Nos últimos tempos, o presidente da Aguas do Algarve, empossado pelo governo Coelho/Portas, tem-se desdobrado em entrevistas à comunicação social regional, defendendo a exploração da agua e saneamento em baixa pela empresa a que preside, como se pode ver em http://www.sulinformacao.pt/2015/11/aguas-do-algarve-quer-negociar-com-municipios-entrada-no-negocio-da-agua-em-baixa/
A Aguas do Algarve faz parte do Grupo Aguas de Portugal e no dia em que os nossos vendilhões, alienarem a empresa-mãe a capitais estrangeiros, e já existem interessados, todo o grupo passará de publico privado com as consequências que daí advirão.
O actual presidente da Aguas do Algarve integrou os quadros da ERSAR, a entidade reguladora para o sector, que desde sempre viveu no plano inclinado dos interesses, salvaguardando a exploração mas desprotegendo os consumidores.
É através das recomendações da ERSAR que as autarquias ou empresas municipais fixam os tarifários e inventam tarifas com que roubam o Povo. Foi por recomendação da ERSAR que criaram as tarifas fixas, variáveis e mais recentemente a Taxa de Gestão de Resíduos.
Quando um presidente que esteve envolvido em todo este processo, inquinado, o simples facto de vir defender a exploração em baixa, é sintomático de que se prepara mais uma grande golpada e ameaça para os consumidores.
Como argumento, as dividas das autarquias ou empresas municipais, que poderão servir de moeda de troca, contrapartida para a negociata.
Ora, as autarquias e as empresas têm dividas à Aguas do Algarve, não por causa de possíveis incobráveis de valor residual, mas porque era do interesse das duas partes que assim fosse; para as autarquias que libertavam dinheiros para gastar onde muito bem queriam e entendiam, portanto uma fonte de financiamento e para a empresa fornecedora, que na situação de credora, pode impor as condições para vir a explorar a agua.
Será bom que as pessoas meditem nisto, porque o esquema da divida das autarquias à Aguas do Algarve, é em tudo semelhante, aos processos que a União Europeia utilizou para o endividamento do País com os resultados de todos conhecidos.
Todo o Povo algarvio, como resposta à pretensão desta privatização encapotada, exigir das autarquias o regresso à municipalização dos serviços de aguas e resíduos, agora nas mãos de empresas ditas municipais.
Atenção que a capital do Algarve, em Faro a empresa municipal, é de capitais mistos, num contrato de todo ruinoso para a autarquia em que mesmo que a empresa tenha resultados negativos, o privado terá sempre o lucro assegurado, o que obriga ao assalto à carteira dos munícipes para pagar as asneiras dos gangs político mafiosos que tomaram conta do Poder nesta democracia bolorenta e nauseabunda.
REVOLTEM-SE, PORRA!
Gangs político mafiosos que tomaram o poder "desta" democracia!???Não pode ser, cruzes canhoto; Se não é tradição onde está a polícia?.
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