Em declarações à Agência Lusa, Sebastião Braz Teixeira, simultaneamente presidente da ARH, Serviços Desconcentrados da Agência Portuguesa do Ambiente e da Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa, vem responder às criticas da presidente da Associação de Moradores da Culatra, metendo a cabeça onde devia ter os pés, tal como se infere do texto de http://www.avozdoalgarve.pt/detalhe.php?id=18029.
O Plano de dragagens da Polis não serviu para nada a não ser para dar dinheiro a ganhar a alguém, como já vai sendo hábito nas intervenções das entidades publicas.
Todos tiveram oportunidade de ver, e nós aqui denunciámos na altura, que os dragados, contaminados diga-se, junto ao Cais Neves Pires foram utilizados no enchimento da Praia do Farol, conjuntamente com outros do delta de vazante da Barra da Armona.
Também na altura denunciávamos que este Plano de dragagens, apenas tinha como objectivo a navegabilidade dos canais principais e nunca porque sentissem a necessidade de reforço do cordão dunar. Pelo contrário, e apesar da intervenção, a Praia do Farol, passado muito pouco tempo, voltou à situação anterior à chamada recarga de areias. No fundo o que as entidades publicas desejam, a começar pelo governo socialista, é que o mar se encarregue de fazer aquilo que de outra forma terá de ser feito pela maquinaria pesada, o camartelo demolidor, pela simples razão de que assim não ficarão com o ónus das demolições que preparam.
Apenas num aspecto, o Sebastião tem razão; é que se não tivessem reforçado a Praia do Farol, muito provavelmente, hoje não teríamos o elemento que lhe dá o nome, o próprio Farol.
Entram e saem governos mas nenhum apresenta uma política de defesa e combate à erosão costeira, da mesma forma que nenhum assume a sua quota de responsabilidade neste problema.
A verdade, é que as grandes fontes de alimentação das praias eram os rios selvagens que deixavam passar os sedimentos para a linha de costa, mas que a construção de barragens impediu. Os beneficiários da exploração das barragens, deveriam estar obrigados ao pagamento de medidas compensatórias, nomeadamente pagando a construção de recifes artificiais multi-funcionais, com o objectivo de mitigar os efeitos da quebra de fornecimento dos sedimentos à costa portuguesa. Não seria do erário publico, isto é do orçamento geral do estado, mas sim das empresas, como a agora chinesa EDP, na medida em que são elas a colher os benefícios das barragens.
Monitorizações efectuadas em praias onde, pelas mesmas razões, se viram obrigados a recorrer aos recifes artificiais multi-funcionais, as praias cresceram em média à razão de 2,6 a 7,4 metros por ano, segundo dados publicados em revista da especialidade.
Aliás, Valentina Calixto, na altura presidente da ARH e da Polis, admitiu que o recurso aos recifes artificiais seria uma solução a ponderar, mas tal só ser´possivel, no dia em que correrem com os moradores das ilhas barreira e em seu lugar forem apresentados grandiosos projectos de investimento, vulgo resorts.
Não alimentem ilusões e continuem a lutar, porque tudo indica, as demolições são mesmo para avançar.
REVOLTEM-SE, PORRA!
Fico muito preocupado ao ler que o Sr. Sebastião Braz Teixeira diz:" que o transporte natural de areia no Algarve é feito de Poente para nascente".Na sessão publica reali-
ResponderEliminarzada no hotel EVA em Faro, há alguns anos, relizada pelos melhores técnicos nacionais
sobre a matéria foi dito:"Da barra Faro/olhão para leste as areias são arrastadas de
poente para nascente" "Da dita barra para poente não foi feito qualquer trabalho e por tal motivo desconheciam a deslocação dessas areias. Contudo toda a gente sabe que
o forte levante e a forte corrente de aguas retira as areias das praias e espalha pela
zona oceanica e assim ao longo dos anos a prais de Faro foi ficando mais estreita. Mas
houve um periodo em que não se verificou que foi quando a Barrinha esteve aberta e a
areia colocada para fora da barrinha direito a sodoeste impediu durante alguns anos o efeito do levante e a destruidora acção das suas correntes.
Mas também temos que confirmar que a barra Faro/olhão nunca foi colmatada por efei-
tos da deslocação das areias de poente para nascente e isto basta.
A MAFIA que criou e domina o centrão vai continuar até conseguir concretizar o seu objectivo: afastar o "pulguedo" para poder concretizar os seus projectos que lhe irão dar milhões de lucro, tudo feito sob a capa da "renaturalização", do "interesse público", da "legalidade democrática"..., argumentos protegidos/impunes a qualquer discussão num regime em que "O povo é quem mais ordena". À Botas, Botas! O bandido eras tu? Comparado com esta canalha, tás perdoado pá.
ResponderEliminarA população tem o direito de ser informada e os gestores da Ria ou os politicos têm
ResponderEliminara obrigação de informar a população se devido às dragagens no interior da Ria, houve
ou não alteração dos canais - principais, secudário e outros- porque quem se movimenta
neles têm todo o direito de saber a que velocidade podem andar com os seus barcos
motorizados, para que não sejam cometidos tantos erros involuntáriamente por pessoas
que não querem entrar em transgressão para não prejudicarem a Ria.
Porque no te calas, cão de fila? Ao menos uma réstia de decência que significa o silêncio.
ResponderEliminarO camaleão anda a espalhar para as pessoas terem calma e não se manifestarem, pois só as casas junto à ria irão abaixo.
ResponderEliminarO camaleão manhoso aposta no que atrai as moscas. O camaleão manhoso quer passar a ideia de que nos Hangares, Farol, Culatra não se aplica o conceito de 1º e ÚNICO habitáculo ou coisa que a MAFIA possa argumentar como tal. O camaleão manhoso quer passar a ideia que a MAFIA escolherá as moscas a matar. Provavelmente a técnica do dividir para reinar vai dar a vitória ao camaleão manhoso, tal como já deu noutros lugares. Reconhecidamente as moscas vão sempre ao cheiro do có có armadilha.
ResponderEliminarAo passar a passagem de nivel em direção ao Cais comercial, a cerca de 100 metros da
ResponderEliminarpassagem de nivel, no lado esquerdo podemos ver, na baixa-mar,o esgoto mais perigoso
e destruidor existente na Ria Formosa.Vale a pena irem ver, não fiquem no silencio
para que possam adquirir um pouco mais de conhecimento.Isto é em Faro.
Salazar dizia que o silencio significava a decência da população e todos os que não
ResponderEliminaro fizessem ficariam bem mal. Valeu-nos o 25 de Abril que muita gente não concorda e
não denunciam a brutalidade de coliformes fecais existentes na doca de Olhão e os
esgotos pluviais que continuam a poluir a Ria.Para essa classe já não havia Ria para
que pudessemos falar dela. Mas Deus é grande e vamos ter uma Ria onde todos poderão
gozar das suas belas qualidades turisticas e os profissionais trabalharão em simulta-
neo ganhando aquilo a que têm direito. Os cobardes não quererão que isto venha a acon-
tecer, mas terão que aceitar e é para isso que nos estamos A REVOLTAR .
o lambe cu em defesa do senhor, e à espera de recompensa.
ResponderEliminarpiratas há muitos e menines ainda mais.
Moss, onde estão os "estamos a REVOLTAR"? Procurei,procurei, perguntei por todo o lado até junto dos viciados na bufaria e, nada/zero, ninguém conhece ninguém - tudo calminhe, calminhe. Boato, revolta virtual do tipo poquémon?Só se for alguma coisa ainda muito secreta.
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