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sábado, 22 de abril de 2017

OLHÃO: ASSEMBLEIA MUNICIPAL DIA 27/4. E OS MERCADOS?

Segundo edital publicado no site da Municípi0o de Olhão, no próximo dia 27, quinta feira, vai realizar-se mais uma assembleia municipal,k desconhecendo-se por enquanto a respectiva ordem de trabalhos.
Como é do conhecimento publico, os operadores dos Mercados, apoiados pelos seus clientes, face à aprovação da supressão da circulação automóvel na frente ribeirinha dos Mercados e fim do estacionamento no lado norte da Avenida 5 de Outubro, promoveram uma recolha de assinaturas, cerca de duas mil, enviadas à Mesa da Assembleia Municipal para que integrasse na ordem de trabalhos a discussão sobre o tema, cumprindo os requisitos previstos no Regimento da Assembleia Municipal.
Quanto a esta questão, recordamos que o artigo que permitia levar à inclusão na ordem de trabalhos uma subscrição com 200 assinaturas, foi dos que mais discussão suscitou na Comissão criada para elaboração daquele documento. A razão de tão prolongada discussão, prendeu-se precisamente com o facto dos proponentes terem a obrigação de serem ou não eleitores no concelho, uma vez que muitos terão aqui a sua segunda habitação, embora votem noutros locais, e que por via da imposição de serem eleitores residentes os impedia da participação na vida do concelho.
A Mesa da Assembleia, no todo ou em parte, contactou os principais subscritores, alegando com o facto de muitos dos subscritores não serem aqui residentes, encarregando-se da validação da petição junto das Juntas de Freguesia, no que constitui uma manobra dilatória para atrasar o agendamento da discussão.
Tal não acontece por acaso, uma vez que o próprio vereador do PSD, o mesmo partido que domina a Mesa da Assembleia Municipal, sempre se pronunciou a favor das medidas apresentadas. Isto para dizer que, tanto o PSD como o PS não têm qualquer interesse em discutir o assunto com os operadores dos Mercados e seus apoiantes.
Se atentarmos no Jornal de campanha do Município, edição de Março, podemos ver que o presidente afirma que o Orçamento Participativo é para aplicar até ao final do ano, ou seja que a supressão da circulação automóvel, e com ela o estacionamento, no lado sul dos Mercados é mesmo para avançar.
António Pina já demonstrou que não é uma pessoa confiável, podendo, porque estamos a meia dúzia de meses de um acto eleitoral, adiar a execução do Orçamento Participativo, dizendo que foi sensível aos argumentos apresentados pelos operadores.
E como será depois das eleições? Vai manter a palavra dada aos proponentes da proposta vencedora em sede do Orçamento Participativo, ou pelo contrário vai dar ouvidos aos operadores?
O Pina já demonstrou o quão hábil é na arte de manipular, e se por acaso o Povo de Olhão lhe concedesse uma maioria absoluta no próximo acto eleitoral, não tenhamos duvidas que ele levaria por diante as suas intenções de projecto de Poder pessoal, que passa por correr com os olhanenses da baixa de Olhão, virando-a exclusivamente para fins turísticos.
Por acaso sabemos que o partido dito socialista encomendou uma sondagem a nível regional que lhe dá um crescimento, mas que a nível local, em Olhão, se apresenta em queda, felizmente.
E porque entendemos que este individuo exerce o Poder de uma forma autoritária, prepotente, anti-democrática, e contrária aos interesses da população, aconselhamos o Povo de Olhão a escolher outro candidato, que seja capaz de ouvir primeiro as pessoas na definição das prioridades para depois decidir em conformidade. Continuar com o Pina, é deixar ao critério e interesses pessoais, a definição daquelas prioridades.

6 comentários:

  1. Estejam atentos pois em breve verão o resultado da traição.

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  2. A geringonça PS/PSD a funcionar em favor do fim das praças em Olhão.

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  3. Os gangues da MAFIA unem-se na defesa dos interesses comuns. Sejam felizes.

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  4. Como é possivel permitirem a demolicao do Gremio? cambada de gente sem noçao do que é cultura e historia de uma cidade

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  5. Lendo isso pergunto:Há democracia em Olhão?

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  6. porque razão as actas da Assembleia Municipal de Olhão deixaram de ser publicadas desde 21 de Outubro de 2016?
    Será para não ver o DDT a ofender os cidadãos presentes em várias assembleias municpais?

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