Um utente da ACASO, de nome José Catarino, encontra-se sequestrado nas instalações da Instituição, afastado do contacto dos familiares e de outras pessoas próximas, situação que levou a que os familiares pedissem acesso ao Livro de Reclamações o que foi negado, tendo sido chamada ao local, a Guarda Nacional Republicana.
José Catarino vivia sozinho, tem dificuldades de locomoção e pessoa amiga contactou o Centro de Dia da ACASO, ao lado da sua casa, para lhe dar apoio domiciliaria. Em menos de um mês a vida de José Catarino transformou-se radicalmente.
As chaves da sua amiga e protectora foram parar às mãos da ACASO e o senhor ficou sem o contacto habitual que tinha na pessoa em quem confiava.
Caiu em casa e esteve deitado no chão todo um fim de semana sem qualquer assistência. Foi parar ao Hospital de Faro onde lhe foi diagnosticada uma desidratação profunda, mas que no cadastro da ACASO consta como um problema de acido úrico. Esta desidratação está bom de ver que não seria provocada apenas pelo facto de ficar fechado em casa um fim de semana sem assistência mas também porque a alimentação e todos os cuidados prestados pela ACASO deixavam a desejar.
Ora a ACASO quando aceitou a guarda e cuidar de José Catarino assumiu também a responsabilidade de prestar todos os cuidados que o utente precisava e de forma alguma o podia deixar abandonado como aconteceu. A responsabilidade da desidratação profunda do utente, é única e exclusiva da ACASO, até porque sabiam as suas responsáveis que mais ninguém tinha a chave de casa.
Já no Hospital e com um diagnóstico de possíveis problema pulmonares, ficou em observação mas as responsáveis pela ACASO resolveram "resgatar" o utente, trazendo-o de volta e internando-o na Unidade de Cuidados Paliativos a funcionar junto das suas instalações no BREJO.
Quando a família tentou visitar o utente, foram impedidos pelos seguranças de serviço industriados por ordens superiores, o que aconteceu por varias vezes. O argumento invocado era de que o utente não estava em condições de receber visitas. Isolar, afastar um utente desta maneira é o equivalente a um autentico sequestro, que se torna compreensivel quando se percebe toda a tramóia armada.
É que neste vai e vem do Hospital, os médicos pediram para que o utente se fizesse acompanhar do aparelho auditivo que possuía porque não conseguiam comunicar com ele, tal a surdez de que padecia.
Mas a Dª Tânia nunca fez questão de entregar o aparelho nem nunca permitiu a sua utilização.
No meio disto o senhor deu entrada no "corredor da morte" da ACASO, sem visitas por não oferecer condições, condições essas que tinha para enfrentar um notário que tratou da doação do seu património, que em principio seria para a D.ª Tânia mas porque era funcionaria passou para a ACASO.
Porque somos livres de pensamento, tudo leva a crer que o "sequestro" do José Catarino caiu como mel na sopa para quem se queria apropriar dos bens, como casas e terrenos.
A ACASO é superiormente dirigida por António Pina, conhecido pelos amigos como Pina Macaco, ex- director regional de educação, ex-governador civil de Faro, ex-presidente da Região de Turismo do Algarve, onde mostrou todos os seus dotes políticos. Levou tempo a perceber que tratar de idosos pode compensar desde que estes tenham bens para serem objecto de confisco.
Corram com esta cambada sem vergonha.
REVOLTEM-SE, PORRA!
Perderam a vergonha?
ResponderEliminarSe a PJ investigasse os roubos que fazem, a quem vai parar a certas IPSS em Olhão ficaria espantada com a porcaria que se passa em Olhão.
ResponderEliminarnuma dessas IPSS houve uma que ficou com a casa de um senhor na ILha do Farol.
Parece que andaram todos na mesma escola do gamanço e depois enchem a boca de soleriedade. deviam era cada vez que falam vomitar pela boca a merda que fazem.
A sociedade em que estamos inseridos, infelizmente não está vocacionada para lidar com a situação dos idosos, antigamente quando eu era criança, a célula social mais importante era a família, O Pai ia trabalhar para conseguir o sustento para a família, a Mãe ficava a tratar da casa, dos filhos, e dos idosos. Durante a 2ª Guerra Mundial, tudo se transformou, os homens foram para a guerra e as mulheres ocuparam os seus lugares nos campos, e nas fabricas, quando eles voltaram da guerra, as mulheres recusaram voltar aos lares, apoiadas pelo grande capital, que viu ali uma grande oportunidade de empregar dois pelo preço de um, e estabeleceu-se ali a desorganização da família. quem perdeu mais com isso, foram as crianças, que se viram entregues aos infantários públicos sem o carinho, e os cuidados da mãe, e os velhos que ficaram desamparados, e desnorteados depois de uma vida de esforço e sacrifício para criar a família, viram-se depositados nestes lares obscuros, onde são drogados com comprimidos para dormir todo o tempo, sem um carinho de um filho, e onde alguém se aproveita dos seus bens, e economias para em troca lhes dar um teto, e pouco mais. Eu por mim já entrado na idade, embora ainda tenha pai vivo, só espero que tenha a lucidez necessária para quando chegar ao tal ponto de partida acionar os mecanismos necessários para a partida!
ResponderEliminarO assunto relatado deve ser esclarecido nos seus mais infimos pormenores. Para já, os factos relatados deverão ser transmitidos ao Ministério da Solidariedade e Segurança Social, bem como os serviços distritais da Segurança Social, de Faro.
ResponderEliminarSe chegou a ser feita escritura transmissão de bens ou testamento eles podem ser impugnados, para o que será preciso um advogado, um médico que certifique a eventual incapacidade mental do Sr. e pessoa com legitimidade para requerer.