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sábado, 5 de julho de 2014

OLHÃO: EMPRESAS MUNICIPAIS NO LIMIAR DA (I)LEGALIDADE

A Câmara Municipal de Olhão criou um conjunto de empresas municipais que vivem no limiar da legalidade se não mesmo nalguma ilegalidade, o que até seria normal.
Da lei que regula o sector empresarial local, ressalta que não é permitida a constituição de empresas de natureza exclusivamente administrativa, o que nos deixa muitas duvidas quanto à Mercados de Olhão, não configurando as caracteristicas a que devem obedecer as empresas de gestão e serviços de interesse geral, tal como previsto na lei; também temos muitas duvidas quanto aos objectivos como empresa de  promoção do desenvolvimento local e regional, tal como pretende a lei.
E não basta que a empresa apresente uns estatutos capazes de camuflar essa realidade, posto que a realidade é bem diferente, mas que ainda assim subsiste na clandestinidade não tendo site próprio e publicando os documentos obrigatórios.
Não sendo permitidos subsídios ao investimento, no caso da Ambiolhão constatamos que a Câmara Municipal faz obras que seriam da responsabilidade da empresa como é o caso do saneamento básico,  em que a empresa estava obrigada a desenvolver ou criar as infraestruturas necessárias, configurando uma violação da lei.
Também no que respeita ao subsídios à exploração verificamos que os mesmo dependem da celebração de contratos-programa, os quais devem definir a necessidade da celebração dos respectivos contratos, a  sua finalidade, os montantes e a eficácia e eficiência indicando os meios que permitam medir o cumprimento dos objectivos definidos. Ora, aquilo que a Câmara Municipal divulga, não é mais do que a aprovação dos contratos-programa, sem qualquer indicação de montantes e muito menos como verificar da sua eficácia.
Acresce a isto o facto de, no entender da lei, que a politica de preços que origine receitas anuais inferiores aos custos anuais é absolutamente justificável, mas aquilo a que assistimos da parte de António Pina e de Eduardo Cruz, é precisamente o contrario, introduzindo uma lógica empresarial do tipo mercantil contraria ao espírito da lei, com os tarifários da agua e resíduos a crescerem desmesuradamente.
Por outro lado, a celebração de contratos-programa que prevêem a prestação de bens e serviços e sistematicamente anulados, não passam de uma engenharia contabilistica, que visa única e exclusivamente, dar algum equilíbrio às contas.
A agua é um bem essencial, indispensável às populações, que não pode nem deve ser encarada como uma actividade mercantil, antes integrando uma função social que cabe à autarquia assegurar por forma a que chegue a todos.
Criar empresas para manter a empregabilidade de ex-eleitos, e de sindicatos de voto, contra o interesse geral da população é só um dos muitos crimes anti-populares que António Pina e Eduardo Cruz subscrevem.
Certo é que o sector empresarial local de Olhão está no limiar da legalidade (muito duvidosa).
REVOLTEM-SE, PORRA!

10 comentários:

  1. És o maior aldrabão dos últimos vinte anos em olhao ... Antonio terramoto .... A lei obriga ao equilíbrio do tarifários ... E o pior é que tu sabes disso ... Não admira que tenhas sido o batedor dos mau maus ... Cuidado se mordes a língua !!! És mesmo um aldrabão que confundes as pessoas .... O ersar entidade reguladora obriga ao princípio do utilizador pagador o que eu sei é que o pina que é um excelente gestor e muito inteligente vai subsidiando o tarifários para não pagarmos o que a lei obriga ... O meu receio é que o ersar vai encosta lo a parede ... Deixa ver até quando ele nos consegue proteger .... Um funcionário da ambiolhao

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  2. Aldrabão deve ser o teu progenitor!
    A ERSAR não faz leis mas sim, recomendações. Mas se compararmos o preço a que é comprada a agua ou pago o saneamento à Aguas do Algarve depressa se vê que nãp há qualquer "equilibrio" nos tarifarios, estando até bastante desequilibrado para os municipes.
    Fui encarregado da padaria dos mau-mau e isso não me preocupa, Mas há quem ande a roubar todo o Povo, embora se apresente engravatado.
    Quanto ao principio do utilizador-pagador está a esquecer que a recomendação da ERSAR obriga a que toda a agua seja contabilizada e o que mais falta são pontos sem contador, para que a Câmara não pague a agua que consome.
    Proteger, uma zebra dessas? Não me façam rir!

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  3. aterra, a sua ignorância é aterradora... Deste assunto você não percebe nada de nada... É só palpites.

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  4. "A agua é um bem essencial, indispensável às populações, que não pode nem deve ser encarada como uma actividade mercantil, antes integrando uma função social que cabe à autarquia assegurar por forma a que chegue a todos". Isto é do mais puro e aterrador blá blá demagógico sem pés nem cabeça que eu tenho ouvido nos últimos tempos, num pais que é uma democracia com uma economia de mercado.. Por for sejam realistas, e honestos...

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  5. Como a nossa ignorancia é medonha, a Cãmara contratou, por ajuste directo, outro jurista especialista em direito administrativo, tal as cambalhotas que tem dado.
    Talvez seja para combater os "moinhos de vento" que outros criaram.

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  6. Mas desde quando é que numa economia de mercado, não podem haver a função social do estado?
    Só na cabeça de alguns atrasados mentais que dormem, sonham e acordam a pensar em cifrões. Há mais vida para alem dos cifrões, há pessoas e mais do que nunca é preciso olhar para elas.
    Se acha isso demagogico pois continue a pensar que nós continuamos a pensar o oposto

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  7. Já temos função social que chegue. Não confunda função social com socialismo.Seja honesto e diga que quer socialismo, melhor dizendo comunismo, porque se for assim já ninguém perde tempo consigo...

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  8. Estes comentadores são muito engraçados. Primeiro argumentam de forma a levarem a resposta e depois, na falta de argumentos viram o disco e partem para a provocação. Meus caros, sempre assumi a minha simpatia pelo MRPP e se não gostam o problema é vosso mas vão ter de levar comigo

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  9. Amigo aterra,
    as coisas não se resolvem à porrada!

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  10. O camarada aterra é só fumaça e dor de cotovelo...

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