A Câmara Municipal de Olhão, e não só, montou um verdadeiro sistema de dependência de quem se quer perpetuar no Poder, fazendo valer o primado da cunha.
Assim no acesso aos cuidados de saúde, das IPSS ou da escolaridade, apesar de estarem definidas regras que pretendem dar a igualdade no acesso àqueles serviços, verificam-se toda a espécie de atropelos às regras estabelecidas, favorecendo quem tiver a melhor cunha.
Aconteceu com o acesso de uma miúda ao ensino primário que se viu preterida por uma outra com menos idade, mas cuja mãe pertence aos quadros da Câmara Municipal de Olhão. É quanto baste, para admissão imediata, mesmo havendo funcionários de primeira, segunda ou terceira categoria na mentalidade de quem gere os destinos autárquicos.
A mãe da menina preterida vê-se agora obrigada a colocar a filha num infantário, a pagar duzentos e noventa euros mensais que vão debilitar o seu orçamento familiar.
A situação repete-se se formos ver o modo de admissão nos infantários sob a alçada da autarquia, com a agravante de haver falhas na informação sobre o acesso às escolas do concelho, chegando-se ao ponto de se pretender mandar uma criança de Olhão para a Escola de Quelfes, sem se assegurar o transporte.
Que os nossos autarcas vivem para manter este esquema, para que a população tenha que ir ao beija-mão da escumalha politica e ficar devendo favores por aquilo que afinal é um direito seu, não espanta. Espanta sim é que todos os candidatos saibam destas maroscas e nada digam, não vá um dia precisarem de meter a tal cunha.
António Pina, vice-presidente da edilidade e candidato à presidência, no ano transacto, como a sua filha residisse na área da escola do Bairro dos Pescadores, arranjou um expediente para que a filha frequentasse a escola da CHASFA, Outros seguiram-lhe as pisadas, porque não queriam ver os seus filhos misturados com os dos descamisados, dos guetos que a propria câmara criou.
Este tipo de politica segrega cada vez mais as pessoas segundo as suas condições económicas e sociais, marginaliza extractos da população e deve ser denunciada. Todos nascem iguais e com os mesmos direitos pelo menos, no que ao serviços públicos diz respeito. Todos contribuem para o sistema, todos pagam impostos, e o acesso a serviços essenciais não pode ser recusado por insuficiência económica ou social.
Acabemos com esta politica e com estes políticos.
REVOLTEM-SE, PORRA!
Os candidatos estão demasiado ocupados com o que irão fazer se perderem as eleições. Ninguém quer fazer inimigos na câmara...
ResponderEliminarA falta de coragem é algo muito triste em Portugal...
e de uma ignorancia extrema quando dizem que ele tem uma filha! pois ele tem apenas é 2 filhos dahhhhhhhhh
ResponderEliminarHeliporto na Culatra?
ResponderEliminarPara que serve?
Quem autorizou?
Quem paga?
REVOLTEM-SE PORRA!!!
De facto o factor "C” vive e sobrevive. As politicas sociais ao longo dos anos criam situações que tendem a criar os guetos que aqui refere mas temos todos nos que arranjar meios de plena integração dos habitantes dos como se refere guetos. De facto somos todos muito verdadeiros. Temos tendência e para mudar as nossas verdades como nos convém. Mais importante do que criticar tudo e todos e de facto apresentarmos soluções e trabalharmos no sentido de uma vida melhor para a nossa comunidade.
ResponderEliminarAs pessoas falam muitas vezes daquilo que não sabem. António Pina tem 2 filhos (masculino) e outro pormenor é que a esposa como funcionária (professora, neste caso) no agrupamento escolar, pode ter os filhos a estudar na referida escola mesmo esta não pertencendo á área de residência dos mesmos. ;-)
ResponderEliminarHeliporto??? então mas os pescadores agora lançam as redes do ar? um gajo para fazer uma cagadeira tem que se afogar em papeis e licensas, e os amigos da Padinha fazem um heliporto? de onde vem o dinheiro? dos fardos que dão à costa?
ResponderEliminarmas esta estória do heliporto é a sério, no parque da ria formosa? e o olhão livre não diz nada?
ResponderEliminarOlhem para as equipas que são apresentadas para as juntas de freguesia.
ResponderEliminarPara Olhão contei 6 que são funcionários da câmara ou empresas municipais e alguns recentemente contratados.
É que é mesmo à descarada.
Se queres um emprego na câmara junta-te ao PS.
Simples.
Em Olhão só não tem emprego quem não quer!