Em período de campanha eleitoral, a Câmara Municipal e as "suas" Juntas distribuíram latas de tinta junto de alguns sectores da população. Isto há menos de três meses, mas os tempos mudaram e a Câmara também.
Agora, a solicitação da Escola de Pintura, A Câmara Municipal de Olhão vem dizer que não há dinheiro para o diluente, por culpa da oposição!
Pelo meio e na discussão do Orçamento, os autarcas com pelouros, vêm propor um corte na alimentação escolar, quando é sabido que para muitas crianças, a única refeição decente é a que têm na escola.
O miserabilismo da Câmara Municipal de Olhão leva-a a cortar nos apoios sociais que serviram de bandeira eleitoral e lhes valeu alguns votos, mas não corta onde pode e deve cortar.
Cerca de dois meses depois da tomada de posse, e não esquecendo que quer o presidente quer um outro vereador transitaram do elenco anterior, não temos Orçamento e parece não haver tão cedo. Com esta demora bem podiam ter optado pelo Orçamento de base zero, com os chefes de departamento a terem de justificar as necessidades relativas a pessoal, viaturas ou consumos intermédios e responsabilizá-los pelas suas tomadas de posição.
Quando foi criado o novo Regime Jurídico do Sector Empresarial Local, o objectivo era o de dar transparencia e acabar com certos elefantes administrativos, sorvedores de dinheiros públicos, nomeadamente no que concerne à admissão de pessoal para constituição do sindicato de voto.
Aceitar, como o faz a oposição, a justificação de serviços partilhados, é o mesmo que estar a dar cobertura aos desmandos na contratação de pessoal pela porta do cavalo, a desvirtuar as contas tanto das empresas como da própria Câmara.
É assim que vemos pessoal que faz parte dos quadros da Câmara, a prestarem serviço nas empresas municipais ou o contrario, com a agravante da falta de publicação das listas nominativas dos quadros para que se saiba onde começam e acabam as empresas.
O novo Regime Jurídico do Sector Empresarial Local consagra o principio da completa autonomia das empresas em relação às Câmaras, apresentando-se estas apenas com os direitos e deveres de um qualquer accionista privado, sendo que nalguns casos como o dos resíduos, é o escancarar de portas para a privatização dos serviços.
Assim sendo não faz qualquer sentido a manutenção de serviços "partilhados" e menos ainda quando se sabe que não se trata de partilhar mas de camuflar determinadas prestações de serviços, como o do assessor de António Pina, apresentado como técnico superior da Ambiolhão sem lá pôr os pés. Que bela "partilha"!
Regressando ao miserabilismo da Câmara e às desculpas parvas da administração camarária para não comparar uma latinha de diluente, devemos todos dizer ao parvo-esperto presidente que a situação da Câmara Municipal de Olhão se deve única e exclusivamente à gestão ruinosa se não danosa, exercida também com a sua cumplicidade durante oito anos e como tal deve assumir os erros do passado em lugar de andar constantemente a arranjar desculpas, que não se dão, antes, evitam-se!
Vão bugiar para outro lado!
REVOLTEM-SE, PORRA!
vergonha é cortar na comida dos moçes pequenos da escola primária pois para muitos deles é a unica refeição que comem durante o dia.no CAT da CMOlhão não cortam eles não pois pagam uma fortuna de renda e comem quase de borla.
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