O cabeça de lista pelo circulo do Algarve da coligação "Portugal vai à Falência" mentiu descaradamente para promover negocio que de tão pouco claro se torna muito escuro.
Os factos reportam-se ao período em que José Carlos Barros era vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Real de santo António e nessa qualidade representou o município.
À semelhança do que acontece um pouco por todo o Algarve, estavam em causa terrenos que eram pertença do Domínio Privado do Estado, representado pela Direcção Geral do Tesouro e que foram concedidos à autarquia para um fim especifico, cuja alteração implicava o regresso à propriedade do Estado.
Neste caso, estavam em causa os terrenos do Parque de Campismo de Montegordo, integrado na Mata de Vila Real, que por obra e graça do santo espírito e mercê de uma conveniente alteração do Plano Director Municipal, passou a ser urbanizável, isto é, permitia a destruição de uma parte da Mata para introduzir o betão e satisfazer abastados clientes.
Para mais pormenores, recomendamos a leitura do Publico on-line em http://www.publico.pt/local/noticia/pj-e-financas-investigam-registo-do-parque-de-campismo-de-monte-gordo-1706119
A Câmara Municipal de Vila Real, ao longo da sua historia tem peripécias deste género e ´que já permitiu ao filho do ex-presidente da Assembleia da Republica construir um hotel em cima do cordão dunar sem que se soubesse quando e como foi desafectado do Domínio Publico Marítimo.
Certo é que o cabeça de lista da coligação não hesitou mentir, dizendo que a autarquia tinha comprado aqueles terrenos mas que se tinham perdido os registos, com o intuito de "ludibriar" a notaria.
A Direcção Geral do Tesouro e Finanças e a Policia Judiciaria. perante a insistência de uma associação local, a AMA, estão a investigar o assunto, embora saibamos que não vai dar nada, tal como não deu no caso dos submarinos do Portas ou da Tecnoforma do Coelho.
Apesar de tudo, este episódio vem mostrar a inutilidade do voto na coligação "Portugal vai à Falência", a não ser que os eleitores algarvios queiram manter o clima de corrupção e dos crimes que lhe estão conexos. Votar naquela coligação, é eleger um safado, oportunista e mentiroso que se irá juntar a tantos outros que abundam nos bandos que a compõem.
E no resto do Algarve não há exemplos semelhantes? Em Olhão também temos disso mas o tempo se encarregará de repor a verdade dos factos. E Loulé, Albufeira ou Portimão, não têm?
As autarquias algarvias têm sido geridas pelos partidos de alternância de Poder, PS/PSD. Se os eleitores algarvios querem combater este cancro, não podem continuar a votar nos mesmos bandos, votando em partidos que não estejam comprometidos com o sistema, o sistema da corrupção!
REVOLTEM-SE, PORRA!
NÃO VOTEM NELES!