( imagem surripiada de A Voz do Algarve)
QUEREMOS IGUALDADE DE TRATAMENTO, QUEREMOS IGUALDADE DE TRATAMENTO, QUEREMOS IGUALDADE DE TRATAMENTO!
Foi aos gritos de igualdade de tratamento que os moradores dos nucleos do Farol e dos Hangares presentes na concentração, em frente à unidade hoteleira onde se realizou a Convenção regional do partido dito socialista, receberam os participantes.
Desde o inicio da saga das demolições que aqui, no Olhão Livre, temos vindo a defender o principio da igualdade de tratamento da administração publica para com o cidadão. Como é do conhecimento geral, tal não tem acontecido, mas esse é um aspecto que abordaremos mais à frente, cingindo-nos por agora à concentração de ontem.
Todos os paus mandados socialistas fizeram questão de ir junto dos moradores, brindá-los com apertos de mãos e ao mesmo tempo que se diziam solidários com os moradores e de que a sua, era uma causa justa!
A hipocrisia politica levada ao ao extremo, quando se sabe que na Assembleia da Republica, os deputados socialistas eleitos pelo circulo do Algarve se opuseram à aprovação dos projectos de Resolução que iam de encontro às reivindicações dos moradores.
Artur Rego, ex-deputado centrista fez exactamente o mesmo quando se deslocou às ilhas, afirmando que a legalização do edificado nas ilhas estava à distancia de um papel sob a forma de Titulo de Utilização, mas depois no Parlamento teve uma atitude contrária. Quem diria que os socialistas teriam o mesmo comportamento dos centristas? Ele há com cada uma!
Pelo meio, e procurando desdobrar-se, um dos deputados socialista chegou ao desplante de recomendar a uma das comissões de moradores que pedissem a um partido para pressionar o governo como se a aprovação do projecto de Resolução não tivesse sido a melhor forma de pressão.
Curioso foi ver o ex-presidente da Câmara Municipal de Olhão, Francisco Leal a pronunciar-se sobre o assunto, quando se sabe que foi ele, com o apoio do Pina, quem autorizou a edificabilidade em Domínio Publico Marítimo, na Fuzeta, precisamente nas mesmas condições em que se encontram as casas das ilhas.
A Lei do DPM tanto é aplicável à margem oceânica como à margem terrestre, fixando uma faixa mínima de cinquenta metros, contados a a partir da LIPMAVE, ou até onde tiver a configuração de praia. Só é permitida a construção, a quem fizer prova do reconhecimento da propriedade privada pelo tribunal competente e mesmo assim, obriga à apresentação de um Titulo de Utilização emitido pela entidade tutelar do DPM.
Em toda a orla costeira, são por demais conhecidas situações de autorizações concedidas pelas autarquias, à revelia da Lei do DPM, mas com o conhecimento da entidade tutelar, razão pela qual, os políticos do arco da governação, atascados que estão no lodo, não querem ouvir falar na igualdade de tratamento.
Nas zonas costeiras, nas frentes de mar, os fogos são vendidos ao preço do ouro, gerando lucros fabulosos de tal forma que dá para oferecer comissões, isto é, para corromper as entidades envolvidas.
Já os moradores das ilhas barreira não têm essa capacidade e por isso são tratados de forma desigual, tornando-se necessário correr com eles para que possam surgir grandes projectos de investimento ( e quem sabe, de mais comissões).
Uma delegação dos moradores foi recebida na Convenção, a quem foi prometida uma suspensão provisória das demolições, até à reunião que os autarcas e deputados terão com o ministro do ambiente. Ora a suspensão já é um acto provisório e se ela ainda for provisória passa a provisória ao quadrado, dando tempo para a tomada de posse administrativa das casas, que as demolições podem ficar para mais tarde. Mais do mesmo, ou não funcionassem eles como autênticos bombeiros, procurando controlar o fogo.
Aproveitamos ainda para lembrar que a politica faz-se de ideias, valores e princípios na defesa do colectivo, que têm estado ausentes por parte dos bandos que têm gerido o país, resumindo a discussão ao interesse publico, ou seja, à forma de converter tudo em dinheiro, mesmo que seja contrario à maioria do Povo.
A luta prosseguirá com mais ou menos bombeiros.
PELA IGUALDADE DE TRATAMENTO!
REVOLTEM-SE, PORRA!!
QUEREMOS IGUALDADE DE TRATAMENTO!!!QUEREM IGUALDADE DE TRATAMENTO????Ai querem? Então cumpra-se o vosso desejo tão gritado: O que a malta formatada do polis quiser, tudo abaixo, como nas pontas do Ancão e Ilhotes. Moss, digam a quem ou a quê, que querem ser iguais porque senão há confusão, há enganos irrevogáveis.
ResponderEliminarQuando a pressão na panela atinge determinado valor a carapeta de segurança levanta e sai o vapor da descompressão, tantas vezes necessárias até o "grão" ficar devidamente cozido. Do mesmo modo actua a mafia política quando enfrenta os problemas agitados da sociedade. Vão em blá blá dos encantadores de serpentes e depois digam que foram enganados pela flauta.
ResponderEliminarMoradores? Que disparate! Não são uma dezena os que realmente moram lá. E a esses está garantido o realojamento, quando as câmaras se chegarem à gente com carcalhol.
ResponderEliminarComo português, algarvio e olhanense também quero e exigo igualdade de tratamento! Também quero casa na ilha imediatamente! P.s: já agora, pode ser no lado da costa, entre aquele Sr que tem os Pitbulls e o farol...obrigado.
ResponderEliminarEstá garantido realojamento aos moradores? A garantia é de uns fdp cuja palavra vale menos que a lágrima de um crocodilo.Quem quer ser realojado? Realojado onde? Que realojamento? Realojamento em que condições? Houve algum debate, algo assente sobre realojamento? Nada de nada. Moradores é disparate mas depois lá inventam uma dezena. DIVIDIR PARA ENFRAQUECER! Depois da destruição os poucos que ficarem ao abrigo do argumento morador terão que se submeter sem defesa àquilo que lhe quiserem dar. Vão em cantigas de fdp e terão enterro a condizer. Sejam felizes.
ResponderEliminarse forem á ilha durante a semana tem la meia duzia de pessoas e nos hangares nem isso agora tem algumas pois estamos em ferias de pascoa , moradores? ridiculo pois quantas pessoas vivem na ilha? abaixo todas as casas , mesmo as de primeira habitacao, mas caso seja unica habitacao ai o estado deve arranjar uma solucao, mas so para casos de unica habitacao pois ha quem tenha como primeira mas depois tem uma segunda em terra,
ResponderEliminarBem dito anónimos das 19h51 e 09h16 é pura de verdade, eu passo lá ferias e sei como é.
ResponderEliminarSe o Campus da Justiça em Lisboa foi vendido a um fundo internacional, muito mais fácil serão as ilhas barreira. Limpar o mais depressa possível a custo de tostões, porque o amanhã é incerto. A arte refinada da mafia com a ajuda da ralé invejosa e vingativa, no seu melhor.
ResponderEliminarInteressante o conceito de primeira habitação e a quem se aplica!Uns podem ter casas em terra firme que a da ilha não deixa de ser a 1ª habitação mas para outros não, cruzes canhoto; A simples aparência ou sonho, a denúncia sem fundamento de um qualquer crápula obriga que a casa onde vive na ilha seja considerada de 2ª e como tal demolida. Para uns 1ª Habitação ( podendo haver mais), para outros Única e exclusiva Habitação ( não podendo existir, além dela,nada de nada que se configure como tal). Se a mafia assim o entende, avance a máquina programada.
ResponderEliminarQuem prefere que a sua terra seja ocupada,vendida, colonizada por apátridas não pode dizer que é português, algarvio, olhanense ou então não passa de ralé traidora que sempre a houve como Camões referiu. Sempre e mais uma vez a máfia contou com a ajuda voluntária de vasconcelos.
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