Ainda não passou muito tempo desde que o secretário geral da centtral sindical fantoche UGT veio a terreiro defender a redução das indemnizações. Esta central sindical foi criada pelo partido dito socialista para, com a sua cumplicidade, vender os trabalhadores em sede de concertação social, onde aprovam a exploração desenfreada de quem vende a sua força de trabalho, a escravatura dos tempos modernos. Tal situação encontra paralelo também naquilo que tem sido a luta dos moradores das ilhas barreira, com os socialistas a manipularem descaradamente as associações e a desviar os moradores do único caminho que os podia levar à vitória: a luta!
A manipulação da associações está bem patente no comunicado do SOS Ria Formosa e que pode ser visto em https://www.facebook.com/notes/sos-ria-formosa/apelo-demoli%C3%A7%C3%B5es-n%C3%BAcleo-do-farol/1855732944695290.
A Ria Formosa tem de ser encarada como um todo, tendo em conta os valores em presença, barras naturais, cordão dunar, o sapal, as actividades económicas tradicionais e também a ocupação humana.
Os planos de ordenamento que incidem sobre a Ria Formosa foram objecto de discussão pouco publica com a generalidade das pessoas interessadas, talvez por falta de informação, a não participarem, deixando assim que as entidades publicas tomassem as decisões que põem em causa a vida de milhares de pessoas.
Também o Programa Polis, o instrumento financeiro da execução dos planos de ordenamento, foi objecto de tal discussão e aconteceu quase o mesmo.
Recordemos um pouco do desastre que foram as intervenções do POLIS:
Destruíram a península de Cacela, a pedido, abrindo uma barra no saco de fundo que com o vendaval espraiou para dentro da Ria.
Nas Cabanas de Tavira tiveram que repetir a intervenção, porque a primeira não resultou. Na sequência tentaram impedir os pescadores de atracarem ao cais criado para usufruto turístico.
Em Tavira tiveram de repetir a intervenção na barra porque na primeira meteram agua. Ainda em Tavira, portaram-se como autênticos donos disto tudo, ocupando parte de umas salinas que são propriedade privada.
Na Fuzeta, mais uma vez por encomenda dos socialistas, abriram uma barra onde não deviam com os resultados que estão à vista.
Em Marim fizeram uma intervenção na praia urbana do Pina, com parque de estacionamento, em espaço privado, sem pedir autorização ao proprietário que os meteu em Tribunal.
Nos ilhotes de Olhão demoliram casas e apesar de situarem dentro do perimetro da administração da Câmara Municipal de Olhão, o Pina aplaudiu. porque não era a casa dele e nem sequer se dignou proceder ao realojamento do quem lá vivia!
Depois das demolições na Praia de Faro, seguem-se as dos núcleos do Farol e dos Hangares com inicio marcado para segunda feira.
Pelo meio ficou um desastroso plano de dragagens, com vista única e exclusivamente para permitir a navegabilidade, e a repulsão de areias, muita dela contaminada, na Praia do Farol e que passadas duas semanas já tinham desaparecido.
Um saldo extraordinário!
Quando o SOS Ria Formosa, apela à calma porque a Policia Marítima apenas vai fazer o seu trabalho, esquece que aquela força faz parte do aparelho repressivo do Estado, um Estado que está refém dos grandes interesses económico-financeiros.
E são esses interesses que estão de dentes afiados para tomarem contas das ilhas, existindo projectos e estudos que apontam para a construção de eco-resorts, casas palafiteiras, para substituir as actuais.
Mas os moradores das ilhas barreira na sua maioria apenas estão interessados na salvaguarda da sua casinha quando as prioridades na Ria Formosa são de outra ordem, mas que não interessam ao Poder Político, uma cambada de vendidos.
No inicio da luta dos moradores ainda foi levantada essa questão, mas a partir do momento em que entrou em cena o Pina e o seu partido dito socialista conseguindo manipular a liderança do movimento dos moradores, logo se calaram com essa coisa.
A poluição é o principal problema da Ria Formosa e não é pelo facto de construirem uma nova ETAR que o problema será resolvido. Este tipo de ETAR tem uma vida útil de quinze anos e somente nos primeiros cinco anos apresenta alguma eficácia, para além de que o enorme volume de agua doce num meio salino e confinado como é o da Ria tem sempre impactos negativos para as actividades econ´micas tradicionais e para toda a biodiversidade.
Se ao invés, os moradores tivessem mantido espírito de luta, marcando presença contestatária nas visitas de representes do governo à região e particularmente a Olhão, os resultados poderiam ser outros. Mas foram na conversa do traidor mor, o Pina, e agora vêm lamentar se de que afinal o melhor que conseguiram foram estas demolições.
Continuem de mãos dadas com os socialistas e não lutem, se querem ver onde vão parar todos e aí não serão só estes 47. Mais não se esqueçam que ao abandonar os que agora ficam sem a sua casa, amanhã vão precisar de um apoio que depois não terão.
LUTEM, PORQUE SEM LUTA NÃO HÁ VITÓRIA!
Esta posição do S.O.S. não trás nenhuma novidade e só serve para chamar de Burros e Estúpidos quem acreditou nesta ovelhada.
ResponderEliminarMas alguém estaria convencido que o resultado seria outro?
As movimentações do garotinho Luís Graça só tinham um objectivo era acalmar a populaça e olharem para o Pinoca como elemento grande defensor das habitações.
O Arq. Pacheco como funcionário do estado e militante socialista não terá outro caminho a seguira não ser o fazer cumprir o estabelecido.
Alguns senhores de direito encheram a pança com as providências mas tudo não passa de uma falsa questão,continuem a votar nos traidores que jogam todos á segunda parte.
Sejam felizes
há poucos meses o SOS lançou este comunicado:
ResponderEliminarSOS Ria Formosa
7/3 ·
O Movimento SOS Ria Formosa, vem comunicar que não assumirá qualquer responsabilidade caso a Sociedade POLIS Litoral Ria Formosa decida avançar com maquinaria pesada para destruição de habitações no núcleo do Farol e Hangares na Ilha da Culatra.
O movimento SOS Ria Formosa sempre defendeu o direito dos ilhéus a permanecerem onde sempre estiveram, apresentou propostas nesse sentido. Apresentou um projecto sério que contemplava uma solução digna para todas as partes. Defendemos uma requalificação dos núcleos, defendemos que há demolições a fazer, nomeadamente barracas sem uso habitacional e casas abandonadas ou em degradação, mas também sempre defendemos que nenhuma casa habitada poderia ser demolida, sem que essa habitação fosse reposta noutro local dentro de cada núcleo. Esta sempre foi a posição do Movimento SOS Ria Formosa. Requalificação SIM, demolições sem precaver os direitos dos ilhéus, NÃO.
Até este momento, estas propostas não estão a ser tidas em conta. Avança-se com demolições ao abrigo de um suposto risco, que para além de não existir, vem provocar situações inaceitáveis e injustas. Irão haver casas que serão deixadas em situação de risco, segundo os critérios da Sociedade POLIS, e outras nas mesmas condições que serão demolidas. Isto diz bem do que devemos pensar deste tal critério de risco.
Não contentes com esta operação de curto prazo, continuamos a assistir a um discurso confuso, dúbio e muitas vezes contraditório dos vários intervenientes politicos relacionados com este assunto. Por um lado temos a Assembleia da República a aprovar uma moção que recomenda ao governo o reconhecimento dos núcleos históricos das ilhas barreira e a pedir para que seja revisto o POOC para contemplar esse reconhecimento, mas por outro temos um ministro e uma Sociedade POLIS a reconhecer que o POOC não está sequer pensado para revisão e que não foi iniciado nenhum processo nesse sentido. Ao contrário da recomendação, temos mais uma vez um Ministro a garantir que não está preocupado com a protecção das ilhas barreira e que em vez disso irá aguardar mais uns três anos para que possam avançar mais demolições, pois sem um plano de protecção com certeza que mais habitações irão ficar em Risco no futuro.
É esta a realidade que temos, se é certo que a quantidade de casas a demolir, diminuiu drasticamente entre o que estava planeado pelo anterior governo e este, não é menos verdade que o futuro é mais uma vez incerto e as perspectivas não são nada boas. A estratégia parece ter mudado, não para o fim definitivo das demolições, mas para algo mais lento para não criar tanta contestação, algo que possa enfraquecer os ilhéus, demolindo a prestações.
Se acrescentarmos a isto a não renovação de licenças na parte Poente do Farol, a parte dita legalizada, em que a entidade concessionária, o Porto de Sines, se recusa a fazer passar as licenças aos descendentes directos dos concessionados, fácilmente percebemos o fim que todos os ilhéus vão ter. Podemos ainda informar-vos em primeira mão que o SOS Ria Formosa, está também já na posse da primeira carta para demolição de uma habitação na Ilha da Armona, enviada pela APA Algarve, através do seu presidente Sebastião Braz Teixeira. Não sobrará pedra sobre pedra.
E é por isto que não podemos aceitar uma morte lenta, uma morte anunciada, a politica do agora uns e a seguir outros, até não sobrar nenhum. O estado não desiste de tomar estas paragens. Estamos já um pouco cansados de afirmar e reafirmar que não somos ilegais e que tudo foi feito com o consentimento das entidades que na altura geriam estas paragens. Muito antes da constituição de qualquer parque natural ou de qualquer POOC que nos querem aplicar, mesmo que com retroactividade, algo que nem sequer é permitido pela constituição.
SOS Ria Formosa
ResponderEliminar7/3 ·
O Movimento SOS Ria Formosa, vem comunicar que não assumirá qualquer responsabilidade caso a Sociedade POLIS Litoral Ria Formosa decida avançar com maquinaria pesada para destruição de habitações no núcleo do Farol e Hangares na Ilha da Culatra.
O movimento SOS Ria Formosa sempre defendeu o direito dos ilhéus a permanecerem onde sempre estiveram, apresentou propostas nesse sentido. Apresentou um projecto sério que contemplava uma solução digna para todas as partes. Defendemos uma requalificação dos núcleos, defendemos que há demolições a fazer, nomeadamente barracas sem uso habitacional e casas abandonadas ou em degradação, mas também sempre defendemos que nenhuma casa habitada poderia ser demolida, sem que essa habitação fosse reposta noutro local dentro de cada núcleo. Esta sempre foi a posição do Movimento SOS Ria Formosa. Requalificação SIM, demolições sem precaver os direitos dos ilhéus, NÃO.
Não tenhamos a menor dúvida: a MAFIA quer eliminar todos os ilhéus, ponto final. A forma de o fazer vai sendo ajustada em cada etapa por actores diferentes. Umas vezes mais bruta outras mais suave, conforme a reacção. Vai ser um longo caminho de luta, de resistência. Quem desistir, pode-se considerar morto.
ResponderEliminarO Zé teve um acidente e ficou sem um braço, teve sorte!
ResponderEliminarO Zé teve um acidente e ficou sem os dois braços, teve sorte!
O Zé teve um acidente ficou sem os braços e ficou cego, teve sorte!
O Zé teve uma acidente ficou sem os braços sem as pernas ficou cego mas está vivo!
Boa sorte teve este ZÉ!
Na passada assembleia municipal de faro em que o assunto foi falado só foram apoiados os que falaram e votaram a favor da manutenção os outros do contra foram assobiados,
Agora o SOS Ris Formosa calmamente com ordens dadas pelo camarada Luís Graça acaba por aceitar a situação.
Nessa assembleia ouve gritos da nossa malta que só por cima do cadáver deles é que as casas iriam abaixo deviam vir a público denunciar aqueles que os enganaram!
Sejam felizes.
Demolir as casas dos pés descalços na Ilha do Farol com a traição do PS e da Joana do Arco mais o ferreirinha e o julinhe e toda a corja xuxa a dizer que não se deve ir contra as demolições pois não é a casa deles que vai ser demolida., e O Litoral do Algarve a saque.
ResponderEliminarO Macaco do Pina a rir e a dizer ai minhas ricas casinhas, pois consegue manipular tudo e todos com a ajuda dos aventais..
entao os senhores do ICN estao tao preocupados com as caixas que os viveiristas tem a fazer de barreira para proteger os viveiros das ondas causadas pelos barcos, mas com os esgotos nao se preocupam, nunca vi um relatorio a dizer que o peixe e marisco da ria tinha excesso de plastico mas sim excesso de fezes. mas ja que estao tao preocupados com as caixas e diz que a lei é para cumprir e os viveiristas vao mesmo ter que desproteger os seus viveiros nao podendo ter nada a travar as areias começando os terrenos a fecar cheios de dunas e zonas onde nao da para produzir, entao porque nao controlar a velocidade dos barcos? pois dentro da ria tambem ha limite de velocidade,de 25 e 15 nós depende se é canal secundario ou nao.
ResponderEliminaresta aqui a lei que diz isso
http://publicos.pt/documento/id489528/resolucao-do-conselho-de-ministros-78/2009
A MAFIA não trai. A MAFIA é coerente com os seus objectivos. Uma vez, outra,outra... milhares dão o poder à MAFIA e tempos depois bradam traição. Traição para a estupidez que continua a legitimar canalha. Sejam felizes.
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