Aproveitando o aniversário do Parque Natural da Ria Formosa, o esterco fundamentalista pseudo-ambientalista da Quercus, vem em socorro do governo apelar à destruição de todo o edificado nas ilhas barreira por causa dos danos que provocam nas dunas.
O que a Quercus não diz é quanto recebeu desse mesmo Poder para a construção da sua sede e a quantidade de subsídios encapotados que recebe como aquele do Minuto Verde, para ficar calada quando é o próprio Poder quem comete mais atentados contra o ambiente.
Não dizem estes palhaços quantos quilómetros de extensão têm as ilhas barreira e qual a percentagem que é ocupada com o edificado nem o estado de abandono a que foi votada a Ria Formosa. Nunca abriram a boca contra a abertura da Barra de Cacela e posterior destruição do cordão dunar. Não apontam uma única solução nem têm uma palavra para a ocupação das margens de mar.
Para esta escumalha, a espécie a abater são os humanos, são os pescadores e mariscadores que vivem da Ria, chegando ao ponto de apontarem o dedo à apanha excessiva de bivalves, quando estes são produzidos em explorações controladas.
Incapaz de apontar o dedo aos grandes interesses privados associados ao sector turístico-imobiliário, esperam apenas a oportunidade para em determinadas condições exigirem uma indemnização para alimentar os seus cofres. Podiam tê-lo feito aquando das construções em Domínio Publico Marítimo na crista da arriba no Ancão, na Fuzeta, em Cabanas, mas aí poderiam perder os apoios do Poder.
E são estas palhaçadas fundamentalistas que dão ao Poder o argumento para a aplicação do camartelo na Ria Formosa, como se pode ver em http://www.diarionline.pt/noticia.php?refnoticia=150146
Manifestam-se contra a abertura de barras, mas omitem que o colapso do sistema lagunar se deu com a abertura das barras artificiais e que a partir daí é necessário o recurso a dragagens constantes para manter a renovação das águas e da navegabilidade em condições de segurança para os pescadores. Estar contra essas dragagens, é estar contra a actividade piscatória.
Quanto ao reforço do cordão dunar lembramos que, desde que haja vontade politica, o recurso aos recifes artificiais multi-funcionais em mangas de geo-têxteis permite aumentar em largura e altura as zonas de praia, diminuindo o risco para pessoas e bens.
Tudo aquilo que está programado para a Ria Formosa não é mais do que um ataque a quem sempre daqui e aqui viveu. A destruição das importantes actividades económicas tradicionais que conseguem conviver com a fauna e flora presentes e das quais depende a sua actividade, a destruição do edificado para no seu lugar introduzir o elemento estranho e satisfazer apenas grupos de interesses económicos, sem o mínimo respeito pelos valores naturais em presença.
Não nos bastavam os governos senão estes f.d.p.Vão ser fundamentalistas para quem os pariu!
REVOLTEM-SE, PORRA!
Alguém sabe porque qual o motivo da Quercus nada ter feito contra a implantação do IKEA?
ResponderEliminarja alguem sabe como vai ocorrer o concurso dos viveiros , sera que é so para ricos falta 6 meses e nada se sabe
ResponderEliminar
ResponderEliminarA Quercus está ao serviço da causa pública ou da MAFIA?
Tudo se configura para uma investigação policial.
http://www.publico.pt/local/noticia/governo-suspende-plano-de-ordenamento-para-viabilizar-empreendimento-em-castelo-de-bode-1679029
ResponderEliminarA Quercus não acotoou ferozmente contra o IKEA só por um motivo.
ResponderEliminarPartindo do pressuposto que havia interesses pessoais em algum membro!