Realizou-se ontem o esperado Plenário de Mariscadores da Ria Formosa, cujos resultados finais são frustrantes face às consequencias da desclassificação das zonas de produção de bivalves da Ria.
Frustrante porque dali não saiu nenhuma proposta de luta capaz de fazer voltar atrás o malfadado despacho da discórdia, com muitas responsabilidades para o presidente da Câmara e do cartel que o apoia.
Das intervenções destacam-se a da representante da Associação dos Moradores da Ilha da Culatra pela analise que faz da situação e também a dos representantes da Vivmar. Os representantes destas associações perceberam que o problema vai muito para alem da desclassificação, sendo esta o efeito das descargas das ETAR e dos esgotos directos sem qualquer tratamento, tanto em Olhão como em Faro.
Pela fragilidade com que se apresentaram num debate fora de portas, António Pina qual novo cacique, aproveitou para desancar nos representantes da Vivmar porque o assunto não era para ali chamado e os "filhos de Faro" não tinham que vir dar lições aos de Olhão. Tudo isto, depois de ter pedido aos repórteres de imagem para não gravarem o desaforo, quando afinal os homens tinham toda a razão no que diziam. E os repórteres aceitaram esquecendo o dever de informar sem ceder ás pressões de quem quer que seja. Que António Pina tem tiques de ditador como o seu antecessor, já o sabíamos, mas que chegasse ao desplante de em plena sessão publica apelar à censura de imagens, vai uma grande distancia.
Do debate pouco ou nada de novo, a não ser precisamente para se saber da boca do representante da VIVMAR que afinal as analises foram feitas em Setembro e que já indiciavam o caminho trilhado pelo IPMA, a desclassificação.
A representante da Culatra foi mais longe ao afirmar que o que se prepara é correr com a população indígena da Ria, para no seu lugar surgirem outras actividades, sem o mínimo respeito pelas populações locais. E disse-o sem qualquer rebuço, convicta das suas razões, que as tem.
Na verdade, ainda antes do famigerado Polis, começaram a construir as condutas de agua e saneamento para as ilhas; depois vem o Polis com um programa de demolições; então para que queriam agua e saneamento se as iam demolir? Os Planos de Ordenamento que pendem sobre a Ria condicionam as actividades tradicionais mas permitem o uso balnear. As off-shores na costa que retiram espaço à pesca tradicional, mas enriquecem alguns, poucos. E por fim, a machadada final aniquilar a actividade de moluscicultura, usando a poluição como arma e cujas consequencias estão à vista.
António Pina é presidente de uma Câmara com esgotos directos para a Ria, mas é também membro do conselho de administração da Águas do Algarve, pelo que se compreende o horror que tem ao ouvir falar em esgotos e ETAR. António Pina faz parte do mal e nuca da cura!
Quanto às formas de luta, resumem-se a uma manifestação à porta do IPIMAR, apontada por António Pina.
Por fim para dizer que estamos solidários com todos os viveiristas, mas na nossa perspectiva a a solução passa por resolver o problema dos esgotos directos e o fim das ETAR a descarregarem para a Ria e que as formas de luta t~em de ser muito mais musculadas se se pretende algum efeito. Nesse aspecto o Plenário ficou igual a ZERO!
REVOLTEM-SE, PORRA!
Não tem mesmo vergonha na cara esse novo censor que é o aprendiz de presidente da CMOlhão.era melhor estudar a cartilha socialista em vez de se andar a armar em fascista!
ResponderEliminarAgora dá-se ao luxo de mandar desligar as teçleivisões e os gravadores como se as pessoas não tivessem ouvidos para ouvir as aseiras dele ao querer arranjar uma guerra Olhão Faro.
Só um astrasado metal é que pode crer esconder a merda que sai todos os dias directa para a cima dos viveiros a origem não será dos esgots da CMO como aquele que toda a gente vê no T?
ResponderEliminarAs etares essas há muito que não funcionam ,basta semntir o cheiro delas quando de manhã vamos para Faro ao pé dos semaforos de Belamandil.
O presidente da CMOlhão o moço pininha que tenha mas é juizo e acabe com o veneno para a riaque a c.m.olhão despeja lá todos osdias.
Só que os viveiristas não falaram do assunto das descargas perante todos, porquê????????
ResponderEliminarA miopia e o sectarismo do autor deste blog, permite-lhe dar-se ao luxo de, no meio de umas quantas verdades, fingir que não existiu uma intervenção do deputado do PCP João Ramos - o único perante a ausência das restantes forças políticas convidadas - e do mesmo ter assumido compromissos e colocado o dedo numas quantas feridas.
ResponderEliminarAo comentador das 01:20
ResponderEliminarSectarios foram aqueles que tentaram boicotar uma sessão publica onde podiam brilhar, porque o deputado do partido não estava presente. Saiba o comentador, que muito do trabalho que tenho feito tenho partilhado com o sindicato dos pescadores e que estou e estarei sempre disponivel para o fazer, porque entendo que o problema das pessoas está acima da partidarite. Quanto à presença do deputado e ao que disse, pouco ou nada acresceu, embora se reconheça o merito dos deputados que têm intervido em defesa da Ria Formosa. Não se limita ou condiciona ao seu deputado. Devo lembrar-lhe que Paulo Sá subscreveu um Relatorio sobre a situação da Ria, cuja interveniente mais activo foi o autor que agora critica. Mas não foi por ele ser do partido A,B,C mas tão só pelo pouco que trouxe, embora a manifestação de solidariedade lhe caia bem. Todos são poucos, neste momento.
E fique sabendo que não tenho qualquer complexo em participar numa acção do seu partido se isso servir os interesses da Ria Formosa. O comentador deve ter estado muito ocupado durante anos para só agora se pronunciar sobre um tema com barbas mais brancas que as minhas. Aliás nem se pronuncia sobre ele mas e apenas pelo facto de não ter feito referencia ao seu deputado.
o problema é muito mais grave do que estão a discutir.E uma questão de
ResponderEliminarabrirem bem olhos e racicionarem um
bocadinho. Tudo virá ao de cima no
devido tempo.Já chega de colaborarem
e levares impreparados a apoiarem os
monstruosos tubarões.