António Miguel Pina, aprendiz de presidente da Câmara Municipal de Olhão, depois de ver chumbada a mentira do Orçamento, vai agora iniciar uma ronda com os partidos com representação na Câmara para discutir a nova proposta de Orçamento.
O que António Pina na realidade pretende, é de alguma forma comprometer os partidos da oposição, com os seus projectos megalómanos, na sequência daquilo que vinha sendo o modelo de gestão autárquica.
Nesta fase do campeonato, com a autarquia obrigada à gestão por dudodecimos, não há qualquer pressa na aprovação do novo orçamento, havendo, sim, todo o interesse que seja um Orçamento de rigor, de transparencia e que não penalize, ainda mais os munícipes.
Se Antonio Pina puser os chefes de secção a fazerem os orçamentos de cada secção, com a justificação e responsabilização das despesas apresentadas e a isso juntar a amortização das dividas e os respectivos serviços, então passaremos a saber o que "sobra".
Relativamente ao que sobra, a oposição, maioritária, tem uma palavra a dizer quanto às prioridades, às opções politicas quanto à repartição do bolo.
Não será demais lembrar, que quando se fala nas dividas, incluem-se, para alem das bancarias e a fornecedores, também as respeitantes ao capital social subscrito de empresas como a Polis ou a Águas do Algarve, que há muito devia estar realizado, mas que a própria maquina judicial tem feito um compasso de espera de molde a permitir a sua regularização, quando as empresas, até por isso e particularmente a Polis já deviam estar extintas.
Se a Câmara Municipal de Olhão, onde António Pina foi vereador sem pelouro durante quatro anos, mais quatro como vice-presidente e agora presidente, não realizou o capital subscrito, transmitindo a divida para a geração seguinte, apenas tem de se queixar do seu passado recente e com muitas culpas no cartório.
Durante o ano anterior, foi recorrente a falta de dinheiro para pagar os salários a tempo e horas aos trabalhadores da CMO, quando estavam orçamentadas, o que significa que estes políticos, aprendizes manhosos, gastaram o que não deviam para apresentar obras que lhes permitissem ganhar as eleições.
Se o dinheiro para os trabalhadores estava orçamentado, ele tem de ser religiosamente respeitado, aliás como todos os compromissos que a autarquia assume, não podendo ou não devendo apresentar orçamentos fictícios, com sucessivas alterações, para depois encostar os deputados municipais á parede com o argumento da falta de dinheiro para pagar a quem já trabalhou. Isso é que não pode acontecer!
Os partidos da oposição têm de ser isso mesmo, oposição, sem pôr em causa o regular funcionamento do município, sem que tal signifique cedências às pretensões de quem efectivamente manda.
Depois dos erros cometidos na delegação de poderes e da autorização para que António Pina nomeasse os conselhos de administração das empresas municipais, tudo é de esperar. E quando falamos em erros, lembramos que foi pedida a listagem das empresas devedoras à Ambiolhão, EM, onde parece incluírem-se dividas de 20.000 euros da ACASO e também do hotel.
O Povo de Olhão não tem de suportar as vaidades e a arrogância do Poder autárquico.
REVOLTEM-SE, PORRA!
quer dizer o Hotyel deve agua? então e não cortam como fazem sem pudor nenhum, aos pobres que descamisados que nem dinheiro para a agua tem?
ResponderEliminarNão é a agua um direito? se é, porque razão cortam a agua a quem não tem dinheiro,e deixam ficar em divida que faz negociatas no minimo muito estranhas e obscuras com a CMO.
Como pode Antonio Pina Filho do presidente da ACASO deixar quie a instituição que o pai preside ter dividas à CMOlhão ou à ambiOlhão se o filho é presidente das duas?
Antonio Miguel Pina, perdoa 20 000€ a uma instituição,como a acaso, que o pai é presidente e corta a agua a quem nem dinheiro para comer tem.isso é que é ser democrata hem?
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