Como referimos ontem procuraremos hoje desmontar mais uma peça da farsa consubstanciada como o projecto FORWARD, prosseguindo na capitulo do enriquecimento com nutrientes das águas da Ria Formosa.
Chamamos desde logo a atenção para o facto de este enriquecimento com nutrientes está intimamente ligado ao fenómeno de eutrofização que afecta a Ria.
De acordo com o documento exposto ontem, os totais de azoto e fosforo são respectivamente de 2.486 toneladas para o primeiro e de 430 toneladas para o segundo.
Vejam agora este:
Parte dos nutrientes utilizados na agricultura acabam por escorrer de uma forma ou de outra para o mar, neste caso para a Ria.
Acontece que a percentagem de Fosforo que aqui chega é de 32% e a de Azoto 15%, isto a fazer fé nos documentos apresentados. Ora como só há fertilização dos "pomares de sequeiro e produção de trigo" na cabeça dos nossos "cientistas", aquela percentagem deve ser deduzida aos valores apresentados para as culturas de sequeiro, donde resulta uma redução de Azoto na ordem das 249 toneladas e de Fosforo na ordem das 83 toneladas.
Uma tal redução aos valores apresentados na imagem, apresentaria Azoto com 117t e Fosforo 55t, valores bastante mais baixos que os apresentados e abaixo da contaminação proveniente das ETAR, que é o que não querem reconhecer.
A contaminação com nutrientes tem como consequencia imediata o aumento de clorofila @.
A imagem acima mostra-nos que depois da entrada em funcionamento das ETAR, aumentaram os níveis de clorofila @, sendo menos perceptível porque os nossos queridos "cientistas" apenas divulgam os dados relativos a um viveiro localizado na zona da Fortaleza, que como se sabe é a de maior hidrodinamismo.
Acresce que o aumento da clorofila @ se faz acompanhar de algas potencialmente toxigenas e que mercê do enriquecimento pelos nutrientes tem um efeito multiplicador.
Não vou chamar de mentirosos aos nossos "cientistas" do IPIMAR mas creio que não lhes ficaria mal se os apelidasse de JAVISOL, porque conseguem branquear mais que a própria lexivia.
Certo é que com tanta aldrabice, diminui a qualidade da agua da Ria Formosa, se provoca danos ambientais, se degrada o tecido económico e se promove a fome e miséria ao Povo da Ria.
REVOLTEM-SE, PORRA!
Há cerca de dois meses atrás, durante dois dias , de madrugada, não se podia passar na Av. 5 de Outubro, junto ao jardim Patrão Joaquim Lopes, precisamente junto ao T, porque o cheiro a merda era tâo grande que tive de evitar de passar por ali. Ainda falei com um velhote , homem do mar que me explicou que havia três esgotos a lançarem os detritos paqra a ria quando a maré se encontrava cheia. (Marés vivas).
ResponderEliminarHá cerca de dois meses atrás, durante dois dias , de madrugada, não se podia passar na Av. 5 de Outubro, junto ao jardim Patrão Joaquim Lopes, precisamente junto ao T, porque o cheiro a merda era tâo grande que tive de evitar de passar por ali. Ainda falei com um velhote , homem do mar que me explicou que havia três esgotos a lançarem os detritos paqra a ria quando a maré se encontrava cheia. (Marés vivas).
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