Em primeiro lugar para referir que estava no Facebook quando de repente me dá erro e diz que não está acessível, pelo que apelamos aos nossos leitores que não tenham esse problema em ajudar publicando o link para este texto naquela pagina da web.
Nos últimos tempos, temos vindo a ser bastante criticados pela nossa postura anti-Pina, por parte de algumas pessoas que não capazes de pensar pela sua própria cabeça, desconhecedores que há outras formas de estar na política.
Uma frase transversal a todo o leque partidário diz que as políticas publicas devem fazer-se para as pessoas e com as pessoas. Como é do conhecimento geral, este principio nunca é aplicado pelos nosso políticos, que uma vez eleitos se estão borrifando para quem neles votou, com o argumento de que a sua legitimidade vem de um resultado eleitoral. Por outras palavras, esta canalha promete e promete, mas depois de eleitos não querem prestar contas em quem em si confiou.
Ao longo dos anos, com a colaboração da comunicação social, tem vindo a ser transmitida a ideia de que tudo se resume à economia, ou seja, à ditadura dos números.
São as pessoas que fazem a economia e não o contrário, mas para que as pessoas possam alimentar essa economia, é preciso que as pessoas tenham capacidade de consumo, ou seja, rendimentos que de há muitos anos a esta parte têm vindo a diminuir.
Olhão é um concelho onde um pouco mais de metade da população, vive abaixo do limiar de pobreza, a que se acrescentarmos os desempregados e os jovens recenseados mas fora da idade para integrar o mundo do trabalho, não se vislumbrando que desta forma se consiga o desenvolvimento sustentado pelo consumo da população residente.
Assim, recorre-se ao turismo, nacional e estrangeiro, para proporcionar alguma actividade económica que no caso de Olhão se cinge à 5 de Outubro.
Apostar neste tipo de desenvolvimento, é o mesmo que estar a dizer que alimentamos os bolsos de meia dúzia de empresários, durante a época alta, com recurso a trabalhadores mal pagos quando não estagiários,mas durante a época baixa, ficam ás moscas.
Desta situação podemos dizer que o Poder Central e Local, têm vindo a promover uma actividade económica baseada na quantidade de pessoas, que não na qualidade de vida da população residente e que deveria ser a principal preocupação de um presidente que diz defender o seu Povo.
A Ria Formosa, desde a fundação da cidade, tem sido o principal sustento da população olhanense, constituindo a sua fonte de rendimento e alimento.
Segundo o boletim de Maio de 2001do então IPIMAR, do qual reproduzimos a ultima pagina, pode ver-se que era possível produzir-se de dois a três quilos de ameijoa +por metro quadrado. A área de produção de bivalves é de 4.500.000 de metros quadrados, pelo que seria possível colher-se cerca de 9 mil toneladas de ameijoa, o que tendo em conta o preço de mercado, poderia criar cerca de 90 milhões de euros de mais valias, locais. Este era um dinheiro que ficava integralmente no concelho, algo que hoje é completamente impossível, fruto da poluição mas também de conflitos de espécies, com as mais fortes a prevalecerem sobre as mais fracas.
Actualmente estamos a assistir à produção exagerada de ostras, sem que tivesse sido feito qualquer estudo sobre a capacidade de carga da produção daquela espécie e menos ainda de uma produção combinada.
Tendo em conta os valores de mercado, seria necessário a produção de dez quilos de ostra para se obter o mesmo rendimento, ou seja, uma densidade superior à atribuída à ameijoa, sem ter em conta a existência daquela, sendo que neste momento alguns produtores já se queixam que o excesso de ostras atrasa o desenvolvimento normal da ameijoa, consumindo o oxigénio e alimento presentes na agua.
Para esta produção excessiva de ostras, os viveiros têm vindo a mudar de mãos, passando muitos deles dos portugueses, vencidos pelo cansaço, para os franceses, não havendo controlo fito-sanitário na entrada de ostra de semente, algumas portadoras do vírus do herpes.
Então enfrentamos um problema ambiental grave que põe em conflito espécies autóctones com espécies exóticas, o que seria inadmissível num Parque Natural, se houvesse quem de facto defendesse a Ria Formosa. E como se isso não bastasse, as mais valias resultantes desta nova actividade, nem ficam no concelho, regressando a França, o País de origem da ostra de semente, que aqui vem fazer a engorda.
Obviamente que temos de estar contra este tipo de situações que retiram ao olhanenses a sua principal fonte de sustento, entregando-a de mão beijada ao elemento estranho. Como pode Olhão desenvolver-se se é o próprio presidente da autarquia a promover esta chaga social, ocupando ilegalmente terrenos para o exercício de uma actividade que vem degradar ainda mais as condições dos produtores de ameijoa?
FORA COM O PINA!
Muito bem escrito as pessoas precisam de saber estas e outras verdades. Quando a tal ostra se espalhar sendo que nao é uma especie natural irá aniquilar as outras especies de moliscultura. Quem vive disto sabe que o marisco da ria formosa esta a morrer, mas esta ostra é mais , bastante mais resistente , e a espécie prevalece. Depois? Depois acabou se! Nao podemos olhar a ria daqui a 2 anos. Temos de olhar a ria ha 10 anos atras e 10 anos ou mais para a frente! O turismo sustenta o algarve no verão...a ria sustenta o algarve o ano todo!
ResponderEliminarcomo é possivel ser autorizado o uso de um bate estacas em plena area urbana, pondo em causa nao so o bem estar da populacao, como o dia dia incomodandao com o barulho e vibracoes causadas, e para nao falar na micro degradacao dos imoveis do espaco envolvente, sei que devido as caracteristicas do terreno as fundacoes nao podiam ser feitas in loco no metodo normal entao podiam recorrer a outros metodos como o uso de camisas mas claro optaram pelo mais barato que é com bate estacas e que se lixe o povo pois quem manda fazer isto nao vive na cidade, agora imaginem o que é trabalhar todas as noites e depois passar o dia a ouvir pancadas que se ouve a km de distancia a um ritmo de 2 por segundo.
ResponderEliminara CMO ao ver o caderno de encargos poderia dizer - atencao estamos em espaco urbano com predios a 30 metros das zonas a estacar optem por outro metodo.
me refiro a obra na antiga fabrica pacheco é mais um supermercado que ali vai nascer.
A CMO não quer saber dos prejuizos do próximo.O Pina é para o lado que ele dorme melhor.Já aqui referi,que em Maio do ano passado a minha casa inserida na Urb.Qta.das Âncoras teve e continua a ter[porque a Câmara não assume a divida)um prejuízo de 10.224€ devido á utilizacão dum rolo compressor de 2 toneladas,junto à empena da mesma.
EliminarNunca fizeram estudo do terreno,nem qualquer projecto de apreciação para os moradores,foi meia bola e força doa a quem doer.
O Pina que já aqui morou,paredes meias com o Luciano de Jesus,sabia perfeitamente que no caderno de encargos dele dizia o mesmo que no meu e deveria ter acautelado futuros danos.
A Dra.Esmeralda Ramires que aqui também mora,promoveu-se à conta desta obra para chegar à Concelhia.Como presidente da Associação de Moradores desta Urbanização,ela gosta é de promover festas e nunca chegou ao pé de mim para indagar o que se passa.Mas infelizmente é assim.Presunção e água benta,cada um toma a que quer e fica mal contactar com o zé povinho como a mãe Pina nos rotula a todos porque não vivemos de tachos como eles,mas sim do trabalho uma vida inteira.T.N.
Cara T.N., não lhe invejo a vizinhança mas elogio a coragem de expôr em público os danos que esta gentinha micro-poderosa lhe provoca/provocou na esfera individual. Mais gente houvesse para ajudar a denunciar a falta de carácter de que padecem! Ele e os dele que continuem a aterrorizar quem lhes causa ondas, Outubro está a chegar, acaba-se a mama e vão passar à mó de baixo, vão sim!!!
Eliminarturismo arrasa tudo ,as proximas geraçoes vao ter de viver em casas sociais ou como aconteceu noutros lados ir viver para a serra.vao inflacionar os preço das casas e só quem pode pagar sao os estrangeiros ou ricos
ResponderEliminarQuem vive o ano inteiro na cidade é que sustenta isto, com impostos, taxas e licenças. A Cmo só tem que investir na cidade para os olhanenses, população e não como o faz agora só para alguns privados. Com as infraestruturas, estradas, jardins, canalizações, escolas, centro de saúde e tudo o mais a cair aos pedaços e preocupa-se em inaugurar dog parks, mas não seria parque para cães?Falamos inglês ou português? Quem tem que lucrar com uma cidade limpa, acessível e bem equipada somos nós e quem nos visitar, e não só alguns. O investimento privado é privado. Miséria, trabalho mal pago, exploração é o que traz a hotelaria e restauração, somos um país de serventes e Olhão vai pelo mesmo caminho. O turismo deve ser sustentável e equilibrado para não romper com as redes sociais,os espaços e infraestruturas de pequenas cidades, como ja vem acontecendo em outra cidades europeias com desagrado das populações. Sobre o fecho da 5 de Outubro,se não vai causar prejuízo nem problemas, porquê que Olhão nos dias do Festival do Marisco se torna um caos e intransitavel e o próprio município fez notícia que após 32h tinha reposto a circulação,como se fosse um grande feito? É porque causa transtorno a todos e ao comércio e restauração também.
ResponderEliminarEle não faz nada que se veja. Moço ó pina é só palavreado. Ma quem é. Caacredita nas tuas aldrabices. Eu não. Quem é que paga essas almoçaradas e jantaradas?? É o ze-povinho ?? E é isto. É a Caca que temos....
ResponderEliminar"Miséria e turismo de mos dadas"! Realmente nunca vi uma cidade como esta em que os miseráveis proliferam nos cafés a fumar cigarro atrás de cigarro, a gastar o dinheiro do subsídio ou do otário que trabalha lá em casa em bicas, minis e raspadinhas e ainda sobra algum para a moçanhada andar com smartphnes, roupa do chinês e comprar haxe para fumar nas esquinas e traseiras dos prédios!Depois há sempre um fadinho ou concerto pimba para assistir na baixa para animar a malta! E temos os turistas residentes e os turistas de passagem. Os primeiros já se inteiraram da realidade local os outros pensam que chegaram a Shangrilá!
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