Talvez a maioria da população olhanense não
saiba, mas a Vivenda Vitória em Olhão, é um edificio doado pela família Saias à
CMOlhão, que prometeu fazer dessa vivenda um Centro de Artes. Sabendo que
a C.M.Olhão enferma de aversão à cultura, não admira que nunca tenha sido feito
nada, nem se fará nos próximos tempos uma vez que o orçamento para a cultura no
concelho de Olhão para o ano 2015 é ZERO!
Durante décadas a autarquia votou ao abandono
este edifício, bem como muito do seu património. Agora incentivou artistas grafiters,
a limparem todo o espaço (que estava uma autêntica estrumeira) e em troca
ficaram com um espaço autorizado para grafitar.
Se é esse o conceito de centro de arte para a
Vivenda Vitória, então há que dar mérito ao ainda presidente da autarquia de
Olhão, Antonio Pina, por ter cumprido a promessa e bem à vista de todos.
Nada me move contra a arte dos grafiteres que vão
disfarçando, com as suas obras e o seu talento, as condições de ruina dos edifícios
de Olhão. Precisamente por isso é foi autorizado este trabalho, assim, mais uma
vez se disfarça a ruína do património urbano da nossa cidade.
A Vivenda Vitória, o Chalet João Lúcio, o Chalet
Saias, o Chalet Bivar e a Casa Baeta são elementos a preservar e exemplos importantes
das manifestações revivalistas neogótica e de arte nova no nosso concelho e, no
entanto a CMO deixa degradar estes edifícios fazendo crer que com os grafitis
lhes lava a cara e engana o povo.
Serão os responsaveis de Olhão tão ignorantes que
não sabem o que estão a destruir? Quem não sabe pergunta e aconselha-se com
quem sabe!
Por que razão a CMOlhão nunca classificou estes
edifícios como sendo de interesse municipal e ainda por cima os destrói?
Mais uma vez a comunidade estrangeira radicada em
Olhão se pronuncia sobre os interesses culturais da nossa cidade: a foto foi
retirada da
página do f.b. I love Olhao, e perguntam: “Is this the Arts Centre that the
Camara promised a few years ago?” ou seja “ É isto o Centro de Arte que a
Câmara prometeu há poucos anos atrás?”
Responda quem souber
Oh credo! Estragar uma vivenda linda, mesmo que em ruínas, com pinturas modernas sem fundamento.
ResponderEliminarUma vergonha o estado em que a CMOlhão deixou chegar a Vivenda Vitória!
ResponderEliminarNo meu blog "Velho-Luandense.blçogspot.com" fiz uma extensa reportagem, com fotografias originais e muito recentes sobre os grafits gravados nesgte predio. O meu trabalho foi mundialmennte apfreciado e recebi felicitações.
ResponderEliminar33325
ResponderEliminarCaro autor, refere-se à mesma comunidade estrangeira "preocupada" com a cultura e o bem estar de todos, que esfregou as mãos de contente quando se teve a idéia peregrina, diga-se, de construir um campo de golf em marim? É que temos de ter cuidado, os estrangeiros quando defendem muito a Cultura e o bem estar dos países de " ocupam" principalmente quando esse bem estar está directamente ligado com os seus próprios interesses. Contudo, neste caso em particular tem alguma razão. Mas cuidado. A história mostra- nos isso mesmo.
ResponderEliminarLolito
Nada tenho contra os grafiteres, mas grafittar património com interesse histórico,com o acordo do presidnete da CMOlhão António Pina, só porque a CMO quer esconder o estado de degradação que deixou chegar esse valioso património,é que é uma pouca vergonha e falta de respeito pelo passado histórico de Olhão.
ResponderEliminarSenhorss do poder cultivem-se.e se não tem dinheiro ao menso façam obras de mautenção e entreguem o edficio a uma associação que queira cuidar dele.
Mas quem disse que aqula casa é patrimônio histórico !! Aquilo é uma aberração no patrimônio olhannese um novo riquismo da família saias !! Nem devia existir joguem é aquilo abaixo pois não tem nada que ver com Olhão
ResponderEliminarMoss atao o a terra já publicoou uma vez a favor dos grafite e contra a câmara por os perseguir agora está contra internem o homem que falta de coerência !
ResponderEliminarA recuperação e manutenção do património , sim. Agora chamar arte a esta cacafonia de cores e apresentá-la como expressão cultural gratificante, francamente... não dá !
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