Se houvesse duvidas quanto às qualidades ditatoriais do Pina, a ressaca das ultimas eleições veio mostrar a forma como ele persegue, não os inimigos, mas alguns que pensam de forma diferente da dele. Não se pense que este tipo de perseguições apenas surgiu depois das eleições, mas uns tempos antes embora as pessoas não quisessem perceber.
Na verdade, o primeiro funcionário da Câmara Municipal de Olhão a ser perseguido a pontos de ser forçado a optar por negociar a saída foi Luís Rocha, fiscal dos Mercados de Olhão, antes funcionário da Federação Socialista do Algarve. Desautorizado por diversas vezes, foi objecto de um processo disciplinar quando fora autor de uma participação contra um operador. Não importa saber quem tinha a razão, mas o resultado da sua participação contrasta com os procedimentos em relação a outros funcionários.
Na altura, os trabalhadores da autarquia, que há muito deviam ter constituído a sua Comissão de Trabalhadores, não foram capazes de manifestar a sua solidariedade com a perseguição que estava a ser feita, quando todos sabiam que o Luís Rocha era membro do secretariado do falso partido socialista e apoiante do então presidente da respectiva concelhia, que tinham divergências quanto às políticas praticadas pelo Pina.
Todos eles foram destituídos de "adversários" para serem promovidos a inimigos.
Logo no inicio do mandato anterior, a direcção do Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Olhão, foi corrida e eleita uma nova direcção, presidida por João Estrela, trabalhador no Museu e bem visto pelos seus colegas de trabalho.
João Estrela pediu uma auditoria à gestão do CCD da Câmara e entregou uma participação no Ministério Publico por indícios de crimes, atitude que o pequeno ditador Pina jamais perdoaria, mas porque não tinha a maioria absoluta na órgão estava condicionado na sua perseguição.
Chegado o Natal passado, como vinha sendo prática corrente de distribuição de um cabaz de Natal aos trabalhadores, pelo CCD, o Pina deu o primeiro passo na sua perseguição ao João Estrela, não concedendo qualquer subsidio ao CCD para ser a Câmara mesmo a distribuir o dito cabaz.
Os trabalhadores que se deviam colocar ao lado do João Estrela ficaram calados e admitiram, aceitaram a intromissão do Pina, sem pensar nas consequências futuras, que o canalha do Pina aproveitou da melhor maneira.
Reforçada a sua posição no órgão de gestão da autarquia, retirou o João Estrela do serviço que executava há anos e mandou-o para Moncarapacho, como continuo de uma Escola, com o prejuízo inerente à deslocação diária.
Outro que foi retirado do contacto dos restantes trabalhadores foi o João Pereira mandado para os bombeiros.
Entretanto sabemos que se instalou o medo, havendo funcionários que deixaram de falar com antigos trabalhadores com receio de alguma perseguição Pin(d)esca.
Os trabalhadores da Câmara Municipal de Olhão têm, perante um quadro destes, de organizar-se o mais depressa possível, criando uma Comissão de Trabalhadores revolucionária que impeça a perseguição política de quem trabalha, apenas por pensarem de forma diferente.
A Liberdade e Democracia foram conquistadas por muitos anos de luta, em condições adversas, de clandestinidade, com a prisão de muitos militantes anti-fascistas. Vão os trabalhadores da Câmara Municipal de Olhão permitir o regresso do fascismo, da ditadura? Calem-se e amanhã serão vocês a pagar demasiado caro o vosso silêncio de agora.
quem sai aos seus não degenera e toda a gente com mais de 70 anos sabe as origens pidesca desse patife agora no poder.
ResponderEliminarExiste um clima de horror, verdadeiramente " PI(n)ESCO" que faz com que os trabalhadores desta autarquia continuem calados, diria melhor, amordaçados, por estes fascistas que manobram os cordelinhos desta autarquia a seu belo prazer!!!!!
ResponderEliminarComo eu gostava que houvesse gente com força e coragem, como houve , nesta mesma câmara em 1974/1975.!!!!!!!
Antes do 25 de abril, vivíamos numa ditadura, mas nunca , nunca, se viveram situações como estas!!!!!
Ainda mais triste, é termos hoje muita gente que sofre em silêncio, sabe-se-la porquê, e em vez de andarem de " cabeça baixa ", as vezes com medo de que alguém amigo, digo mesmo " amigo", lhes fale nestes assuntos!!!!!!
Grande lavagem ao cérebro que devem ter levado!!!!
Já não há gente como nos anos "" de democracia"" onde havia união e força!!!!
Onde estão, camaradas de Abril?????
É revoltante e triste a chantagem que "os donos disto tudo" fazem aos trabalhadores desta autarquias!!!!!
ResponderEliminarQUEM NÃO É POR MIM, É CONTRA MIM, !!!!!
Célebre frase que Salazar dizia nos seus tempos de ditador!!!!!
Pois, nem nesse tempo se assistiam a casos destes!!!!
O abuso de autoridade, é crime!!!!
Como é possível, a seu belo prazer, e desrespeitando o direito ao trabalho de pessoas empenhadas em servir a autarquia dando o seu melhor, e só porque deram a cara por uma coligação independente, foram varridos dos seus postos de trabalho,enclausurados em "quarteis" ou simples contínuos duma escola primária fora da sua área de residência?????
Tempos houve, em que era preciso autorização da câmara, para um funcionário residir fora da sede do concelho!!!!
E agora???? Será que é , pelo menos moralmente, legal mandar um funcionário para longe de sua residência????
Foi castigo, meus amigos!!!!!
Mas os vossos colegas continuam calados, amordaçados, cheios de medo de represália, olhando para as paredes cada vez que cumprimentam um amigo que lhes acena pelas janelas!!!!!
Até quando???
Por favor, unam-se e lutem, não se acobardem, sejam HOMENS E MULHERES com dignidade!!!!
Não foi por acaso que lhe puseram as malas à porta e ele foi a correr pedir ajuda ao papá.
ResponderEliminarInvestiguem e encontrarão mais casos. Até há quem tenha sido despedido e eliminado das listas para a junta por não pertencer à “panelinha”
ResponderEliminarpuseram-se a jeito rua com eles
ResponderEliminarainda a quem mande deles
entretanto há outros que não valem nada e ganham novos tachos, é o caso do esposo de certa senhora que agora é fiscal no mercado!!
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