Governo anuncia que a Sociedade Polis não fará demolições no núcleo da Culatra
Por Hugo Rodrigues • 21 de Fevereiro de 2015 - 10:15
As
demolições no núcleo habitacional da Culatra, na ilha , previstas no
Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) do Sotavento, não vão ser
feitas pela Sociedade Polis Ria Formosa. A garantia foi dada pelo ministro do Ambiente Jorge Moreira da Silva na Comissão Parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, na passada semana, no seguimento de questões relacionadas com o Polis, colocadas pelo deputado do PSD eleito pelo Algarve Cristóvão Norte.
Entretanto, a contestação contra as demolições continua. Dezenas de pessoas aproveitaram a presença de Jorge Moreira da Silva e de Poiares Maduro na região, para levar a cabo protestos em Faro na terça e na quarta-feira, junto à sede da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve e do Teatro das Figuras, respetivamente.
Os manifestantes exigiram que fosse acautelado o realojamento de famílias que, alegam, não têm habitação alternativa, apesar de as suas casas terem sido consideradas de segunda habitação. Um protesto com momentos de alguma tensão e de emoção por parte dos manifestantes, que acabaram barrados à porta do Teatro das Figuras, onde Poiares Maduro fez a apresentação do programa Portugal 2020, que enquadrará a atribuição de fundos comunitários nos próximos anos.
Extratos da noticia do Sulinformação online.
Nota do Olhão Livre:A táctica do governo é e sempre foi, dividir para reinar, só que este ministro do ambiente não conhecia o passado de luta dos moradores da Ilha da Culatra e quando veio com pompa e circustância,na acompanhado pelo Bacalhau mentiroso e rançoso, fazer as demolições no Ramalhete caiu-lhe a boca para a verdade e pela 1ª vez foram anuciadas 113 demolições na Ilha da Culatra.
Numca o ministro esperou que tal noticia tivesse tanto impacto, no crecer da revolta contra as demolições anuciadas nas Ilhas da Ria Formosa.
Hoje o ministro, vendo a revolta a crescer, com a maioria dos Culatrenses a juntar-se à luta, alguém do seu partido lhe leu o historial de luta do povo da Culatra, e o aconselhou que o melhor era tirar as demolições da Ilha da Culatra do Programa de demolições, se quiser levar a cabo com sucesso as restantes demolições.
Mas quando a esmola é grande, o pobre é obrigado a desconfiar e lendo as entrelinhas as afirmações do ministro: "Governo anuncia que a Sociedade Polis não fará demolições no nucleo da Culatra".
Para bom entendedor meia palavra basta: Assim podemos ler que é só uma questão de tempo ,para as demolições acontecerem na Iha da Culatra, pois no fim de 2015 acaba a sociedade polis e depois ao abrigo do POOC e do Plano de Ordenamento do PNRF, o governo irá tentar mais uma vez demolir as tais 113 habitações que o Polis tem inventariadas como 2ª habitação na Ilha da Culatra.
Pode ser que ao ministro lhe saia o tiro pela Culatra e a luta endureça, pois o povo não é parvo e sabe que mais tarde ou mais cedo o governo irá tentar fazer demolições na Ilha da Culatra, pois as grandes negociatas assim o obrigam.
A Luta contra as demolições deve seguir em frente, não liderada pelos politicos que em ano de eleições tudo fazem para angariar votos das pessoas em luta, e assim tentam cavalgar a luta dos moradores das Ilhas da Culatra Hangares e Farol.
A luta não deve ser só contra as demolições, mas também pelo fim da poluição na Ria Formosa, provocada pelas autarquias de Olhão e de Faro, que diariamente envenenam as aguas da Ria Formosa com esgotos tóxicos directos para as aguas da Ria Formosa, como os moradores dessas ilhas bem sabem pois são obrigados a cheirar a merda como aquela que sai do cano de esgoto do T, situado no Jardim Patrão Joaquim Lopes, local onde eles são obrigados a apanhar os barcos da carreira para as suas habitações.
As pessoas,com habitações nas ilhas, devem mostrar ao ministro que estão mais preocupados com o ambinete na Ria Formosa, do que o próprio governo que deixa as autarquias de Olhao e de Faro cometer esses, impunemente e não castiga os criminosos, nem os obriga a acabar com essas decargas diárias de veneno nas aguas onde se produziam, antes das aguas poluidas, cerca de 90% da producção de Bivalves a nível nacional.
Quanto às ETARs as pessoas que trabalham na Ria não devem embarcar em cantos de sereia, das promessas das Aguas do Algarve que dizem em ano de eleições ir fazer a nova ETAR a Nascente de Faro e acabar com a ETAR assasina situada a Poente de OLhão: Nada disso vai resolvero problema da poluição, a ETAR não vai resolver problema nenhum pois está prevista para uma população de 145 000 pessoas, e de verão essa população vai triplicar, precisamente na época que está mais calor e há menos oxigénio nas agua da Ria Formosa, e como sempre ainda a ETAR não está a concurso e já está obsoleta.
Porque razão não aproveitam as Aguas do Algarve as aguas reutilizando essas para a agricultura como já estão a fazer na serra algarvia em Loulé? Porque razão os esgotos de São Brás terão de vir ter à Ria Formosa, com tanta arvore para regar pelo caminho?
També, os viveiristas e mariscadores devem ser chamados à luta contra a poluição e contra o Leilão dos viveiros de bivalves que a APA quer fazer? Em que cabeça, cabe um viveirista ter de ir licitar um viveiro onde toda a vida trabalhou, e que se não dá mais rendimento é porque a agua onde semeia as amêiojas, está poluida,como já todos adimtem,e como se viu pela desclassificaçao dos viveiros em 2013,pois 70% dos viveros de amêiojas do concelho de Olhão Passaram da Classe B para a Classe C, e assim sendo mais de 75% das amêiojas lançadas à terra morre, por causa da poluição, e pelo virus Perkinsus atlanticus.
Já agora o que tem feitos os cientistas do IPMA, antes IPIMAR, para colocar fim a este virus?
A luta tem de ser comum só assim as pessoas terão força para acabar e salvar, não só as suas casas, mas a própria Ria Formosa que cada vez tem menos formosura.
A luta deve ser encabeçada, e liderada, pelas associações de moradores, de defesa do ambiente e se os autarcas quiserem que lhes deêm o seu apoio que será bem vindo, mas não se esqueçam que tem muitas culpas no cartório e não tentem enganar as pessoas como já fez o presidente da CMOlhão Antonio Pina, quando aquando a desclassificação dos viveiros prometeu à boca cheia, e com o Auditório Municipal de Olhão, repleto de gente que a ambiOlhão já tinha colocado de parte 500 000€ para acabar com os esgotos tóxicos em Olhão..
Onde foram gastos esses 500 000€ já que o veneno continua a correr no T na Docapesca na Marina e na Horta da CMOlhão entree muitos outros locais de descarga de veneno.
Mas e Olhão tem esses esgotos Faro também os tem e o Bacalhau não tente presistir na mentira,que habitualmente usa nas redes sociais, que Faro não tem esgotos tóxicos directos para a Ria que se for preciso, os autores do OlhãoLivre lhe irão mostrar os esgotos que conhecem a descarregar directos para a Ria em Faro, como já fez Antonio Terramoto, aos deputados do PSD em OLhão
É preciso não dormir e ir à luta e se preciso, for endurecer a própria luta, mostrando ao país e ao mundo, os crimes que estão a cometer no Parque Natural da Ria Formosa, não são só crimes de poluição, mas também crimes contra o estado de direito: Pois enquanto querem demolir as casas construidas há decadas,em cima das ilhas, com o argumento que estão em DPM, o mesmo governo autoriza a construção de resorts de luxo a menos de 15 metros na zona ribeirinha da Fuzeta, em pleno Parque Natural da Ria Formosa, e em Dominio Publico Maritimo, assim como autoriza a construção de luxo que estão neste preciso momento a contruir em Dominio Publico Maritimo ao lado desse resort de Luxo Del Mar Village.
Na foto retirada da página do face book do resort de luxo com 90 apartamentos,começados a construir em 2009, onde era uma horta deu lugar a 90 apartamentos com alterações da quota de terreno com entulho da própria construção,para poderem construir as caves as piscinas e o jardim que devia ser publico e querm tornar privado.
Ao fundo vê-se as fundações dos 12 apartamento de luxo Viver a Ria, que já estiveram embargados, por estarem em Dominio Publico Maritimo, mas que Sebastião Brás Teixeira disse na Policia Judiciária estarem em Dominio Publico Maritimo que os donos não fizeram mostraram os documentos da pose do terreno,para o dominio privado antes de 1856, que esses terrenos eram pertença do estado, mas que podiam proseguir as obras com uma conta ordenação.
Mas que raio de país é esse onde querem demolir as casas nas ilhas da Ria Formosa e na Praia de Faro com o argumento que estão em Dominio Publico Maritimo, e depois vê-se esses atropelos à mesma lei, por parte de grupos poderosos.
Em defesa da Ria Formosa.
Sem luta não há vitórias!
Conceito POLIS de ilegalidade;
ResponderEliminarOs amigos pagam coima, aos outros a lei RENATURALIZAÇÃO/DEMOLIÇÃO.
Volta Salazar, estás perdoado;Comparado com esta MAFIA foste um santo.