Cerca de cem pessoas, vindas de ambos os lados da fronteira,
protestaram este sábado contra as portagens na Via do Infante com uma
marcha sobre a Ponte Internacional do Guadiana.
A «Marcha Internacional do Guadiana pela Livre Circulação na
A22 – Portagens Fora!» foi convocada pela Plataforma Hispano-Portuguesa
Contra as Portagens e juntou algumas dezenas de carros, que circularam
em marcha lenta nos dois sentidos.
O protesto contou com a presença de representantes das várias
entidades que compõem a plataforma ibérica, nomeadamente a Comissão de
Utentes da Via do Infante (CUVI), o Bloco de Esquerda, o movimento
espanhol Podemos e a Izquierda Unida, também de Espanha, mas foi
igualmente notada a presença de diversas personalidades ligadas ao PS,
entre os quais os presidentes das Câmaras de Tavira e Loulé e o líder da
Federação Algarvia dos socialistas.
No caso do louletano Vítor Aleixo, a presença em iniciativas de
protesto contra as portagens convocadas pela CUVI está longe de ser
novidade. Já Jorge Botelho, que representou a AMAL – Comunidade
Intermunicipal do Algarve, a que preside, não foi visto muitas vezes nos
protestos dos ativistas anti-portagens, mas fez questão de se associar,
desta vez.
«A EN 125 está uma desgraça, como toda a gente sabe, a sinistralidade
tem aumentado e a economia tem sido prejudicada. Por isso, eu decidi
vir cá manifestar o meu apoio. Este não é um movimento partidário, é de
cidadãos que lutam para que haja uma diferenciação em relação à Via do
Infante, que é uma estrada carissíma, que está a prejudicar, claramente,
a região», considerou Jorge Botelho.
O edil tavirense diz continuar a defender aquilo que sempre defendeu,
ou seja «a abolição das portagens na Via do Infante». Ainda assim,
admite que o processo seja progressivo, através da diminuição dos
preços, tendentes à suspensão das portagens.
Já Vítor Aleixo, congratulou-se por ver «cada vez mais pessoas
ligadas ao partido socialista a comparecer nos protestos» anti-portagens
e também exigiu a suspensão do pagamento de portagens.
Da parte da CUVI, é reforçado o discurso que tem motivado a luta do
movimento, desde a introdução de portagens: as questões de falta de
segurança na Via do Infante, o não avanço da requalificação da EN125 e
os impactos económicos negativos que trouxeram tanto para o Algarve,
como para a Andaluzia.
«Um estudo de um investigador espanhol revelou que, desde que há
portagens na Via do Infante, há 50 por cento menos espanhóis a
atravessar a fronteira para Portugal e menos 30 por cento de portugueses
a fazer o caminho inverso», ilustrou o membro da CUVI João Vasconcelos.
Noticia retirada do Sulinformação online
Nota do Olhão Livre: Impossibiltados de comparecer não podemos deixar, de expressar aqui a nossa solidariedade a quem esteve neste protesto.
Os autarcas presentes são uma pedrada no charco, no mundo do caciquismo dos politicos vendidos, dos politicos que abanam a cabeça a tudo o que são ordens vinda do poder central, estes autarcas que lutam em defesa da população do Algarve e que lutam para que se por fim às portagens da Via do Infante, merem um reparo pela coragem que tem enfrentar, o poder central,em defesa da população do Algarve,e da Andaluzia.
Sem Luta Não Há Vitórias.
Pelo fim das Portagne sda Via do Infante!
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