Ainda recentemente, a Sociedade Polis litoral da Ria Formosa enquanto entidade proponente e a Agência Portuguesa de Ambiente enquanto entidade responsável pela avaliação de impacto ambiental, promoveram uma discussão publica sobre o Plano de Valorização Hidrodinamica da Ria Formosa, leia-se dragagens, onde não constava a intervenção que se verifica na Armona.
Não se trata de nenhuma intervenção de urgência, desculpa frequente da Sociedade Polis, nem da execução de qualquer Plano de Dragagens.
A Ria Formosa é Sitio de Interesse Comunitário, Zona de Protecção Especial, ao abrigo das Convenções de Ramsar e de Aharus e integra a Rede Natura 2000, razões mais que suficientes para que qualquer intervenção desta natureza seja precedida de discussão publica.
Mais, as dragagens devem respeitar dois períodos importantes: um, a época de nidificação das aves e outro, o período da época balnear. Não é, pois, em pleno época balnear que se fazem este tipo de intervenções.
A Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa, desde o seu inicio que vem demonstrando o maior dos desprezo pelas populações da área de intervenção, decidindo a seu bel prazer, sem auscultar as populações interessadas e à revelia da legislação em matéria ambiental.
Só um País terceiro mundista, em que nenhuma instituição funciona ou quando o fazem, fazem-no mal, protegendo toda a corja de oportunistas políticos metidos nestas embrulhadas, mas cuja satisfação clientela a isso obriga.
A Agência Portuguesa de Ambiente, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, os Tribunais, IGAL, IGAMAOT, IGF, são, na pratica uma espécie de filtro para o descontentamento crescente das populações, raramente respondendo ou branqueando situações.
Depois dos crimes cometidos em Cacela Velha e Fuzeta e apesar de haver razões de sobra para a extinção da Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa, que já há muito que foi pedida, os governos dos diversos quadrantes políticos, teimam em mantê-la, não para resolver os problemas da hidrodinamica e da mitigação dos riscos que põem em causa todo o cordão dunar da Ria Formosa, mas para lavar a cara da frente de mar, ainda que varrendo o lixo para debaixo do tapete.
As intervenções da Sociedade Polis têm um cunho da classe dominante e visam a promoção dos interesses turístico-imobiliários ao mesmo tempo que criam restrições para quem vive da Ria.
Todos os residentes na área de intervenção da Sociedade Polis devem contestar as acções por ela proposta sem que as mesmas sejam discutidas em audiência publica, para que de viva voz possamos dizer o que pensamos sobre os problemas que se levantam. É inaceitável que os dinheiros públicos sejam utilizados para a satisfação de uma classe, quase sempre os mesmos, a mesma que levou o País e o Povo à fome e miséria.
REVOLTEM-SE, PORRA!
uma vergonha o que se está a passar,com as dragagens na Ilha da Armona em plena época balnear.
ResponderEliminaras pessoas pagam o bilhete para ir à praia chegam lá e quando a maré vaza tomam banho de lama e agua conspurcada das dragagens.
é mau para todos pois o bilhete já de si é caro e depois como é que pessoas com crianças bébés vão até à Costa a andar?
Os autarcas deveiam tomar posição de defesa das pessoas mas como tem todos casa na ilha do Farol estão-se pouco importando com as pessoas.
Tem a certeza que a obra é do Polis??
ResponderEliminarEntão a obra não é do Polis mas sim do IPTM?
ResponderEliminarEste blog é da CANALHA MENTIROSA!!!!
REVOLTEM-SE PORRA!!!