https://www.msn.com/pt-pt/noticias/meteorologia/ondas-de-12-metros-destroem-restaurantes-em-portim%c3%a3o-e-pousada-em-faro/vi-BBJMP9i?ocid=spartandhp
O ministro do ambiente, João Matos Fernandes, se tivesse vergonha na cara demitia-se, porque tem muitas culpas no cartório do estado do ambiente no nosso País.
O ministro do ambiente, João Matos Fernandes, se tivesse vergonha na cara demitia-se, porque tem muitas culpas no cartório do estado do ambiente no nosso País.
Foi este desastre de ministro que ao serviço de uma empresa, tratou dos estudos prévios para a elaboração do malfadado POOC. Aqui devemos dizer que estes planos de ordenamento são a responsabilidade apenas de um ministro mas de todo um governo, já que são aprovados por Resolução do Conselho de Ministros, no caso ao tempo em que o primeiro ministro era Sócrates.
Este foi o ministro que em relação ao Rio Tejo mostrou não ter preocupação com as empresas poluidoras, mas apenas com a acção daquelas empresas, ou seja despenalizando o crime! Isto já era mais que suficiente para que pedisse a demissão!
Só que o temporal que assolou o País nos últimos dias, veio mais uma vez pôr a nu a ausência de uma política de defesa e combate à erosão costeira, assistindo-se em toda a costa portuguesa, a agua do mar a entrar por casas adentro.
Dirão alguns pretensos defensores do governo que tal só acontece por estarem em zona de risco, isto é próximo do mar. Esquecem porem, as casas já estiveram bem mais longe e que tem sido o mar quem se tem aproximado das casas, precisamente porque não há a tal política de defesa e combate à erosão costeira.
As acções dos (des)governos limitaram-se a repulsar areias para as praias, areias essas que já o mar as levou. Dinheiros públicos jogados fora, sabendo-se antecipadamente que as intervenções não passavam de provisórias. Assim nos mostra a experiência.
O vendaval mostra que se é verdade que possa haver algum risco para a segurança das pessoas, o risco existe sim, mas destruição das praias e das nossas ilhas barreira. Na Ria Formosa, os galgamentos oceânicos são o maior risco, empurrando as areias para o interior da Ria, espraiando-as, tal como aconteceu com a península de Cacela.
O ministro já veio dizer que não pensa fazer qualquer intervenção naquela zona, do mesmo modo que está mais preocupado em destruir/demolir do que em construir. O ministro tem a obrigação de saber que a ciência está em permanente evolução e que hoje (há anos) existem novas técnicas de defesa costeira como os recifes artificiais multi funcionais em sacos de geo-têxteis que não constituem qualquer risco ambiental e se que se necessário depressa seriam retirados. Esta técnica, alem de mais barata, faz com que as manchas de areia da costa cresçam uns metros, naturalmente, sem necessidade de repulsar areias para as praias.
Mas no fundo e apesar do conhecimento que têm, não fazem porque o objectivo é pôr o mar a fazer aquilo que de outra forma criaria muitos anticorpos políticos. Deixar que o mar invada e destrua as casas das pessoas para mais tarde, quando oportuno, no seu lugar construir eco-resorts.
o ministro do ambiente é o responsável político e como tal a sua demissão é uma exigência!
RUA COM O MINISTRO!
As novas titulações do DPM
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