A associação Foz do Eta, em colaboração com a Plataforma Algarve Livre de Petróleo e a Junta de Freguesia local, levam a efeito uma sessão de esclarecimento sobre a exploração de petróleo e gaz de xisto.
Mesmo em frente à Fuzeta, perto da Beirinha, está concessionada uma vasta área para a prospecção e exploração de gaz de xisto.
A Beirinha é o maior banco de pescada branca da costa algarvia e é com bastante preocupação que são encarados os efeitos nefastos tanto da prospecção como da exploração.
A prospecção/exploração, no caso do gaz de xisto, é feito com recurso à fracturação hidráulica, com rebentamentos e produtos químicos. Após a prospecção, se não estiverem reunidas as condições imediatas para a exploração, o furo é selado, ficando a aguardar melhor oportunidade.
A costa algarvia é extremamente propensa a sismos, de pequena intensidade, como se pode ver em https://www.ipma.pt/pt/geofisica/sismicidade/, pelo que os rebentamentos utilizados podem vir a potenciar a sismicidade na nossa costa.
O contrato de concessão celebrado, nas costas dos Povos da região, entre o governo português e o consorcio Repsol/Partex, não salvaguarda os danos que possam resultar do aumento da sismicidade associada aos rebentamentos, como algum desmoronamento de habitações ou outros.
Também não estão salvaguardados os danos provocados por eventuais derrames que possam surgir e menos ainda os provocados pelos agentes químicos utilizados na fracturação hidráulica.
Para alem dos efeitos ambientais, há ainda a registar a mortandade ou a migração de espécies piscícolas nas zonas concessionadas, bem como das margens de segurança que virão a ser impostas e que impedirão os pescadores do exercício normal da sua actividade.
A costa algarvia já está suficientemente poluída e só o branqueamento por parte das entidades publicas, não permite ao Povo algarvio ter a exacta noção da dimensão da catástrofe ambiental com consequências para as actividades tradicionais, tanto na costa como na Ria Formosa.
Por isso, todos têm a obrigação de se insurgir e fazer-se ouvir contra os governantes que tomam decisões sem ouvir os prováveis lesados.
Daqui convidamos todos os fuzetenses, e não só, a participar neste evento, a fim de serem esclarecidos sobre algo que pode vir a afectar o seu futuro.
PARTICIPA!
LUTA!
REVOLTA-TE!
O contrato de concessão celebrado, nas costas dos Povos da região, entre o governo português e o consorcio Repsol/Partex, não salvaguarda os danos que possam resultar do aumento da sismicidade associada aos rebentamentos, como algum desmoronamento de habitações ou outros.
Também não estão salvaguardados os danos provocados por eventuais derrames que possam surgir e menos ainda os provocados pelos agentes químicos utilizados na fracturação hidráulica.
Para alem dos efeitos ambientais, há ainda a registar a mortandade ou a migração de espécies piscícolas nas zonas concessionadas, bem como das margens de segurança que virão a ser impostas e que impedirão os pescadores do exercício normal da sua actividade.
A costa algarvia já está suficientemente poluída e só o branqueamento por parte das entidades publicas, não permite ao Povo algarvio ter a exacta noção da dimensão da catástrofe ambiental com consequências para as actividades tradicionais, tanto na costa como na Ria Formosa.
Por isso, todos têm a obrigação de se insurgir e fazer-se ouvir contra os governantes que tomam decisões sem ouvir os prováveis lesados.
Daqui convidamos todos os fuzetenses, e não só, a participar neste evento, a fim de serem esclarecidos sobre algo que pode vir a afectar o seu futuro.
PARTICIPA!
LUTA!
REVOLTA-TE!
Então e agora o defensor do Camaleão o Camaleão Pina),não defende agora a Pescada Branca e os pescadores da Fuzeta?
ResponderEliminarvários presidentes de autarquias do Algarve já demonstraram o seu descontentamento da voz do Pina nem uma palavra, será que não tem medo que as suas ostrinhas francesas cultivadas em terrenos ilegais do Parque natural da Ria Formosa na zona da Fortaleza,não são afectadas?
ResponderEliminarA Beirinha situado em frente da Fuzeta, é o principal banco de pescada branca em Portugal,e que se encontra ameaçado pela exploração de Petróleo nas costas do Algarve?
ResponderEliminarSabia que foi desse banco de pescada, que durante séculos os pescadores da Fuzeta alimentaram os seus filhos e famílias?
Hoje à sessão publica na Fuzeta para esclarecer as pessoas já que o Presidente da CMOlhão só sabe defender camaleões em vez de defender as populações do Concelho de Olhão.
Não podemos ser hipócritas! a energia é muito importante na nossa vida, se acharmos que a prospeção e extração de petróleo é perigosa na nossa terra, então também o será na terra dos outros, e vamos deixar de consumir energia, e consumir mais pescada branca!
ResponderEliminarO petróleo mata,os camaleões salvam vidas. Segundo doutos estudos da UB os camaleões são terríveis predadores dos mosquitos zica e dengue
ResponderEliminarque a curtíssimo prazo infestará a ria. Que os ignorantes fiquem a saber: defender os camaleões é proteger as populações.
Este Zé do Mar tem muito que se lhe diga, mas não vou fugir à questão. Na nossa zona o que está programado, é a extracção do gaz de xisto ou gaz natural. O gaz é, essencialmente utilizado em aparelhos de queima, como fogões, esquentadores ou até mesmo em caldeiras. Mas nós temos uma fonte de energia mais limpa e sem os riscos da fracturação hidraulica.
ResponderEliminarHoje, a energia solar, permite ter temperaturas de 600 ou 700 graus, o que permite pôr em funcionamento caldeiras para centrais electricas termo-solares. Convem tambem dizer que estes aparelhos vêm equipados com acumuladores de calor, o que lhes permite fornecer o aquecimento às caldeiras mesmo durante a noite. E o Zé do Mar, sabe que os picos de consumo de nergia se dão durante o horario diurno pelo que é possivel dimensionar essas centrais de acordo com as necessidades
A partir daí, os tradicionais aparelhos de queima, podem ser substituidos, por outros a energia electrica, mais barata e limpa.