Há uns meses atrás, António Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão, não só mandou publicar no site da autarquia como mandou uma nota para a comunicação social regional, regozijando-se pelo facto de vir a aumentar a comunidade estrangeira residente na Zona Histórica da cidade e pelo excelência do trabalho na recuperação das respectivas casas.
Tal gesto de reconhecimento faz parte do passado, porque a atitude face àquela comunidade, é hoje bem diferente. O que se passou entretanto e que levou António Pina a mudar de atitude?
A cidade de Olhão transformou-se num dormitório porque as casas aqui eram mais baratas, levando a que milhares de pessoas fixassem residência, mas também devido à falta de trabalho, que a Câmara Municipal nunca teve arte nem engenho para promover. Acompanhando esse ciclo vimos chegar à cidade e nela fixar residência, uma comunidade de estrangeiros encantados com as caracteristicas da Zona Histórica, a afabilidade do nosso Povo e da nossa gastronomia, podendo dizer-se que se tornaram filhos adoptivos da cidade. Filhos adoptivos, antes desejados e agora maltratados!
Depois de denunciado aqui o que estava programado no projecto de Plano de Pormenor para a Zona Histórica, e estando em curso a fase de apresentação de sugestões para o processo de revisão do Plano Director Municipal, estes olhanenses adoptivos, organizaram-se e muniram-se dos meios humanos e técnicos para participarem activamente no dito processo de revisão.
E se bem pensaram melhor o fizeram, apresentando as suas ideias, que desde já aplaudimos, com vista à preservação das caracteristicas essenciais da Zona Histórica, que vão desde a arquitectura do edificado, às ruas, ruelas, travessas ou vielas, passando pela calçada portuguesa e melhor ainda, incluindo os olhanenses de gema nesse processo.
Pina não gostou e criou todo o tipo de dificuldades à participação da comunidade. Primeiro porque o documento seguira em língua inglesa, o que de imediato foi corrigido, depois porque alguns documentos seguiram em A3 e só aceitavam em formato A4 e que voltaram a ser corrigidos, chamando um representante da comunidade para lhe dizer que aquelas obras não eram para se fazer porque não havia dinheiro, e tudo isto acompanhado de uma linguagem menos própria para um presidente de Câmara que se dirige a uma comunidade estrangeira como se de indesejáveis se tratassem, quase impedindo a sua participação.
É certo que a Zona Histórica é apenas uma fracção do conjunto do Plano Director Municipal, mas não é factor impeditivo da participação. Aliás pena é que não hajam especialistas noutras áreas, temáticas, como as Reservas Agrícola ou Ecológica, as Zonas Históricas da Fuzeta ou Moncarapacho ou ainda sobre o potencial do património arqueológico do concelho. Logo a Câmara Municipal de Olhão está obrigada a receber e a dizer como incorporou as sugestões apresentadas pela comunidade destes filhos adoptivos da cidade.
A comunidade estrangeira não defende nem se pronuncia sobre qualquer actividade partidária, mas defende a preservação da identidade do Povo de Olhão, motivo mais que suficiente para estarmos com ela nesta luta, assistindo-lhes o direito à indignação.
REVOLTEM-SE, PORRA!
Quando vim de Angola, à semelhança de um "Exilado", aqui caido de "para-quedas", e porque gostei do clima vigente de vivencia local, embrenhei-me em colaborar em actividades recreativas que pudessem beneficiar ainda mais o bom clima nesa cidade de Olhão da Restauração. Foi com essa perspectiva que me candidatei, na época, a Deputado da Assembleia da Republica , Direcção do Grupo Naval de Olhão, jornalismo bem como a divulgação universal de Actos Heroicos promovidos pelos pescadores e marinheiros em acrtividades maritimas, reconhecido mais tarde por elevadas entidades estrangeiras que aportaram a nossa costa maritima. Embora ja muito idoso sempre reconheci que a presença estrangeira neste nosso "cantinho à beira mar plantado" sempre foi de muita utilidade.
ResponderEliminarCaro Armando Baptista,o moçe pequeno que agora é presidnete da CMO é porque é filho de Antonio Pina um ex.quase tudo,pois é ex PC,depois como o pc não dava o tacho que ele ambicionava mudou-se de armas e bagagens para o PS juntamente com o ex PC Filipe Ramires.
ResponderEliminarPara quem não sabe depois da mundança do PC para o PS o pai do actual presidente da CMO foi sempre a subir,vereador da CMO director da educação governador civil de faro presidente do Turismo do Algarve e grande inventor do ALLGARVE.
Como quem sobe na politica é quem tem cunhas ou é filho de....Antonio PIna chegou a presidnete da CMO por ter gano a concelhia do PS em Olhão com uma grande parte de militantes do PS que foram transferidos de Faro para Olhão,pelo amigo Jorge Tavares " sobrinho da Bruxa Maia, e que entrou na ambiOlhão como leitor de contadores e é agora o braço direito de Antonio Pina.
Antonio PIna há poucos meses realçava a importância dos estrangeiros andarem a comprar casas antigas em OLhão.era fine e dava nas vistas, essas declarações,pois dizia à boca cheia, que até os estrangeiros apostavam em Olhão no Mandato do Pininha.
O problema é que a comunidade estrangeira que gosta de Olhão tem gostos diferentes do actual presidente da CMO,que detesta a calçada portuguesa e gosta de lajes de pedra,sem história,e que se pode ver em qualquer cidade da europa.
A comunidade estrangeira organizou-se, e quer intervir com todo o direito em opinar na defesa da zonas históricas de OLhão.
Esse é o grande problema de António Pina que não gosta de democracia e quer ver a discussão publica deserta.
Vai ter azar,o moçe Pina, pois vai ser a discussão publica com maior participação publica, na história da daquilo que chamam democracia em Olhão.
Como dizem os apaniguados do moçe Pina " Temos pena".mas vão ter de aturar os revoltosos,contra a destruição de Olhão antigo.
E tempo de restaurar,a sério, e não de destruir o que Olhão tem de melhor e de diferente de todas as cidas da Europa.