A 28 de Novembro passado, F. M., quando subia a uma escada, caiu na Ilha da Culatra, núcleo do Farol. necessitando receber assitencia hospitalar.
Pedido o socorro ao ISN, o barco levou cerca de uma hora a lá chegar porque um dos seus tripulantes mora na Fuzeta. O tripulante não tem qualquer culpa na forma como está organizado este tipo de socorro, mas vai sendo recorrente a falta de prontidão na prestação de socorro, não só aqui como em todo o País. Para os nosso governantes, socorro é mais uma despesa a cortar, indiferentes e insensíveis quanto ás consequências.
Mas, os azares de F. M. não se ficam por aqui!
O Hospital de Faro não tem ortopedistas, e apesar do F. M: ter uma lesão na 5ª vértebra, uma costela fracturada, passados mais de oito dias, é recambiado para casa, sem um colar cervical, mesmo apresentando queixas de dores na omoplata e dificuldade em respirar, com a alegação de que "fez tudo o quanto tinha de fazer quando entrou e volta ara a próxima consulta daqui a duas semanas".
Aquilo que aqui se relata é um dos muitos exemplos que se poderiam apontar naquilo que tem sido a política de saúde do Centro Hospitalar do Algarve, gerido por um canalha que reduz a assistência a números. Pedro Nunes, ex-bastonário da Ordem dos Médicos, colaborador de uma clínica de oftalmologia em Albufeira, corta na assistência aos doentes, da mesma forma que roubou parte dos ordenados do pessoal para pagar obras, mas ao mesmo tempo, dava de mão beijada, por ajuste directo, a vigilância à empresa de segurança do filho.
Pedro Nunes, foi nomeado administrador do Hospital de Faro em 2011 pelo governo de Coelho e Portas e ano e meio depois, após a fusão deste hospital com o de Portimão, passou a ser administrador do Centro Hospitalar do Algarve. Na ânsia de apresentar resultados económicos, encerrou uma serie de valências, incompatibilizou-se com médicos e enfermeiros, degradando a assistência aos doentes.
Um pulha!
Como não podia deixar de ser, algumas autarquias, entraram em rota de colisão com a administração do Centro Hospitalar do Algarve. Primeiro a presidente da Câmara Municipal de Portimão e mais tarde as Assembleias Municipais de Faro e Tavira, acabariam por aprovar moções em que se pedia a destituição de Pedro Nunes.
A Câmara Municipal de Olhão, tem um seu representante no conselho de administração como vogal, mas também como vai sendo habitual, parece estar a leste do paraíso, promovendo a saúde privada em lugar de defender a saúde publica.
Os algarvios em geral e os olhanenses em particular devem exigir e lutar por um Serviço Nacional de Saúde, capaz de dar resposta ás necessidades da população, independente das condições económicas de cada um.
REVOLTEM-SE, PORRA!
Não morem nas ilhas... sempre fica mais barato aos restantes contribuintes e a assistência médica é mais rápida!
ResponderEliminarOu então, construir um heliporto ilegal em cada núcleo...
Os helicópteros basearam do sul, para que servem os heliportos
EliminarComo empresários em nome individual, já descontamos mais do suficiente para cobrir o que gastamos em despesas hospitalares, para nós e para quem fez o comentário anterior...e pelos vistos ainda não chega, porque não é preciso viver nas Ilhas Barreira para não ter um atendimento digno e em condições...basta viver em qualquer sitio e ter o azar de lá chegar!
ResponderEliminarMuito obrigada pelo comentário e pelos vistos tenho que me tornar Refugiada da Ria Formosa para ter um atendimento digno de qualquer ser humano...Almerinda Morgado
É moradora no Farol desde que soube que as casas eram para demolir....L.P.
ResponderEliminaresse comentador das 14.26 deve ser alérgico a quem mora nas Ilhas.
ResponderEliminarquer dizer que quem mora nas ilhas não pode ter uma assistência médica digna?
o que faz o barco ambulância da CMFaro de apoio às ilhas, parado e sem tripulação?
porque gastaram mais de 200 000€ no barco ambulância para as ILhas da Ria Formosa, ou foi só para servir de propaganda eleitoral?
porque razão as tripulações do semirigido do Instituto de Socorros a Náufragos só funcionam das 9 às 18H?
a Almerinda Morgado tem toda a razão de estar revoltada.assimcomo nós temos pois é a nossa saúde que está em causa!
Não morem nas ilhas!Não morem nos montes, nas serras... ! Não morem nas aldeias de Trás-os-Montes, Beiras....MOREM TODOS NAS CIDADES " sempre fica mais barato aos restantes contribuintes e a assistência médica é mais rápida". Há bolsar que cheira mal.
ResponderEliminarNão morem nas ilhas!Não morem nos montes, nas serras... ! Não morem nas aldeias de Trás-os-Montes, Beiras....MOREM TODOS NAS CIDADES " sempre fica mais barato aos restantes contribuintes e a assistência médica é mais rápida". Há bolsar que cheira mal.
ResponderEliminarO socorro em cima das ilhas ou seja (fora de água) compete ao INEM, ao ISN apenas compete o socorro dentro de água (Náufragos) porem vem sendo usado indevidamente para socorrer tudo bem como vem sendo indevidamente criticado por fazer o que não lhe compete...
ResponderEliminarHá que perguntar ao INEM se as ilhas da Ria Formosa não pertencem ao território nacional, é que a emergência médica engloba todo o tipo de acidentes que acontecem nas ilhas, se vão buscar feridos a bordo de navios que passam ao largo da costa e tudo mais, porque não fazem socorro nas ilhas barreira? todos pagamos para o Inem nos seguros que temos sejam eles quais forem.