O ano que passou foi profícuo, em matéria de promessas politicas, mas os seus resultados ainda estão por se saber, embora nalguns casos já estejam ultrapassados os prazos previstos.
Uma das promessas, foi a da revisão do Plano Director Municipal, que o Pina já admitiu deixar cair, apostando antes em alterações pontuais e de acordo com as conveniências de certos clientes. Para que fosse por diante a dita revisão, foi contratado o tal professor Pardal, que levou um mandato inteiro a receber do erário publico cerca de três mil euros mensais, agora jogados fora. E três mil euros vezes quarenta e oito meses são só cento e quarenta e quatro mil euros.
Se é verdade que o professor Pardal trabalhou e justificou o dinheiro ganho, já o mesmo não podemos dizer de um pilantra em presidente e câmara que brinca e esbanja o dinheiro extorquido aos munícipes, sabendo que não levaria até ao fim a revisão do PDM.
O pior é que algumas das situações, e também promessas eleitorais, estavam pendentes da revisão do PDM, para que pudessem ser regularizadas.
O alvará de loteamento da Quinta João de Ourém foi declarado nulo por violação do PDM, tendo sido apurada a construção de milhares de metros a mais, mas que a nossa justiça acabou por não encontrar nenhum culpado.
Representando um universo de cerca de duas mil pessoas, o presidente da câmara logo viu ali uma boa oportunidade de ganhar votos suficientes para conseguir a sua reeleição, prometendo regularizar a situação. A verdade é que mais uma vez conseguiu enganar as pessoas, avançando com um plano de pormenor para a zona que já sabia não ter condições para ser aprovado por continuar a violar o PDM.
O Plano de Pormenor Noroeste de Olhão, assim se chama o dito cujo, estava previsto ser aprovado até Março, de acordo com o calendário, mas que o presidente da câmara, fez questão de dizer que contava com a sua aprovação para Outubro passado. Já estamos em Abril e nada se sabe como estão as coisas.
A verdade é que os planos de gestão territorial estão hierarquizados, com subordinação dos planos de grau inferior aos de grau superior, tendo por isso de se conter dentro dos limites destes. Ora se não for feita a revisão do PDM, o Plano de Pormenor Noroeste de Olhão (Quinta João de Ourém) continua a violar o PDM, não podendo por isso ser aprovado.
Mais, o presidente da câmara se estivesse de boa fé para com os moradores da Quinta João de Ourém, teria pedido a suspensão do PDM como forma de aprovar o PPNO. Não o fez porque na realidade não pensava resolver o problema.
Cabe agora aos moradores da Quinta João de Ourém perguntar ao presidente da câmara em que situação se encontra o PPNO, até porque como eles dizem, palavra dada, palavra honrada. Será?
Palavra dada palavra honrada, mas que ganda nóia. Palavra destes filhos da pátria só para fanáticos da parolice, que em verdade são mais que muitos.
ResponderEliminarOs moradores da Quinta João de Ourém não valem nada ou o mesmo dizendo valem ZERO!
ResponderEliminarA pandilha continua a adiar e a populaça continua a acreditar já era tempo para que tomassem uma posição porque em tempo foi apresentado junto do Tribunal de Loulé a posição dos moradores
com alguns gastos para os mesmos e nunca mais agiram sobre o assunto dia 6 de Abril está marcada uma assembleia municipal seria de bom senso que fossem questionar o António Pina.
Sejam felizes
Pergunta:Em que situação se encontra o PPNO?
ResponderEliminarResposta :A Câmara Municipal de Olhão pediu a suspensão da Conferencia Procedimental que estava prevista em Março de 2018 para que pudessem propor alterações ao PPNO!