No passado fim-de- semana, o presidente da câmara, integrou a comitiva presidencial e do Costa que se deslocou ao Brasil para as comemorações do Dia das Comunidades. As imagens televisivas passadas do evento mostram o Pina e segundo secretário da Assembleia municipal, eleito pelo PSD, juntos ao Costa, não porque este ultimo se tivesse mudado de armas e bagagens para o partido dito socialista, mas mal se percebendo porque integrou a comitiva e quem o terá convidado.
De qualquer das formas, fica-nos uma imagem de promiscuidade entre representantes de partidos tão distintos, que nos deixam a pensar que negócios haverá por detrás.
Sabe-se que em 2008 foi proposto pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro a celebração de um protocolo de geminação com Olhão e que resultou de uma iniciativa da APOS que ali se deslocara no âmbito das comemorações dos 200 anos da elevação de Olhão a Vila.
Sabemos também que em Novembro passado, a Câmara do Rio mandou um ultimato à Câmara de Olhão, questionando-a sobre o real interesse no processo de geminação, e que esta terá respondido de forma afirmativa. Apesar de já se terem passado seis meses, volta tudo à estaca zero.
Mas sabe-se ainda, que no próximo dia 16, Dia de Olhão, a ministra do mar, mais uma vez em socorro do Pina, se desloca a esta cidade, desconhecendo-se se vem inaugurar mais uma vez o Porto de Recreio, ou se para assinar o contrato de concessão da exploração do Porto de Recreio, com o consorcio ganhador, e no qual se integra o dito segunda secretário da Assembleia municipal.
E porque sabemos que, por mais negas que deem, a intenção é mesmo alargar o Porto de Recreio até ao Cais T, expulsando os pescadores da pequena pesca artesanal do Porto de Abrigo, é com naturalidade que a integração do deputado municipal na comitiva, tenha tido como objectivo, sensibilizar o Costa para as intenções, tendo em vista a criação do tal "segundo hotel de 5 estrelas" tão propagandeado pelo Pina, com o argumento falacioso do investimento privado.
O alargamento em vista, é um claro ataque à pequena pesca artesanal, que se verá assim relegada para o interior do Porto de Pesca que não tem o mínimo de condições para receber este tipo de embarcações;mas é também uma ataque a todos os olhanenses na medida em que nos vão entaipar a vista para a Ria com os mastros dos veleiros ali estacionados.
Desde logo, e mais uma vez chamamos a atenção para as possíveis consequências daquilo que nos propõem. Uma Marina tem de ter um conjunto de serviços que logicamente serão criados, mas também os Jardins serão afectados, sofrendo alterações que entram em conflito com as Zonas de Protecção e Especial de Protecção dos Mercados; por outro lado, os Mercados ficarão na zona central da Marina e qualquer pessoa compreenderá a sua importância para uma certa actividade económica que conflitua com a génese da criação dos Mercados e que é afinal o maior cartaz turístico da cidade.
Que a ganancia de certas pessoas, os seus interesses pessoais se sobreponham aos interesses de um população não espanta, mas que a promiscuidade de um Poder político que se diz com as pessoas, com determinados sectores da sociedade, é por demais evidente que, só a ignorância dessas pessoas, permite que se mantenham no exercício daquele Poder.
Olhão precisa de uma mudança profunda de políticas em que a prioridade seja efectivamente o bem estar social e não o enriquecimento de meia dúzia de gananciosos. Acautelem-se os olhanenses que aquilo que vamos ter em Outubro, poderá determinar a continuação ou a mudança de paradigma. Não basta dizer que vamos fazer política com as pessoas, mas fazê-lo.
FIM ÀS NEGOCIATAS COM O QUE É PUBLICO!
PELA QUEDA DO PINA!
REVOLTEM-SE PORRA!
Todas estas chamadas de atenção servem muito pouco.
ResponderEliminarA lacaiada gosta de beber e comer com o poder não tenhamos dúvidas basta passar por Olhão e comentar com algumas pessoas a gestão do António Pina e a conversa é sempre a mesma "não é tão mau como parece" perante gentalha desta o palco está montado e as promessas estão lançadas.
Que diferença entre o caciquismo fascista e o caciquismo mafioso? Um foi imposto por uma ditadura e o outro legitimado livremente por um sistema a que chamam democracia. Quando teremos política do povo,com o povo, para o povo? Sejam Felizes.
ResponderEliminarGentalha que apoia bandidos ou bandidagem disfarçada.
ResponderEliminarO facto de ter estado no Brasil o Pina, e o segundo secretário da Mesa da Assembleia Municipal, não significa mais do que aquilo que está em curso, que é o PSD e o CDS virem a apoiar o Pina nas próximas eleições autárquicas. O Presidente da Republica só se pode ausentar do País depois de ter sido aprovada a sua saída pela assembleia da republica. Se a Assembleia Municipal está para o executivo camarário, como a assembleia da republica está para o governo, não se percebe porque é que não acontece com as saídas do país do Pina e companhia. Já agora estes senhores viajaram à custa de quem? Do seu bolso? Não acredito. Quanto terá custado ao erário publico esta passeata? É fartar vilanagem.
ResponderEliminarPor muito que vocês denunciem a promiscuidade política, por muito que falem do bem-estar do povo de Olhão e da defesa dos seus interesses,o que é certo é que esses políticos corruptos e sujos só estão lá porque os olhanenses estão cag... para si próprios e nem sequer se dão ao trabalho de ir lá votar para tentar mudar as quem está no poleiro. Sim, porque quem vota são os que dependem dessas fações políticas e mais uns quantos que não desistem de lutar. Se o povo de Olhão estivesse mesmo preocupado em cuidar de si, caía nas mesas de voto em peso e fazia a diferença.
ResponderEliminarVOTEM PORRA! Não deixem que as panelinhas se mantenham.
Nenhuma surpresa: os diferentes clãs da MAFIA unem-se na defesa do interesse comum.
ResponderEliminarPara Olhão, para Portugal. Se o povo estivesse mesmo preocupado em cuidar de si, nunca mais deixaria que os clãs, as clientelas mafiosas ficassem com esse encargo tão apetecível pelo lucro criminoso que gera. Olhai para a Islândia que em Portugal é tabu, que o sistema mafioso tenta esconder o mais possível. Na Islândia é o povo quem mais ordena. Na Islândia a MAFIA tem tolerância zero. Na Islândia a MAFIA é presa, bem presa.
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