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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

OLHÃO: A CÂMARA MUNICIPAL E O COMBATE À POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL

Os bandidos acantonados na Câmara Municipal de Olhão como autênticos demagogos e pensando que a mentira dura para sempre, enviaram à comunicação social regional um texto onde assinalam a semana dedicada ao combate à pobreza e exclusão social.
A realidade é muito diferente do que estes bandidos engravatados apresentam, pois são eles os primeiros a promover a fome, miséria, pobreza e com elas a exclusão social, senão vejamos:
A Câmara Municipal, em 1998, instalou a ETAR Poente de Olhão, dando inicio a um ciclo de degradação económica e social de uma parte significativa do Povo de Olhão; em 2001 a situação já era de tal ordem que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional mandou elaborar estudos para analisar do impacto das águas residuais urbanas na Ria Formosa; em 2005 a Câmara Municipal promove a Agenda 21 Local mas porque o item mais votado pelas forças representativas da sociedade olhanense, a autarquia rasgou a dita agenda, mandando-a para as calendas; e para que não restassem duvidas foi mais longe, fazendo publicar no seu site um texto onde se dizia que os produtores de bivalves eram uma cambada de bêbados e drogados e os 300 euros que ganhavam diariamente eram para ser gastos no vicio; em 2005 a Câmara entrega a ETAR à Águas do Algarve e abandonou à sua sorte os produtores de bivalves.
A moloscicultura compreende uma área de 4.500.000 m2 de terreno e à data em que foram efectuados os estudos, estimava-se uma produção media de 1,5 Kg m2 ou seja, cerca de 7.000 toneladas/ano, gerando uma mais valia local de 70.000.000 de euros, a preços de produção. Hoje, com a mesma área de terreno , o rendimento obtido representa um quinto daquilo e um décimo daquilo que o IPIMAR recomendava como densidade adequada ao meio.
Quem alterou isto senão a Câmara Municipal de Olhão e toda a cambada de criminosos políticos com assento no Poder? Quem promoveu a fome e a miséria senão a própria Câmara? E sendo certo que a exclusão está associada à pobreza quem promoveu a exclusão?
Como pode, agora, vir o lixo politico dizer que combate aquilo que criou, senão por demagogia? Da Ria Formosa dependem cerca de 10.000 pessoas, cerca de 25% do Povo de Olhão, marginalizados e ignorados pela Câmara que se arvora em sua defensora quando na realidade faz o contrario.
A Câmara Municipal de Olhão avaliava o grau de desenvolvimento do concelho até 2008, pelo numero de graus existentes e que na actualidade muitas delas estão em serio risco de provocar acidentes gravíssimos; hoje a avaliação é feita a partir da Avenida 5 de Outubro como se não existisse mais nada.
A Câmara Municipal de Olhão, sob a batuta socialista, mais não fez do que servir interesses especulativos e os do uma certa cambada que ainda por ali vegetam, e está para continuar, agora com o apoio da CDU que já anunciou abster-se em matérias que provoquem o derrube da ditadura,
O Povo de Olhão quer uma mudança radical de politicas e não perdoará aos traidores que se comprometem com este Poder que lhes assalta a carteira todos os meses na factura da agua e resíduos.
PELO DIREITO AO TRABALHO, COM DIGNIDADE!
REVOLTEM-SE, PORRA!

3 comentários:

  1. Bom artigo mas falta dizer que a CMO gastou uma fortuna em desativar a ETAR da Fuzeta para que os esgotos da Fuzeta viessem parar a Olhão,para contribuir ainda mais para a poluição dos viveiros da zona do Estaleiros e o antigo Pedro Zé e a ilha do Coco.
    Essa obra foi feita para poderem construir na Zona Ribeirinha onde estava a ETAR da Fuzeta.ou seja a CMO gastou milhões de € para beneficiar os especuladores imobiários que estão a vender apartamento no Delmar a 800 000€.
    Gasta a CMO e ganham os especuladores.
    Será que receberam envelopes para tal?

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  2. O que interessa é mostrar que se faz. Porque o fazer realmente é isso não é para eles!

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  3. Caro Terra mais uma vez apresenta um bom artigo com informação verdadeira e um discurso coerente. Confesso-me um social democrata na essência logo um defensor da verdadeira essência do homem digno. Sendo assim nao posso estar mais de acordo consigo. Paradoxo? Claro que sim mas admirando o seu espírito revolucionário e lutador pela verdadeira liberdade do homem livre olhanense. Tudo escrito aqui revela verdade e coerência. Abraço deste leitor.

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