Estando na berra as demolições na Ria Formosa, depois de ter sido desmontada toda a fundamentação ambiental e de dominialidade, o argumento agora invocado é o da segurança de pessoas e bens, que procuraremos também desmontar.
As imagens, surripiadas da revista INGENIUM da Ordem dos Engenheiros dá-nos uma ajuda preciosa a que poderíamos juntar outras da revista de Gestão Costeira Integrada e acrescentar com excelentes textos dos professores Antunes do Carmo e Alveirinho Dias, dois investigadores ligados à erosão e defesa costeira.
Com a construção excessiva de barragens, por não justificarem o acréscimo de produção hidro-eléctrica, as areias não chegam à costa o que aliada à hidrodinamica das águas provoca um desgaste em toda a costa portuguesa, a que os sucessivos governos não têm dado a importância devida a não ser quando surge alguma situação mais grave como na Costa da Caparica.
Também já percebemos que é na necessidade de obras permanentes que os vigaristas decisores políticos assentam ideias como forma de ganharem comissões para si e para uma certa máfia politica indiferente às necessidades do Povo, não hesitando em gastar o que não têm nem devem, porque é o Povo que paga tudo.
Como dissemos atrás, a defesa de pessoas e bens na Ria Formosa, assim como em toda a costa portuguesa, faz-se evitando os perigos inerentes ao défice das areias. Os recifes artificiais multi-funcionais alteram a energia das ondas de tal modo que, em lugar de provocar a destruição, as tornam amigas da costa aumentando a mancha de areal em largura e altura.
O custo deste tipo de intervenção é reduzido e talvez por isso os decisores políticos não estejam muito interessados. E é de tal forma que no âmbito da audição publica, a propósito da Petição Salvem a Ria Formosa, essa sugestão foi apresentada e recomendada como intervenção para proteger todo o cordão dunar da Ria.
O governo actual sabe porque o informámos disso quer por carta dirigida à então ministra do ambiente quer através do relatório enviado pela Comissão Parlamentar do Ambiente: Então porque não o fazem?
Do mesmo modo, as mangas de geo-têxteis podem ser utilizadas na fixação das margens das barras naturais, dando-lhes a forma de V para que a corrente de vazante arraste as areias, num processo de "dragagem" natural, bastando par isso olhar para a barra de Faro/Olhão que sem nunca ter sido dragada, vai ficando cada vez mais funda.
Posto isto chega-se á conclusão que se à algum risco para pessoas e bens, tal deriva pela premeditação das entidades publicas que vivem na expectativa de o mar fazer aquilo que de outra forma terão de assumir como é o caso das demolições.
NÃO ÀS DEMOLIÇÕES!
O governo actual sabe porque o informámos disso quer por carta dirigida à então ministra do ambiente quer através do relatório enviado pela Comissão Parlamentar do Ambiente: Então porque não o fazem?
Do mesmo modo, as mangas de geo-têxteis podem ser utilizadas na fixação das margens das barras naturais, dando-lhes a forma de V para que a corrente de vazante arraste as areias, num processo de "dragagem" natural, bastando par isso olhar para a barra de Faro/Olhão que sem nunca ter sido dragada, vai ficando cada vez mais funda.
Posto isto chega-se á conclusão que se à algum risco para pessoas e bens, tal deriva pela premeditação das entidades publicas que vivem na expectativa de o mar fazer aquilo que de outra forma terão de assumir como é o caso das demolições.
NÃO ÀS DEMOLIÇÕES!
se fizessem essa obra como é que de 4 em 4 anos ganhavam as comissões,com as grandes empresas das dragagens?
ResponderEliminarQuem diz na Ria Formosa diz em toda a costa de Portugal sujeita a erosão costeira.
Então vocês no Olhão Livre querem acabar com a mamagem?
ResponderEliminarNem O professor Alvarinho Dias consegue que é um expert na Matéria,e vocês querem ver se acabam com essa mamagem era bom era.
Só quem pode exigir uma obra dessa envergadura são as gentes da Culatra que tem força,e são unidos.
Como é que alguém tem a peregrina ideia de acabar como os negócios da "MAFIA CENTRÃO"???
ResponderEliminarEste método era usado em minha casa em na Bretanha francesa. Aqui não dá bom resultado. No fim tudo em verão afastado e nós deixamos faça a natureza. O cordão dunar foi reconstituído só. Aquele custo nós muito dinheiro antes de reconhecer isso não há nada que possamos fazer sobre o mar.
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