Páginas

quarta-feira, 5 de abril de 2017

RIA FORMOSA: MINISTRO IMORAL, DIVISOR E DEMOLIDOR!

Nos post anteriores já desvendámos algumas coisinhas sobre a teia de cumplicidades do actual ministro do ambiente, mas continuamos a trazer à luz mais pormenores.
Assim a empresa do ministro, a Matos, Fonseca e Associados, celebrou contratos com o estado ou com organismos e empresas do estado, o que vem a dar no mesmo, já depois de ter tomado posse como ministro.
Não se pense que à qualquer ilegalidade nisto porque basta-lhe ter renunciado aos órgãos sociais da empresa para que o possa fazer. Mas não deixa de ser completamente imoral, que a empresa de um governante celebre contratos com empresas por ele tuteladas. No fim de contas, o lucro proporcionado pela empresa vai chegar-lhe às mãos. 
Um desses contratos foi celebrado com a Polis Litoral da Ria Formosa, ainda este ano, mais precisamente em quatro de Janeiro de 2017, como se pode  ver em http://www.base.gov.pt/Base/pt/ResultadosPesquisa?type=contratos&query=texto%3D507933460%26tipo%3D0%26tipocontrato%3D0%26cpv%3D%26numeroanuncio%3D%26aqinfo%3D%26adjudicante%3D%26adjudicataria%3D%26desdeprecocontrato_false%3D%26desdeprecocontrato%3D%26ateprecocontrato_false%3D%26ateprecocontrato%3D%26desdedatacontrato%3D%26atedatacontrato%3D%26desdedatapublicacao%3D%26atedatapublicacao%3D%26desdeprazoexecucao%3D%26ateprazoexecucao%3D%26desdedatafecho%3D%26atedatafecho%3D%26desdeprecoefectivo_false%3D%26desdeprecoefectivo%3D%26ateprecoefectivo_false%3D%26ateprecoefectivo%3D%26pais%3D0%26distrito%3D0%26concelho%3D0 .Mas que diz esse, outros foram celebrados já depois de ter tomado posse.
Só não é ilegal porque a màfia politica, os partidos do arco da governação, produzem leis para se resguardarem de tudo e mais alguma coisa. Eles têm o Poder de decidir o que, como e quando podem ter este tipo de iniciativas, protegendo-se uns aos outros.
Foi este ministro quem começou, ainda em fase de estudos a planear a divisão dos moradores das ilhas da Ria Formosa, criando zonas legais e ilegais, primeira e segunda habitação, espaços a renaturalizar e espaços a requalificar, mas tudo muito mal definido, deixando a porta aberta para decisões a bel prazer.
Mas foi também este ministro que inventou um novo conceito de risco porque até aí, o risco previsto era o de galgamentos oceânicos, ou s4eja de fora para dentro da Ria. Descobriu então que havia uma faixa de risco dentro da Ria, omitindo que foram as intervenções da Polis que puseram em risco as casas, se é que estão mesmo. E foi com base nesse critério de risco que alinhavou uma nova divisão par as demolições.
De manhã, iam as que ficavam numa faixa de quarenta metros, de tarde iriam as que ficavam do lado nascente e só à noite iriam as restantes.
Esta estratégia divisionista caiu como mel na sopa, protegendo as casas de alguns, mas demolindo as dos outros, partindo do principio que enquanto for a do vizinho e não for a minha, está tudo certo. Este cenário começou a ser desenhado em plena campanha eleitoral, num almoço em Lagoa, quando o Pina foi encostado à parede pelo José Apolinário e que contou desde logo com a cumplicidade de Luís Graça.
Nesta estratégia embarcaram alguns moradores, indo de encontro às ideias do Pina. Afinal não passava de um mal menor, diziam alguns, enquanto o Pina defendia a necessidade de haver demolições, apontando o dedo aos"radicais" que contestavam qualquer demolição.
Mas há coisas muito mal explicadas no meio disto tudo. É que representantes dos moradores, numa assembleia realizada no auditório da Praceta Agadir, elogiaram e agradeceram a intervenção dos demolidores socialistas, omitindo o papel dos restantes partidos. E como se isso não bastasse o recente comunicado do SOS Ria Formosa afina pelo mesmo diapasão, embora saibam que nas ilhas há simpatizantes de todas as forças políticas. Então porque bajular uns e omitir a intervenção dos outros? Os bajulados estão no Poder e têm a possibilidade de resolver o problema de tal forma que em Outubro passado alteraram o POOC mas não mexeram naquilo que é essencial. Será que algum acredita que, depois da tomada da posse administrativa, as casas serão devolvidas às pessoas? Não brinquem com isto!
A Associação de Moradores da Culatra agradeceu a todos, da direita à esquerda, os que apoiaram a sua luta, enquanto o SOS Ria Formosa, vesgo, só aprecia um dos intervenientes. Então porque os convidam a ir à ilha e lhes pedem reuniões?
O tempo mostrará de que lado está a razão e a liderança do SOS, ainda que em surdina, começa a ser contestada, por andar sempre a reboque do Pina, o tal que defende a necessidade de demolições.

6 comentários:

  1. Em tempos circulou em Olhão uma Carta Aberta ao Presidente da Concelhia de Faro do Partido Socialista e como diz o povo “zangam-se as comadres descobrem-se as verdades”
    Na altura procuravam-se fazer os arranjos para as listas dos candidatos á assembleia da república pelo Algarve.
    Dizia a mesma dirigida ao senhor Luís Graça hoje muito referenciado na defesa das ilhas quase se pode chamar um S.O.S. o seguinte:
    (…) Demonstraste uma deslealdade a toda a prova, violaste princípios e valores apenas para conseguires um lugar na lista de candidatos a deputado (…)
    (…) Usaste de una forma que considero ignóbil camaradas, que até ao fim se mostraram sempre solidários contigo (…)
    (…) Como pode o eleitorado confiar em alguém que atraiçoa assim os próprios camaradas (…)
    Será de supor que os residentes que acreditam neste profissional da política não circulam nas hostes do PS de Olhão.
    Não esquecer que o senhor António Eusébio também é mencionado nesta carta pelas mesmas razões.
    Sejam felizes!

    ResponderEliminar
  2. Felizmente o SOS Ria Formosa tem a estratégia muito bem delineada e não se deixa levar nem influenciar por ninguém, nem os que estão no poder, nem os que estão na oposição e muito menos por radicais que a única coisa que sabem fazer é dizer mal de tudo e todos.

    ResponderEliminar
  3. Moce, assassinaram uma monarquia com oitocentos anos, que deu mundos ao mundo para que à sombra da sua glória fosse imposta uma configuração de república que se transformou em muito numa pestilencial cloaca onde ratazanas mafiosas fazem, põe e dispõem leis e práticas. Que ética, que moral, que exemplo republicano?

    ResponderEliminar
  4. sabem o que tem graça é implicarem com os viveiristas por terem as caixas plasticas a proteger os viveiros das ondas causadas pelo excesso de barcos e de velocidade na ria , e depois permitiram a doca pesca colocar proteccoes na doca em pneus e tubos de borracha reciclada, permitirem os esgotos directos, permitirem na ilha do farol ao lado da ponte do lixo, terem feito uma barreira coberta de pneus, Ai os pneus ja nao puluem so poluem no viveiro do Ze pé descalço, o plastico das caixas faz mal, mas o pontao flutuante na ranpa do estaleiro ja nao faz? aquilo deve ser feito de que? como sempre querem é correr om o ZE para mais tarde os franceses apostarem em forte e secalhar ainda arranjam o negocio do ano fornecer algo que se possa usar como barreira pois basta a APA e o parque dizerem so se pode usar este mateial x ou y com este certificado e no dia seguinte um Primo lanca no mercado o unico produto certificado, se preocupem com os esgotos e deixem as pessoas trabalhar pois as analises que fexaram o marisco sao devido á ecoli e californes fecais ou seja merda humana do esgoto nunca vi fecharem o marisco por poluicao de plastico ou borracha. mas sim de merda a Zona 3 esta fechada porque? deve ter encontrado uma ameijoa com 4 pneus e e excesso de caixas na bagagem, ridiculo acabem é com os esgotos.
    tenho viveiro na zona 3 pois ate que a saia uma nova alteracao nao posso trabalhar estou proibido porque os senhores do ambiente dizem que o ano passado as ameijoas tinham excesso de merda ou seja nao posso trabalhar porque as ameijoas que ja foram comidas nao estavam boas mesmo que as actuais estejam boas nao importa, , mas ridiculo é que nao tenho desemprego pois a seguranca social me diz que nao sou desempregado pois tenho actividade aberta. nem me dao alternativa, mas todos meses tenho de pagar a segurança social.

    ResponderEliminar
  5. Em regra os profissionais não têm causas a defender mas atitudes a tomar que permitam a sua ascensão ao mais alto nível. Todos os outros são ou não são apoios de subida.Quanto mais alto mais caro se fazem pagar pelas decisões que tomam, quantas vezes eles próprios a parte mais interessada.Acordem com o cheiro a podre e sejam felizes.

    ResponderEliminar