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terça-feira, 20 de agosto de 2013

OLHÃO: A CÂMARA, AS EMPRESAS MUNICIPAIS, AS ELEIÇÕES E O FUTURO

A lei para o sector empresarial local veio provocar profundas alterações, perante o silencio cúmplice dos autarcas em exercício.
É que se até aqui a nomeação dos conselhos de administração das empresas municipais era da competência do executivo camarário, com a nova lei, este passa apenas a designar o seu representante, no caso das empresas detidas a 100% como em Olhão, na Assembleia Geral das sociedades, e é esse representante quem passa a designar o concelho de administração das empresas, retirando todo o espaço de intervenção à oposição.
E mais, as comptencias que antes eram do executivo e da Assembleia Municipal, nomeadamente a aprovação de estatutos e planos estratégicos, passam também elas a ser do representante nomeado. Ou seja com isto, a oposição deixa de ter voto na matéria, já que não se afigura uma aliança capaz de se opor a quem tenha a maioria no executivo.
O primeiro passo para autarquias monolíticas está dado, com todos os inconvenientes que isso comporta. Em Olhão são já visíveis, com a Mercados de Olhão em primeiro plano.
Desde o inicio do ano que a Mercados de Olhão suspendeu o pagamento de taxas por parte dos operadores, mas por falta de dinheiro para pagar os ordenados, voltou à primeira fase, aplicando com retroactividade as taxas, algumas delas, completamente ilegais. E isto, apesar de ter indicações da Câmara para as não aplicar de momento, a que não serão alheias as próximas eleições. Entretanto aproveitaram para alterar não só os estatutos como também os contratos celebrados anteriormente com os operadores, contratos leoninos nos quais os operadores só têm obrigações e nenhuns direitos.
A aplicação da nova lei permite no caso da celebre Ambiolhão, a nomeação de dois administradores remunerados, que o serão, caso o partido detentor do Poder perca um vereador, mantendo assim o essencial dos tachos fabricados. A confirmar-se um tal cenário os custos da Ambiolhão aumentarão com os otarios dos munícipes a pagarem a factura, como António Pina, o candidato socialista, afirmou recentemente da necessidade de proceder a aumentos do tarifário da agua e saneamento básico, agora nas mãos do seu representante na Assembleia Geral.
São razões mais que suficientes para propor a extinção das empresas municipais, uma vez que elas passam a estar ao serviço do partido maioritário na autarquia e contra o Povo.
Vão roubar para outro lado, cambada de gatunos.
REVOLTEM-SE, PORRA!

4 comentários:

  1. O JOÃO PEREIRA DO MOVIMENTO DE OLHÃO FOI CONSTITUIDO ARGUIDO POR BURLA.. SE FOSSE A CAMARA JÁ QUE TEMPOS ESTAVA AQUI. OU NÃO SABEM MÓ VÃO DA BANHO Á LINGUA.

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  2. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  3. Caros, amigos está sendo dificil de publicar as suas opiniões porque estou agora atarefado com a campanha eleitoral para ver se tambem com idade e careca consigo arranjar um tacho, para mim e para os meus. Sabem foi por isso que entrei para o bloco. Mas já estou arrependido eu devia entrar para o ps, mas eles não quiseram .Sabem porque. PORQUE estou sempre a ofende-los e chamos-lhes nomes que de outro sitio não podia. Mas esperem mais uns dias que eu publico algumas opiniões que mais me interesam Revoltem~se porra!

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  4. Quero agora falar cobras e largatos do festival do marisco para ver se arrecado alguns dividendos disso. Antes foi com os bombeiros por alturas de eleições temos que fazer as nossas jogadas. São feias, olha mas nestas alturas dão alguns votos e o bloco precisa para me dar o tacho não rapado que negociei … Olha veja-se o meu toino que é candidato aos esgotos da ria formosa e o Alcides que é também candidato dos emigrantes Holandeses e que despiram as casacas e foram para outra banda a onde dá mais jeito. Revoltem-se porra …..

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