Natal par dar aos olhanenses, emitar o Manuel Luís nas lides culinárias, nós trabalhávamos na retribuição, no sentido de criar a ele e aos comparsas, mais uma dor de cabeça, pela reposição da legalidade dos actos na gestão da autarquia. É que dos antecedentes não se sabe se o programa é pago ou não e quem o irá pagar, sendo certo que não passou de mais uma acção de demagogia eleitoralista.
Não se pense que esta atitude é resultante de uma visão meramente justicialista. Na verdade, bem sabemos que isto não é maneira de fazer politica, já que essa se faz no campo da discussão de ideias, de valores, de princípios, mas também sabemos com quem estamos a lidar, um bando de criminosos políticos, onde as ideias, valores e princípios são tábua rasa, fazendo da sua gestão um reinado de intolerância, de perseguição, de violação de todas as regras, sejam nos domínios do ambiente, das obras, da contratação ou até mesmo do Estatuto da Oposição, favorecendo os amigos e camaradas e esmagando quem se lhes oponha.
Levar a julgamento este bando que funciona como uma organização tentacular, e não tem de ser mafiosa, repartindo benefícios por alguns, poucos, enquanto assalta os munícipes em bens tão essenciais como a agua ou degradando as condições de vida das pessoas surripiando dos contribuintes no IMI, através da aplicação da taxa máxima, o pouco rendimento que ainda tinham disponível.
Alguém de, pelo menos tentar, por um travão nesta canalha, nem que para isso seja necessário recorrer a procedimentos politicamente incorrectos. As maiorias absolutas têm tido um efeito nefasto para o País e para o Povo, pelo forma abusiva do exercício do Poder, com fortes indícios de praticas criminosas, que depois se reflectem nas condições de vida das pessoas, larvando o sentimento de indignação e revolta.
REVOLTEM-SE, PORRA!
Já saíram as taxas de IMI. OLHÃO, um dos concelhos mais pobres do país, TEM UMA TAXA DE 0,5% QUANDO POR EXEMPLO FARO TEM 0,4% E LISBOA 0,3%! QUE ROUBO!! NINGUÉM PUBLICITA ISTO?!
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