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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

OLHÃO: A FEIRA DE S. MIGUEL

Vai realizar-se, esta semana, a tradicional Feira de S. Miguel depois do interregno do ano passado, por não ter havido vontade politica de a fazer.
Ainda que satisfeitos pela sua realização, a forma como se está promovendo este evento deixa-nos muitas duvidas quanto ao que está por detrás dele.
A Câmara Municipal de Olhão porque muitos olhanenses questionavam o abandono da tradicional, mais uma das nossas tradições abandonadas, Feira de S. Miguel, obrigou à sua realização, não que fosse vontade da autarquia fazê-la mas por razões de marketing politico.
E começa desde logo por torná-la num evento privado a cargo da mesma empresa que realizou a passagem de ano com a Maya, um camarada que participou na campanha eleitoral do ainda presidente.
Depois porque ninguem sabe o que vai pagar de taxas um tal evento. Normalmente, os feirantes pagavam uma taxa de ocupação de espaço publico, demasiado pesada reconheça-se, o que levou ao abandono da sua participação. Tambem é certo que António Pina vai dizer que aquele espaço é tutelado pela Docapesca, esquecendo que em sua defesa argumentou com um protocolo com o IPTM para a gestão dos espaços ribeirinhos. Tudo leva a crer, que o actual evento ficará isento do pagamento de taxas, o evento claro, que não os feirantes, que esses têm de pagar à CR20 não uma taxa mas uma factura de aluguer dos espaços.
SEja como for, a feira está de volta, numa acção que tras à cabeça aquele velho proverbio que diz que com papas e bolos se enganam os tolos. Na pratica é isso que António Pina está fazendo com todos nós.
A planta da imagem data de 1951, e ali se vêem a antiga Congelação, as escolas primarias, o Matadouro Municipal e os antigos barracões da Escola Industrial de Olhão. Se comparado com os dias de hoje, o que lhe falta é o segundo edificio da escola e o Bairro de habitação social onde estão instalados os "Saltitões" e ainda o que resta da degradação dos pré-fabricados pertença da Câmara Municipal.
Ainda que não seja visivel, toda a area a poente da Congelação e do Matadouro era objecto de aterro, bem como a parte da frente dos pavilhões que albergavam a escola. Vista bem as coisas, a area disponivel para se realizar a Feira de S. Miguel, no Largo da Feira, é nos nossos dias bem maior do que naquele tempo. 
Então porque não realizar a Feira de S. Miguel no Largo da Feira, o seu ponto de origem?
Todos nós sabemos que o que está em causa, são os superiores interesses do hotel que não os da população olhanense, ainda que houvesse a possibilidade de impor horarios que evitassem incomodos aos seus utilizadores, de ferias e a quem este barulho não deveria afectar assim tanto, até porque é na zona frontal ao hotel, que a Câmara tem realizado os seus eventos.
O que a Câmara pretende é afastar os olhanenses da zona ribeirinha para bem longe. Essa é que é a verdade.
Quanto à Feira tanto podia ser publica como privada, desde que se cumprissem as regras. Mas era ali que deveria ser feita.

10 comentários:

  1. Como é possivél a feira de Olhão ser privada?

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  2. Então a Fesnima não é quem organiza a feira de S.Miguel?
    Que jeito tem de ser o cunhado do presidente da Fesnima fazer a feira?

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  3. o pininha para calar o pessoal deu a feira pró kálinhes da maya.
    tá certo pois os lobys dos comboios tem de se favorecer.
    assim o jorinho cara ratada o fernandinho das festas o miguelito da cadeira do pina e o kalinhes dos olhenenses, comem todos uns valentes charingues ao mesmo tempo.

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  4. que feira?
    mais um amontoado de barracas de feirantes iguais às do jardim. uma feira igual às dos últimos anos? não obrigado.
    porque não fazer uma feira como a de Faro?

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  5. Quem chama feira de Olhão, a essa coisa não deve saber o que era a feira deOlhão no Largo da Feira!
    Chegou a ter 3 ruas principais 4 circos 4 pistas de automoveis 2 divertimentos de aviões 3 carroseis de adultos e 3 de crianças. 4 circos 1 poço da morte e uma esfera da morte, para além dos mais variados divertimentos e tendas de feirantes que eram todas diferentes.
    além disso tinham os mais diversos vendedosres de artigos artesanais de vendedores de peros de S.Martinho de pinhão de figo amêndoa e torrão de alicante dos quais alguns eram de olhão. enfim podia estar aqui uma manhã inteira a dizer o que era a feira de OLhão e o que os politicos no governo destruiram ao acabar com a feira de Olhão no Largo da Feira e de a feira andar sempre a pular de um lado para o outro. Gastaram e gastam fortunas num festival de marisco e destruiram a feira de Olhãp com mais de 200anos. POrquê?????explique quem soubre.

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  6. Deixem-se de antigamente, destas feiras no Algarve, Olhão, Tavira, Faro, Portimão, etc., nenhuma esta como antigamente, todas têm pavilhões e as coisas que vendem encontramos nos mercados mensais aos montes. Por isso a feira estar num sitio ou noutro que interessa, as pessoas não vão comprar nada........

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  7. o conceito de feira mudou poisw antigamente a feira éra algo muito esperado para fazer compras pois nao havia oferta durante o ano hoje ha lojas por todo lado a vender esses artigos.
    o conceito de feira hoje -é mais um pavilhao com algum artesanato , comes e bebes e zona de diversoes.
    é obvio que a feira em olhao esta um pouco pequena mas secalhar se formos ver tem o que é importante no conceito de feira actual.
    quem vive do passado é museu amigos temos que nos adaptar á realidade .... em muitos sitios a feira ja é constituida por 4 zonas, artesanato , comes e bebes, palco de conerto e zona de diversao . ja nao tendo lugar as ditas barracas de vendedeores ambulantes
    as coisas evoluiram

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  8. De feira só o nome. Um amontoado de lixo que em primazia ao hotel, castiga, mal trata as pessoas que ali podem deixar as suas viaturas para se deslocarem para as ilhas. E agora as ilhas e todos os utilizadores deste espaço que se lixem. As condições para este evento são do pior que já vi ou imaginaria. Pouco faltou para colocarem um contentor WC no meio da avenida. Estes políticos municipais são mesmo rascas.É o vale tudo.

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