Paulo Lemos secretário de Estado do Ambiente, afirmou ontem a necessidade de demolir habitações no Domínio Público Marítimo no âmbito do Pólis da Ria Formosa
Segundo afirmações de Paulo Lemos as casas a demolir “São segundas habitações, casas de férias, em Domínio
Público Marítimo (DPM), ou seja num terreno que é de todos nós, e são
ocupações ilegais. Compreendemos a posição da Câmara, mas não
concordamos com ela, porque achamos que se impõe repor a legalidade
nesta área. Não podemos deixar que o domínio público seja ocupado por
quem, por sua própria iniciativa, lhe apetece”.
Lendo as afirmações de Paulo Lemos, que é ilegal construir em DPM( Dominio Publico Maritimo), não posso deixar de perguntar o seguinte: Qual a diferença entre as casas que o Governo quer jogar abaixo, para levar à prática as intenções do governo de Socrates, que foi quem aprovou, o Programa Polis Ria Formosa, e estas casas construidas em Dominio Publico Maritimo nas margens da Ria Formosa?
Começamos hoje por ilustrar a construção realizada, ao mesmo tempo que decorria o Programa Polis Ria Formosa, essa nova construção na Ilha da Armona é denominda como a casa nº 176, que estava fora da área concessionada à
Câmara Municipal e não foi permitido à anterior proprietaria a
construção de um muro do quintal porque a casa era para demolir, mas eis
que e depois de vendida, o novo proprietario já pode, porque no âmbito
do Polis a cartografia da área concessionada poderia ser alargada. E
assim sem qualquer titulo de utilização a Câmara licenciou a obra.
O actual dono aproveitou e colocou a casa na linha do Preia Mar, ou seja com a maré cheia os donos lavam os pézinhos nas aguas da Ria Formosa, querem melhor luxo?
A demolição e reconstrução da casa 176 da ILha da Armona, foi concedida a Keltan,SA, uma
imobiliária de Almancil e dizem as vozes de quem ouve,nos gabinetes da CMO e no PNRF, que houve a ingerência, e
influencia de um antigo ministro do ambiente, quem sabe o padrinho da
Ria Formosa. Mostra o episódio também que o Polis de má memoria, serviu e
serve para alterar os traçados da forma mais conveniente para algumas
famílias politicas; assim aconteceu na Praia de Faro; assim aconteceu na
Ilha do Farol.
De salientar que a antiga casa era em madeira foi totalmente demolida e a construção foi em betão é na maior parte em betão e alvenarias de tijolo e argamassa ,quando o PNRF só autoriza reconstruções de antigas casas se forem restauradas de modo a que sejam desmontáveis sendo assim a sua construção numca poderia ser em Betão mas sim em madeira ou contraplacado.
De salientar que o Movimento de Cidadania Activa "Somos Olhão" fez uma queixa sobre essa ilegalidade, à vista de todos aprovada pela CMOlhão, mas como sempre a justiça para os poderosos é lenta, ou então os papeis da queixa ou desapareceram,ou foram colocados no fundo da gaveta, como às vezes acontece.
Se as demolições na Ria Formosa forem avante como é vontade do Governo, veremos se essa casa vai ficar de pé junto a muitas outras de outros poderosos e politicos com influência a nivél dos partidos do arco da governação.
A foto da casa foi retirada da página do F.B, de Luis Salero Viegas um militante do PSD, e um dos membros da mesa da Assembleia Municipal de Olhão
As pessoas não se podem deixar ir na conversa dos partidos traidores!
Se querem que as sua casas não sejam demolidas tem de LUTAR,
Se querem que as suas casas não sejam demolidas,tem de se ORGANIZAR!
Se querem uma luta forte tem de ser SOLIDÀRIAS!
Perante isso nada melhor que ser solidários com as pessoas das casas da Ilha da Ratas, em frente a Olhão e a Culatra, onde há cerca de 30 pessoas com casas de 1ª habitação, que o governo quer jogar abaixo,sem arranjar sequer uma solução de realojamento para essas pessoas,mais uma vez o governo mente, pois diz que só vai abaixo, casas que não sejam 1ª habitação.
Na Ilha da Ratas a maior parte das casas são de mariscadores de pescadores 30 são de 1ª habitação, e vão abaixo, conforme ontem denunciamos neste blog.
As casas das Ratas são dos romenos que roubaram aos filhos de Olhão
ResponderEliminardeviamos era ir partir os dentes do pessoal da polis
ResponderEliminarConfesso que não compreendo as pessoas... pois no "milénio" que estamos... sec. XXI, acho, já existem materiais e técnicas construtivas que até superam em níveis de conforto e eficiência energética este tipo de construções, ditas mais clássicas e não as usam! Estou a falar na costrução em madeira e outros materiais, como por ex. o que a Jular/Treehouse e a Sit oferecem. E com um design/arquitectura de linhas modernas, não entendo as pessoas. Acho que os gostos refletem talvez o "tipo" de pessoa/s...
ResponderEliminarE inclusive este tipo de soluções até é mais ecofriendly... mais um vantagem de ser usada em zonas como a ilha da Armona e/ou Ria Formosa, zonas ditas "delicadas"!
Eu até acho que em zonas como esta, devia de haver um regulamento próprio, com o intuito de só permitir o seu uso/usufruto usando este tipo de materiais e técnicas (ditos ecológicos e de edificação provisória).
O governo, um governo do regime dito "democrático", afirma que construir em D.P.M é ilegal!
ResponderEliminarÉ verdade, sim é verdade, mas não para todos os cidadãos desta república à beira mar.
Só que o governo, um governo do regime dito "democrático, omite ou por todos os meios de má fé,quer apagar a história triste da Praia de Faro: que muitas famílias de pescadores foram expulsas para as pontas da praia (D.P.M.) e por decisão desse governo ditatorial, nessa área do D.P.M., voltaram a construir as suas casas. Com a desafectação do D.P.M ( a única que foi feita na Ria Formosa) criaram legalidade para os poderosos daquele tempo, mas para os pescadores nada de nada de qualquer legalidade; o que é verdade é que o governo de Salazar teve a consciência moral de permitir a situação ilegal dessas famílias de pescadores - nunca os incomodou, pelo contrário, ajudou vários pescadores sem dinheiro a reconstruir as sus vidas.
Agora,o governo, um governo do regime dito "democrático" por todos os meios, muitos feridos de legalidade,por pura má fé vai expulsá-los definitivamente. O pé descalço das famílias desses pescadores não pode continuar a pisar aquelas areias - o superior interesse público " democrático" assim o impõe.
Que Abril faz lembrar este governo, um governo do regime dito "democrático"???
Eu vivia na ilha de s.lourenco i sou portugues...e era minha primeira habitacao...i mesmo assim fiquei sem a minha casinha ...que sempre vivi...desde os 3 dias de idade..gostava...de saber ..se alguem aqui sente o que sinto ..neste mumento...mas deus tem muito pra dar...melhore arependen se..quanto ha tempo ...contra justica divina...ser humano algum..ja mais ...sabera...a n ser que se arrependen se....
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