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segunda-feira, 14 de março de 2016

RIA FORMOSA: CONTRA A TRAIÇÃO LUTAR, LUTAR!


imagem roubada do SOS RIA FORMOSA

Desde o inicio da saga das demolições que os moradores das ilhas barreira têm vindo a ser enganados pela classe politica e muito particularmente por banda dos partidos do arco da governação, e seus infiltrados.
Inicialmente os argumentos oscilavam entre as razões ambientais, depois passaram para a dominialidade e por fim da legalidade.
As ilhas barreira são constituídas por acumulação de sedimentos, o que lhes dá a configuração de praias, integrando por via disso o Domínio Publico Marítimo, pelo que argumentar restringindo tal Domínio à ideia redutora da faixa de cinquenta metros, é apenas uma manobra de desviar as atenções para a questão de fundo, aliás como todas as outras manobras, como comparar as nossas ilhas com as dos arquipélagos dos Açores ou Madeira, ou pretender fazer a usocapião sobre aqueles terrenos.
Porque não dizer a verdade? Reconheça-se definitivamente que as ilhas integram o Domínio Publico Maritimo e a partir daí usar a odiosa verdade que os traidores socialistas, social democratas ou centristas têm dificuldade em digerir que é a ocupação ilegal do Domínio Publico Maritimo na margem terrestre da Ria Formosa, bem superior à que se verifica nas ilhas.
A solução passa por obrigar a classe politica a reconhecer que a administração publica não tem vindo a dar igualdade de tratamento para situações iguais, mas em função da capacidade económica-financeira de grupos de interesses.
E esta é uma questão unicamente politica, que esconde o futuro com que querem brindar o nosso Povo.
Obviamente, que não havendo praias na margem terrestre, torna-se necessário criar concessões para satisfação dos clientes dos hotéis e ou a implantação de resorts, "amigos do ambiente". Só que isso é uma forma discriminatória da fruição publica de um bem natural e de todos.
E não se pense que uma tal situação é obra de ficção. Não foi por acaso que foi "estudada" a capacidade de carga das praias, não vão as pessoas meter as ilhas no fundo, uma forma airosa de condicionar o acesso ao publico em geral. Imagine-se por exemplo, que numa praia com capacidade para 4.000 pessoas, o sector turístico, sempre atento, será o primeiro a candidatar-se às concessões para satisfazer os seus clientes, de tal forma que o acesso publico ficará substancialmente reduzido, a meia dúzia de pessoas.
À Fuzeta-mar foi atribuída uma capacidade de carga de 4.000 pessoas; já tentaram retirar a concessão em vigor valendo os salvamentos efectuados pelo concessionário; mas se os hotéis das redondezas se candidatarem, as concessões dominarão a capacidade de carga impedindo o acesso às populações.
Ainda que não tenhamos nada contra o sector turístico, a verdade é que a classe politica acoitada no PS; PSD e CDS, serventuários dos grandes interesses, não vê outra coisa e é em na seu nome que retira ao Povo o direito a fruir das praias.
Em resumo, aquilo que se prepara, é impedir as populações nativas da Ria Formosa de aceder às nossas praias para nelas introduzir o elemento estranho.
A situação nas ilhas barreira da Ria Formosa extravasa em muito as demolições das casas, pondo em causa o acesso a todos nós da fruição das nossas praias, pelo que com casa ou sem ela nas ilhas, todos devemos lutar contra a hipocrisia da classe politica dominante.
Aos hipócritas socialistas que têm vindo a desviara as atenções do cerne da questão, recomendamos que se ponham do lado do Povo contra a tirania dos governos e das suas politicas. Aquilo que têm vindo a fazer é , não só um puro acto de traição aos moradores das ilhas barreira como a todo o Povo da Ria Formosa!
O caminho que se abre aos moradores, é o de uma dura e prolongada luta, mas se mantiverem a união, sairão vencedores.
LUTAR, LUTAR!
SEM LUTA NÃO HÁ VITORIA!

11 comentários:

  1. Socialistas, só estão ao lado dos outros istas, tais como, oportunistas, vigaristas, mafiosistas... Ao lado do povo só em casos excepcionais,quando sentem medo que outro qualquer ista os queira devorar. Acordem e sejam felizes.

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  2. 49
    49
    Método de Avaliação Contingencial -
    Fernando Perna
    pisoteio das dunas pelos visitantes, com conse-
    quente degradação e erosão dos solos, já de si muito
    condicionados pelas construções clandestinas e pela
    erosão natural da Ilha face ao movimento das águas
    e dos ventos.
    Considerando o tipo de classificação e os dife-
    rentes
    potenciais de utilização balnear para as praias
    em causa (ponderador K0 da Tabela 1.1), a área
    central das praias (zona de maior densidade de uti-
    lização) e a área periférica (zona de menor densi-
    dade de utilização), opta-se para efeitos de cálculo
    da capacidade de carga máxima das praias pela
    metodologia sugerida pela Direcção-Geral do
    Turismo (DGT 1994) e resumida na Equação 1.1.
    sendo,
    CCM
    CCM - Capacidade de Carga Máxima de
    uma praia;
    S
    S - Superfície total da praia (área central mais
    área periférica);
    K
    K
    0
    0
    - Coeficiente cujo valor varia entre 0,5 a 1
    em função do potencial de utilização balnear,
    definido tendo
    em atenção as particularidades
    hipsométricas, geológicas, hidrológicas e outras;
    N
    N - Superfície normativa por pessoa,
    expressa em m2 por turista;
    Operacionalizando a Equação 1.1 com os diversos
    dados de
    input
    das duas praias existentes na Ilha da
    Culatra, identificam-se valores de capacidade de
    carga que fazem de imediato questionar os actuais
    níveis de pressão exercidos sobre a Ilha e em par-
    ticular sobre as áreas de praia. A Tabela 1.1 identi-
    fica um total máximo admissível de 2.217 utentes,
    quando a realidade verifica mais do dobro. Os
    sinais de alarme do território já se manifestam,
    bem como a necessidade de intervir sobre o
    planeamento e gestão do espaço de forma a mini-
    mizar impactes já a curto prazo.
    N
    K
    S
    CCM
    0
    ×
    =
    (Equação 1.1)
    Dimensões Médias
    (m
    2
    )
    Ponderadores
    Capacidade de Carga Teórica
    (n.º utentes/dia)
    Área X
    Área Y
    Total
    K
    0
    m
    2
    por utente
    Área X
    Área Y
    Total
    Praia do
    Farol
    13.720
    (66%)
    7.000
    (44%)
    20.720
    (30mx690m)
    0,7
    10/15
    960
    327
    1.287
    Praia da
    Culatra
    25.200
    (58%)
    18.000
    (42%)
    43.200
    (29mx1.490m)
    0,5
    20/30
    630
    300
    930
    Total
    38.920
    25.000
    63.920
    1.590
    627
    2.217
    segundo esses estudo de Fernando Perna a Capacidade de carga das ILhas é a seguinte:
    Praia da ILha do Farol 1287 pessoas.
    Praia da Culatra 930 pessoas.
    Podem consultar este dados aqui:http://tmstudies.net/index.php/ectms/article/viewFile/6/121

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  3. Moss ió perna! Onde param os estudos da praia de Faro, Armona, Tavira, Costa Nova, S. Jacinto, TorreAlta? Só há preocupação que algumas ilhas afundem com a carga e outras não? As penínsulas não têm problemes com carga?Fizeste também estudos ao peso do castelo de Almurol mó? Moss ió perna é ouro que tás a pesar ou pertences ao clube dos que " nunca se enganam e raramente têm dúvidas"?

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  4. Que essas centenas sejam pessoas que aqui vêm deixar divisas e não a pequena burguesia, novos ricos, que durante anos usurparam lucraram e usufruiram ilegalmente de algo que pertence a todos os
    portugueses. É inveja?...sim é! Mas uma raiva e inveja legítima de todos nós portugueses que pagam impostos e trabalham e também, por toda a vossa lógica, têm direito a ter casa nas ilhas. E agora? Se todo e cada português exigisse e tivesse direito por lei a ter casa nas ilhas? Como era? Mera opinião de quem trabalha e vive da ria em todas as vertentes desde criança, hoje operador marítimo turístico e farto dos vossos abusos e boca cheia.

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  5. Operador marítimo turístico um dos muitos que andam aí a enganar os turistas com passeios para ver cavalos do Mar e golfinhos e acaba, vendo caralhos do Mar e xoxas de velha.
    Vão nessas conversas vão.
    Cada vez mais me convenço que o Algarve devia pedir independência ou no mínimo um estatuto igual à Madeira aos srs donos disto tudo lá e, Lisboa.

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  6. Pois mas e o caso da Deserta é o mais flagrante. Uma família apoderou-se de algo que não lhe pertencia, que é meu, teu e de todos que contribuimos. Conseguiram transformar a Barreta na ilha do lixo e que cheira mal a 500 metros com tanto lixo e poluição produzida lá. As condições do cais então é um caso flagrante de falta de manutenção. As espécies migratórias e residentes são gatos e ratos e ninguém denuncia isto. Ninguém investiga. Nada, zero, bola.

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  7. Esta história das casas da Ria Formosa um dia acabará, e já leva tempo demais.
    Todos mas todos sabiam que haveriam demolições foi afirmado mais que uma vez e foi publicado com Resolução do Conselho de Ministros nº 103/2005.DR 121 Série I-B de 2005-06-27 a aprovação do Plano de Orçamento da Orla Costeira(POOC).Quem assinou esta Resolução foi um senhor dito José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.
    Na mesma Resolução é afirmado sempre tanto na Ilha de Faro (artigo 83º) como no Núcleo da Culatra (artigo 84º) assim como no Núcleo da Armona (artigo 85º) que iriam existir DEMOLIÇÕES.
    Umas por serem segunda habitação outras por se encontrarem no domínio hídrico e ainda sem condições de habitabilidade e ao mesmo tempo renaturalizar as áreas sujeitas a demolições.
    Todos os interessados sabiam desta situação assim com não esquecer uma assembleia municipal realizada em Faro em que os gritos e os apupos foram acarinhados pelos falsos profetas que levaram a malta a esquecer o poeta " O que faz falta é avisar a malata" a malta foi avisada mas preferiu os políticos profissionais que entre almoços e copos nas festas e em campanhas nas ilhas barreiras afirmavam que tudo seria resolvido a contente.
    Enganaram-se não deram ouvidos aos outros,que para os ditos são sempre do CONTRA!
    A Constituição pode falar na igualdade de todos mas tanto no artigo 9º e artigo 66º na revisão de 1997, fala em assegurar um correcto ordenamento do território e todos têm o direito a um ambiente de vida humano sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender.
    Devem analisar o Despacho nº19212/2005 2ª Serie que serve como "Bases para a Estratégia de Gestão Integrada da Zona Costeira Nacional" mais conhecido com "GIZC" este protocolo que definiu a programação das tarefas a realizar foi assinado pelo Ministro do Ambiente na altura Francisco Nunes Correia.
    Aqui encontram todas as duvidas e as falsidades com que foram trabalhados para votarem nos partidos que se apresentavam como os salvadores da pátria.
    Mas se alguma duvida existir podem ir ao ICN Plano de Ordenamento da Orla Costeira Vilamoura-Vila R.S.António Regulamento(RCM nº103/2005 de 27 de Junho)e encontrarão as casas a demolir e os custos das demolições.
    Como conclusão. todos os políticos e advogados que andam a iludir esta malta desconhecem o que lá está?
    Eu não tenho casa nas ilhas mas estou com conhecimento sobre este assunto por mera curiosidade, mas também reconheço que ninguém passa cartão a estas chamadas de atenção.
    Como conselho continuem unidos mas o futuro não é risonho!

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  8. A inveja cega, bloqueia a caixa central dos neurónios impedindo qualquer análise ou atitude sensata, racional, equilibrada e que na fase mais complexa torna-se "inimigo público". Em qualquer caso é aconselhável a observação por autoridade competente, neurologista ou psiquiatra.

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  9. Blá blá blá...querem é conversa. Tudo abaixo já e acabou-se a brincadeira!

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  10. Também quero uma casa na ilha, para alugar nas épocas altas e assim forrar algum livre de impostos!

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  11. Tenho lá casa há 62 anos, paguei sempre o terreno bem como os impostos e IMIs e nunca aluguei.
    Não sou nem nunca fui privilegiado. Apenas tive avós com a visão de construir uma casa, com muito esforço, numa altura em que ninguém queria. Muito esforço e dedicação.
    É o esforço e dedicação de muitas destas pessoas que se coloca em causa agora. Quem é o privilegiado com casa na praia?
    Lembro que nos anos 70, 80 e 90, poucos queriam ir para as ilhas. Quantas casas abandonadas na altura? À luz era do gerador, a água salobra... Hoje a situação é diferente, as ilhas são já muito conhecidas do turismo e todos lá querem ir.
    Privilegiados são aqueles a quem querem agora dar os terrenos, pois na minha casa, já várias pessoas puderam usufruir da ilha, sempre a troco de ... Nada, apenas pela amizade e por gosto em partilhar o amor pela ilha.
    Quantos Olhanense usufruem da quinta do lago? E do Farol? A verdade é que qualquer descamisado passa férias no farol, seja em casa própria seja de um amigo.
    Se as casas forem abaixo, e esperemos que não, vamos ver quem usufrui e lucra com o Farol.
    Talvez os mesmos que o fazem na deserta, na comporta, no garrao. E os olhanenses podem bem ir para o lodo dos cavacos ou do Pedro Zé.

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